AS coisas boas chegam com o tempo. As melhores, de repente. ich bin nicht verrueckt, es ist nur, dass ich in einer Welt lebe, wo es sich nicht lohnt, normal, aber anders zu sein.
quinta-feira, dezembro 31, 2009
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Dúvidas
terça-feira, dezembro 22, 2009
Pessoa mega super especial na minha vida
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Crack - por que usá-lo?
O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante sendo tão potente quanto a cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa - bastando um cachimbo, na maioria das vezes improvisado, como lata de alumínio furada por exemplo.
O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência característica (esquelética) ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. O crack inibe a fome, de maneira que os usuários só se alimentam quando não estão sob o efeito narcótico. Além do mais, outro efeito da droga é o excesso de horas sem dormir, e tudo isso pode deixar o viciado facilmente doente.
O usuário de crack torna-se completamente dependente da droga em pouco tempo. Normalmente o viciado, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir aos desconfortos da síndrome de abstinência - depressão, ansiedade e agressividade - comuns a outras drogas estimulantes.
Após o uso, a pessoa passa a se tornar extremamente violenta, agressividade que se manifesta a princípio contra a própria família, desestruturando-a em todos os aspectos, e depois volta-se contra a sociedade em geral. As chances de cura são muito baixas, pois exige a submissão voluntária ao tratamento por parte do dependente, o que é difícil, haja vista que a "fissura", isto é, a vontade de voltar a usar a droga, é grande demais. Além disso, a maioria das famílias de usuários não tem condições financeiras de custear tratamentos em clínicas particulares, ficando à merce do tratamento público de saúde (extremamente falho nessa área) ou de conseguir vagas em clínicas terapêuticas assistenciais, que nem sempre são idôneas. É comum o usuário começar mas abandonar o tratamento. Embora seja tão potente quanto à cocaína, a maior causa de morte entre os usuários são as dívidas com os traficantes.
O uso do crack - e sua potente dependência - frequentemente leva o usuário à prática de delitos, para obter a droga. Os pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas vezes começam em casa. Pode vender tudo o que estiver a disposicao, ficando somente com a roupa do corpo. Se for mulher, não terá o mínimo escrúpulo em se prostituir para sustentar o vício. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la. É bom ressaltar que embora seja uma droga mais barata que a cocaína, o uso do crack acaba sendo mais dispendioso: o efeito da pedra de crack é mais intenso mas passa mais depressa, o que leva ao uso compulsivo de várias pedras, por dia.
Estudos relacionam a entrada do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Na periferia da cidade de São Paulo, jovens prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da AIDS no Brasil.
O efeito social do uso do crack é o mais devastador, entre as drogas normalmente encontradas no Brasil. A droga arruina de tal forma a vida do consumidor do produto que, diz-se, no início as próprias quadrilhas de traficantes do Rio de Janeiro não permitiam a entrada da droga, entretanto recentes reportagens demonstram que atualmente a realidade é bem diversa, e o entorpecente já é o mais comercializado nas favelas cariocas. Atualmente, pode-se dizer que há uma verdadeira "epidemia" de consumo do crack no País, atingindo cidades grandes, médias e pequenas.
Um estudo[3] acompanhou 131 dependentes de crack internados em clínicas de reabilitação, e concluiu que usuários de crack correm risco de morte 8 vezes maior que a população em geral. 18,5% dos pacientes morreram após 5 anos. Destes, cerca de 60% morreram assassinados, 10% morreram de overdose e 30% em decorrência da aids.
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Eu descobri neste último sábado que eu amo o Thiago como eu nunca amei ninguém. E tem mais, eu não preciso que ele fique perto de mim para amá-lo...amo incondicionalmente, sem raivas...
Nada é mesmo por acaso.
Suspicious Minds
Mentes Desconfiadas
We're caught in a trap
Caímos em uma armadilha
I can't walk out
Não posso escapar
Because I love you too much baby
Porque eu te amo demais, meu bem
Why can't you see
Por que você não vê
What you're doing to me
O que está fazendo comigo
When you don't believe a word I say
Quando você não acredita nas palavras que digo
We can't go on together
Não podemos continuar juntos
With suspicious minds (suspicious minds)
Com mentes desconfiadas
And we can't build our dreams
E não podemos construir nossos sonhos
On suspicious minds
Sobre mentes desconfiadas
So, if an old friend I know
Então, se uma velha amiga
Drops by to say hello
Vem dizer olá
Would I still see suspicion in your eyes
Quer que vejá suspeita em seus olhos
Here we go again
Lá vamos nós devolta
Asking where I've been
Perguntando aonde eu fui
You can't see these tears are real
Você não pode ver que as lágrimas são reais
I'm crying (these crying)
Estou Chorando (esta chorando)
We can't go on together
Não podemos continuar juntos
With suspicious minds (suspicious minds)
Com mentes desconfiadas
And we can't build our dreams
E não podemos construir nossos sonhos
On suspicious minds
Sobre mentes desconfiadas
Oh, let our love survive
Oh, deixe nosso amor sobreviver
Or dry the tears from your eyes
Ou seque as lágrimas de seus olhos
Let's don't let a good thing die
Não vamos deixar a boa coisa morrer
When honey, you know
No entanto doçura, você sabe
I've never lied to you
Eu nunca menti pra ocê
Yeah, yeah
Yeah, Yeah
We're caught in a trap
Caímos em uma armadilha
I can't walk out
Não posso escapar
Because I love you too much baby
Porque eu te amo demais, meu bem
Why can't you see
Por que você não vê
What you're doing to me
O que está fazendo comigo
When you don't believe a word I say
Quando você não acredita nas palavras que digo
Don’t you know
Você não sabe
We're caught in a trap
Caímos em uma armadilha
I can't walk out
Não posso escapar
Because I love you too much baby
Porque eu te amo demais, meu bem
Don’t you know
Você não sabe
We're caught in a trap
Caímos em uma armadilha
I can't walk out
Não posso escapar
Because I love you too much baby
Porque eu te amo demais, meu bem
quinta-feira, dezembro 10, 2009
terça-feira, dezembro 08, 2009
Gêmeos,
Seu carisma estará notável e você fascinará pela inspiração e vontade de agir, conseguindo realizar após muito tempo um projeto difícil. Você terá de evitar refletir demais e remoer coisas sobre o comportamento da pessoa amada, aceite os seus limites e terá mais amor e ternura da sua parte.
Frustação
A grande culpa dele existir é o simples fato do TC não ter sequer me ligado ou dado sinal de vida.
Acabei mesmo de chegar à conclusão de que eu não sou importante coisa nenhuma para ele. Tá certo que estando uma semana na cidade, coisa que ele não faz há temos faz com que ele dê atenção aos poucos aos parentes e a todos os problemas de família, mas pelo menos ele podia ter me dito um oi.
Merda, acho que ele tem mesmo alguém mais interessante em SP...mas o que eu faço com a parte do email que ele diz:
Oi.
Quero muito conversar com vc, ficar te olhando nos olhos.
Vou para JF semana que vem. Quero muito te ver.
Eu me distanciei pq não estava muito bem. Tenho consciência disso e quero retomar o caminho mais harmonioso.
Aproximar-me de quem eu deixei se distanciar.
gosto muito de vc.
beijo
Estação de skii na Suécia - fotos from Tobias, my friend
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Contornos
Borboletas
Agora você volta
[refrão]
Percebo que o tempo já não passa
Agora você volta
[refrão]
[refrão]
Sempre voltam
Tinha que ser...
Hexa campeão do brasileirão de 2009 - Flamengo
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Graça
Negócio doce
Cupcake de chocolate – rendimento: 24 unidades
Ingredientes para a massa:
1 xícara (chá) de chocolate em pó
2 xícara (chá) de açúcar
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 ovos
1 xícara (chá) de leite
3/4 de xícara (chá) de óleo
1 colher (sopa) de fermento em pó
Para a cobertura
300 g de chocolate meio amargo
150 g de creme de leite sem soro
Modo de preparo
Para fazer a massa, misture os ingredientes secos em uma tijela grande e os líquidos e os ovos em outra. Junte as duas misturas, mexendo bem com uma colher de pau.
Disponha a massa em forminhas especiais e leve-as ao forno preaquecido a 180ºC. Asse os bolinhos por 10 minutos (para saber se eles já estão prontos, insira um palito de dente na massa — ele deve sair limpo).
Para fazer a ganache, derreta o chocolate e misture-o com o creme de leite até obter uma mistura homogênea. Quando os bolinhos estiverem frios, cubra-os com a ganache e decore-os com confeitos variados.
terça-feira, dezembro 01, 2009
Dezembro...mais uma vez?
O ano passou com uma velocidade de dar medo, hoje é primeiro de dezembro.Mês passado não foi um doce novembro, porém muito molhado. Choveu demais. Agradeço à chuva, sem ela não há vida.
Mês que eu conheci muitos gringos americanos e britânicos que vieram trabalhar numa empresa de latinhas de refrigerantes na cidade de Três Corações e se hospedaram em Juiz de Fora.
Nunca bebi tanto em um Mês quanto no mês de Novembro. Nunca bebi tanto de graça na vida. O bar do Bigode passou a ser minha segunda casa depois do trabalho e a coxinha de lá meu jantar. que delícia de coxinha e não sou apenas eu achar, os gringos amaram e me pediram até para escrever o nome em um guardanapo.
Vi numa reportagem uma vez que os meninos do Jonas Brothres tinham uma babá brasileira que fazia coxinhas para eles, os meninos simplesmente adoram. Daí eu gostar tanto de coxinha: é unânima a opinião de todos que prova: Uma delícia. Preciso comer uma agora, só de falar minha boca enxeu d'água. Ainda não almocei. rs
Não sei o que me espera o mês de Dezembro, em particular é um mês que não tem nada a me acrescentar. Para falar a verdade é um mês muito ruim. Tem Natal. Nunca comemoro Natal. Sempre passo sozinha. É triste eu sei. O que eu sempre quis foi passar esta data com alguém que eu amasse. Já seria um bom Natal. Tenho esperado durante 33 anos. Este não deve ter grandes mudanças.
Dezembro também é um mês de chuva, de provas finais, de despedidas... Quero não ter que me despedir das pessoas neste mês, neste ano. Cansei de ser transição. Aspiro muito por alguém que fique na minha vida.
Há pouco recebi um recado no meu orkut de alguém que eu adoro, amo até. Ele disse que :"Eu agradeço, sim, as coisas que me foram dadas nessa vida.Agradeço ter te conhecido."
Como se vê... Não quero ser referência... só quero um momento eterno de amor, que dure um dia...mas que exista.
Provavelmente não deverei postar muitas coisas neste mês... o que tiver que ser será.
Crédito a Camilla que me enviou por email este texto.
Tenho experimentado apreciar o cheiro de dias felizes, e exercitado a bochecha com sorrisos largos.me despedi da solidão que eu mesma cultivava como uma desculpa de pedir dengo a quem chegasse perto.hoje espero o dengo, assim, aqueles que chegam por acaso e dá aquelas sensações indizíveis que você se pergunta de onde vem?deixei a felicidade bater na porta acompanhada com todos os clichês possíveis.quero cores e texturas para as horas, pra poder rabiscar no calendário um traço no dia que foi e usufruir com ânsia o dia que ainda vem.quero agregar valores que me brotem poesia.tenho gostado mais de mim, e consequentemente dos outros, dessa cidade que me acolhe, dos amigos que têm tempo e dos que não têm tempo.tenho gostado mais ainda dos livros que já li e até dos que não li.e hoje, acordei com aquela vontade de se ser feliz, como quem compra um cata-vento pra se guiar e acaba se deixando levar...
se eu pudesse eu costurava o lugar onde te escondo;
escondia os meus defeitos num buraco ou qualquer canto,e
te amava sem o medo de perder esse encanto.
é tudo tão esparso, alargado feito um pranto.
aperta os meus dedos, que ardem de amor,
esperam o teu toque de quase brotar flor.
desgelo esse medoque deságua sem pavor,
leva a poeira dos espaçose qualquer possível dor.
preenche essa vácuo de puro desamor.
teu lugar é quase um marpra onde penso em fugir.
fecho os olhos para a noite
que ao teu lado pode ser fim
sexta-feira, novembro 27, 2009
O Grande Gatsby - leitura recomendada
Protótipo do self-made man, Gatsby acumula grande fortuna e se torna figura lendária de uma América próspera, embalada pelo ritmo do jazz, as máquinas de Detroit e o cinema de Hollywood. Sua história de ascensão é narrada à distância por Nick Carraway, um convidado assíduo às suas festas. Carraway logo descobre a infelicidade íntima de seu "herói", que cultiva um antigo amor, até hoje mal resolvido, pela mulher de um milionário.
A atmosfera de euforia e vazio que toma conta de O Grande Gatsby é uma das melhores imagens da geração de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), certamente seu melhor intérprete.
Numa enquete feita pela prestigiosa série "Modern Library", o livro foi considerado o segundo melhor romance de língua inglesa do século 20, atrás apenas do Ulisses de James Joyce.
Há várias versões do livro para o cinema, entre as quais a do diretor Jack Clayton, com roteiro de Francis F. Coppola e Robert Redford no papel-título
”O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...” (Mario Quintana)
quinta-feira, novembro 26, 2009
Te amo,Cléo!
Meu presente,uma aquisição singular do meu coração!
Beijoooos ;***
te amo,te cuido!
Camillinha s22
segunda-feira, novembro 23, 2009
sexta-feira, novembro 20, 2009
Ninguém é de ninguém?
Num mundo sem regras claras, as pessoas não sabem mais o que podem fazer
Um exemplo: uma amiga me perguntou, uma vez, se eu achava normal que o fulano que dormiu com ela na sexta-feira a convidasse, no sábado, para uma festa em que ele estaria com a namorada. Outro exemplo: a moça está em dúvida entre o fulano e o sicrano e, durante um tempo, alterna entre os dois. Pode? Ou ainda: se você está começando a sair com a ex-mulher de um amigo, qual é a hora de conversar com ele sobre isso? Aliás, você deveria ou não deveria sair com a ex-mulher do seu amigo?
Nada disso parece dramático, mas eu posso atestar que questões como essas têm causado estresse entre as pessoas à minha volta.
Num mundo em que as regras de relacionamento e a etiqueta social deixaram de ser claras, as pessoas não sabem mais o que é correto e o que deixou de ser. Frequentemente não sabem o que se espera delas e o que elas podem esperar das outras pessoas. E, muitas vezes, homens e mulheres sofrem porque seus sentimentos não são compatíveis com as liberdades que as circunstâncias oferecem.
No meio dessa confusão, eu sou capaz de perceber três tipos de moral ou éticas de conduta, ao menos entre os homens.
A primeira é tradicional e restritiva: eu me comporto de maneira monogâmica em relação a minha parceira e não avanço sobre as parceiras dos demais, sobretudo dos amigos. A gente sabe que esse arranjo permite exceções (clandestinas) e demanda mentiras eventuais, mas ele funciona na maior parte do tempo, para a maior parte das pessoas.
A segunda moral é permissiva. Posso me relacionar livremente com outras pessoas, permito que a minha parceira se relacione com quem ela quiser e não reconheço regras territoriais ao meu redor. É o ninguém é de ninguém. Pouca gente tem coragem de viver assim, mas acontece com alguns casais.
O terceiro tipo de moral raramente se declara, mas existe: é a do predador oportunista. Ele se relaciona com todas as mulheres que puder, mas não gosta que a parceira dele faça o mesmo. Em relação aos outros homens, a regra também é clara: ele não respeita território, mas fica nervoso se o seu território é ameaçado. Quando esse tipo de comportamento é bem sucedido, tende a formar ao redor do macho oportunista uma espécie de harém que ele, zelosamente, trabalha para manter e ampliar.
Como a vida nem sempre é simples, e como as pessoas tendem a ser contraditórias, é comum que um sujeito que acredita num tipo de atitude acabe praticando outra. Ou que as pessoas se sintam forçadas a aceitar dos parceiros comportamentos que elas mesmas não teriam.
Não é raro, por exemplo, ver mulheres possessivas tolerarem atitudes predatórias de homens por quem estão apaixonadas. E já vi mulheres conservadoras se portarem de forma libertina para agradar ao parceiro. Os homens são menos flexíveis quando o comportamento da parceira provoca neles algum tipo de dor ou constrangimento. Historicamente, a nossa tolerância é pequena com a transgressão do outro e grande com as nossas próprias transgressões. Mas mesmo homens conservadores têm vivido coisas que antigamente não seriam toleradas. Ninguém passa impune pela revisão dos valores.
Onde isso nos deixa? Eu não tenho certeza, mas nas conversas e no convívio percebo algumas coisas, contraditórias
A segunda coisa que eu percebo é que as pessoas estão com medo. Se você entra no mundo da liberdade é obrigado a fazer concessões. A sua segurança é testada o tempo inteiro. O terreno se torna movediço. Se você faz o que quer, todo mundo acabará fazendo igual. Se as restrições foram suspensas, alguém vai invadir seu território, sua mulher vai se envolver com outro homem, seu amigo (que horror) vai sair com a sua ex-mulher. Você vai experimentar o lado B da permissividade e vai doer. É preciso ser forte e desprendido para viver assim, sem garantias e sem a proteção das convenções.
O economista Roberto Campos, já morto, costumava dizer que no mundo ideal todas as mulheres são solteiras e todos os homens são casados, menos eu. Obviamente esse mundo não existe. Quem entra na chuva se molha. Quem olha da janela passa vontade, mas está seco. Há que escolher.
Então, onde isso nos deixa? Minhas conclusões:
1) cada um de nós tem de descobrir a que tipo de mundo pertence: se você gosta de sossego, não é boa ideia viver perigosamente.
2) é preciso encontrar o parceiro ideal: espíritos livres não podem estar amarrados a pessoas convencionais. Ache a metade da sua laranja e tente ser feliz.
3) lamentavelmente, não existe segurança absoluta. Qualquer que seja a sua escolha, qualquer que seja parceiro ou parceira, o mundo não é um lugar afetivamente seguro ou sexualmente impenetrável.
4) todos os arranjos são provisórios e perecíveis. Logo, viva a sua relação como se ela fosse acabar amanhã. Às vezes acaba.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras.)
Tudo para agradar a elas - Lua nova
Não que as fãs tenham culpa: basta assistir a alguns minutos de Lua nova para perceber que o filme foi feito com o único propósito de arrancar gritinhos das adolescentes. E, ao menos nesse aspecto, trata-se de uma obra-prima.
Ao adaptar o segundo livro da megafranquia Crepúsculo, o diretor Chris Weitz conseguiu manter o delicado equilíbrio entre as cenas sem camisa do lobisomem Jacob Black (Taylor Lautner, que ganhou 14 quilos desde o primeiro filme) e os closes românticos no vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson, irresistivelmente inexpressivo). Tudo estrategicamente calculado para garantir que, a cada cinco minutos de filme, pelo menos uma fã vai colocar as cordas vocais para funcionar.
Entre uma overdose de hormônios e outra, Lua nova retoma a história do primeiro filme. Como já era esperado, a tranquilidade no relacionamento entre a adolescente Bella Swan (Kristen Stewart) e seu monstro preferido não dura muito. Depois de um incidente na casa da família Cullen, Edward percebe os riscos de manter sua amada entre os vampiros e decide que a separação é a melhor maneira de protegê-la. Para encarar a depressão, ela conta com a ajuda do amigo boa-praça Jacob, que logo revela ser um lobisomem. É o início de um bizarro triângulo amoroso: um vampiro que não quer morder a garota, um lobisomem que não morde nem a garota nem o vampiro e uma garota que tem o dom sobrenatural de complicar sua vida amorosa.
O filme desenvolve o relacionamento entre Jacob e Bella – que, apesar gostar da companhia do novo amigo, continua sabendo muito bem para quem quer oferecer seu pescoço. Mas, durante a maior parte da história, tem de se contentar apenas com as aparições de Edward, que lhe dá conselhos em situações de perigo. Essa é e uma das poucas liberdades que Chris Weitz toma em relação ao livro: no texto de Stephenie Meyer, Bella apenas ouve a voz de seu amado, sem vê-lo. O diretor, é claro, não deixou passar a oportunidade de colocar mais Robert Pattinson no filme e fazer as garotas gritarem mais um pouco.
Fora isso, há poucas surpresas em Lua nova para quem já leu o livro. A maior delas é justamente a falta de surpresas: apesar de contar com o dobro do orçamento, o novo diretor manteve o clima quase independente de Crepúsculo – a exceção dos efeitos visuais, que precisavam melhorar e realmente melhoraram. O tom de romance adolescente é reforçado por um dos pontos altos do filme: a trilha sonora eclética e impecável, que já vendeu mais de 2,2 milhões de cópias nos Estados Unidos.
Se as fãs da saga ficarão agradecidas pela adaptação fiel do livro, é difícil dizer o que o filme tem a oferecer a quem ainda não foi mordido pela febre Crepúsculo. A verdade é que, entre gritinhos e belas canções, sobra pouco no enredo do filme. Fica a impressão de que toda a história foi apenas um aquecimento para a adaptação do terceiro livro, Eclipse - no qual, aí sim, os conflitos apresentados nos dois primeiros filmes começam a se desenrolar. Após a última cena de Lua nova, que deve enlouquecer até as fãs mais discretas, resta gritar diante da tela e esperar que o novo filme venha logo.
Crepúsculo
Entender e agradar os adolescentes é o maior desafio da indústria do entretenimento. Poucas coisas mudam tão rápido e com tanta intensidade quanto o comportamento e os interesses dos jovens consumidores. Mas se há uma regra imutável, é esta: na anatomia adolescente, o bolso sempre esteve perto do coração. E os corações, nos últimos anos, só querem saber de Crepúsculo.
A paixão das meninas pelos sanguessugas românticos já rendeu 80 milhões de livros vendidos no mundo todo e US$ 380 milhões nas bilheterias do primeiro filme, sem contar as vendas de DVDs, CDs, pôsteres e camisetas – e a estreia do filme Lua nova, marcada para esta semana, é a garantia de que as fãs ainda têm muito sangue para oferecer aos seus amados.
Uma delas, entrevistada pelo Mente Aberta, disse que comprou três exemplares de cada um dos livros da série: um em português, um em inglês e um em espanhol, além de assistir à adaptação de Crepúsculo algumas vezes e se hospedar no mesmo hotel que os astros de Lua nova em sua curta visita ao Brasil. Se valeu a pena? “Estou falida, mas faria tudo de novo”, diz Luísa Sfair, de 15 anos. Para as pessoas envolvidas na imensa indústria de produtos associados à série, casos como esse são um desafio: o que vender para uma adolescente que já comprou todos os livros em três línguas diferentes e ainda quer mais?
Recheados de informações inéditas (e irrelevantes) dos bastidores dos filmes, os livros acrescentam muito pouco ao universo criado por Stephenie Meyer. Mas a edição impecável, que reúne belas fotos das filmagens, storyboards e curiosidades sobre os atores, dá aos livros o status de itens de colecionador. É a garantia de que vão sumir rápido das livrarias e ir direto para as estantes poliglotas das garotas – que ficarão tão satisfeitas quanto a editora. Para saciar as fãs, não basta morder seus pescoços: é preciso sugar até a última gota.
terça-feira, novembro 17, 2009
Amores platônicos. Tolos.
Idas e vindas
Nunca somos a mesma pessoa! Claro! Nada muda, tudo se transforma.Cada dia que acordamos algo se transformou em nós. Desde uma espinha que nasce ou desaparece, até os sonhos que nos ajudam a elaborar e transformar a nossa existência!
Cada vez que eu saio da minha rotina me dou conta de tantas coisas. Antigamente, quando eu era adolescente, sair da rotina era maravilhoso. Eu contava os dias pra partir e sonhava em não voltar.
Hoje, é mais difícil partir do que voltar.
Acho que isso tem dois lados. Um deles, é que hoje gosto mais da minha realidade do que quando adolescente. Preciso fugir menos dela.
E o outro lado é que hoje sou mais presa a realidade, a rotina, as minhas manias, ao meu controle. Não sei mais sonhar como uma adolescente, que pensa em morar na praia e vender artesanato. Consigo ser menos inconseqüente.
A adolescência tem isso de lindo! A capacidade de agir sem pensar nas conseqüências.
Já o mundo adulto envolve a consciência de que suas atitudes têm uma conseqüência e isso exige que você seja capaz de fazer escolhas.
Mas, às vezes deixamos de sonhar, porque isso é coisa de adolescente. Deixamos de sentir porque precisamos ser adultos.
Talvez, a maturidade seja muito mais do que ser adulto! Seja a capacidade de brincarmos como crianças, sonharmos como adolescentes e fazer escolhas como adultos.
Não aprendi a dizer adeus.
Não tenho nada pra dizer
Não aprendi a dizer adeus
Não aprendi a dizer adeus
Descoberta
Meus lábios procuram os teus para serem aquecidos
Minha mão caminha ao encontro da tua
Meu corpo pede o teu calor…
Tudo em mim é selvagem
Meus olhos são agressivos
Mas tem um fundo de carinho
Às vezes procuro você, como a lua em busca do sol.
Mas eu tenho mais felicidade que a lua
Porque eu te encontro
Quando nos tocamos, eu me perco na imensidão do universo.
Quando nossa língua se toca, me sinto dentro de você.
Às vezes em que…, muitas vezes
Tentamos descobrir o que dizem nossos lábios
Eu descobri, dizem amor…
Estrada Nova
Julgamento
sexta-feira, novembro 13, 2009
azar ou sorte - parte 2
Estou no aguardo de algo por acontecer...risos.
Max Gehringer dá dicas de como se vestir no trabalho
Mulher 7 x 7 – Existe realmente uma roupa apropriada para se usar em certos ambientes, como a faculdade ou trabalho? Quem determina isso?
Max Gehringer- Em ambientes públicos, como shoppings, cada um pode se vestir como achar melhor. Em se tratando de ambientes privados, como empresas ou instituições de ensino, sempre existe um código de como se vestir adequadamente. Às vezes, esse código é escrito, outras vezes não. Podemos tomar como exemplo a própria Editora Globo. Estive na Globo dezenas de vezes, e nunca vi uma jornalista usando uma saia curta. Mas há muitas jornalistas com tatuagens e piercings, e isso é considerado normal e apropriado. No fim, tudo é uma questão de bom senso. Cada empresa ou instituição tem suas regras, e a melhor maneira de evitar uma situação delicada é observar como os outros empregados se vestem e se comportam, e tentar se adaptar a esse padrão. A diferenciação, principalmente no caso das mulheres, irá se dar por pequenos detalhes no vestuário, e as mulheres são especialistas nisso.
Mulher 7 x 7- Os homens podem adotar shorts ou bermudões no trabalho? Conheço uma pessoa que vai trabalhar de sandálias havaianas na sede do Google em Atlanta, nos EUA.
Gehringer - É importante ter em mente que o traje de trabalho no Google – e, por extensão, o comportamento pouco usual de seus funcionários – não foi definido pelos empregados. Foi definido pelos próprios donos, como uma maneira de mostrar ao mercado que a empresa era diferente, antenada e sem barreiras. Ao ser contratado, o empregado já sabia disso. E, portanto, simplesmente se adaptava ao traje convencional, que, no caso, era anti-convencional em comparação a outras empresas. Mas a regrinha básica continua valendo: o pessoal do Google se veste como a direção da empresa definiu que eles poderiam se vestir.
Mulher 7 x 7- O homem brasileiro reclama de usar gravata no calor tropical. Ela é realmente necessária? Gehringer - A gravata é a única peça da indumentária masculina que não tem uma função prática. Ela é apenas decorativa, e realmente é uma herança de outros tempos, em que os ricos se diferenciavam dos pobres pela maneira como se vestiam. Hoje, um milionário pode vestir jeans e camisa pólo, e ninguém vai criticá-lo por isso. Mas há algumas situações que ainda exigem o uso da gravata. Eu sempre levava uma gravata no bolso quando tinha uma reunião com pessoas de fora da empresa. Se elas estivessem engravatadas, eu dizia que estava vindo de outro compromisso mais informal, e ia ao banheiro colocar a minha gravata.
4 comentários »
2012: O mundo vai acabar... De novo
quinta-feira, novembro 12, 2009
Vladimir Maiakósviki
1
Me quer ? Não me quer ? As mãos torcidasos dedos despedaçados um a um extraioassim tira a sorte enquanto no ar de maiocaem as pétalas das margaridasQue a tesoura e a navalha revelem as cãs eque a prata dos anos tinja seu perdão pensoe espero que eu jamais alcancea impudente idade do bom senso
2
Passa da uma você deve estar na camaVocê talvez sinta o mesmo no seu quartoNão tenho pressa Para que acordar-tecom o relâmpago de mais um telegrama
3
O mar se vaio mar de sono se esvaiComo se diz: o caso está enterradoa canoa do amor se quebrou no quotidianoEstamos quitesInútil o apanhadoda mútua dor mútua quota de dano
4
Passa de uma você deve estar na camaÀ noite a Via Láctea é um Oka de prataNão tenho pressa para que acordar-tecom relâmpago de mais um telegramacomo se diz o caso está enterradoa canoa do amor se quebrou no quotidianoEstamos quites inútil o apanhadoda mútua do mútua quota de danoVê como tudo agora emudeceuQue tributo de estrelas a noite impôs ao céuem horas como esta eu me ergo e conversocom os séculos a história do universo
5
Sei o puldo das palavras a sirene das palavrasNão as que se aplaudem do alto dos teatrosMas as que arrancam caixões da trevae os põem a caminhar quadrúpedes de cedroÀs vezes as relegam inauditas inéditasMas a palavra galopa com a cilha tensaressoa os séculos e os trens rastejampara lamber as mãos calosas da poesiaSei o pulso das palavras parecem fumaçaPétalas caídas sob o calcanhar da dançaMas o homem com lábios alma carcaça.
(tradução: Augusto de Campos)
Maçã perfeita
Criada sem manipulação genética, fruta mantém textura por até duas semanas e pode durar meses se conservada na geladeira
REDAÇÃO ÉPOCA
RESISTENTEMesmo sem agrotóxicos, a nova maçã é imune às principais pragas
Durante 20 anos, um grupo de pesquisadores australianos recebeu incentivos do governo local para se dedicar ao projeto RS103-130. Agora, finalmente pronto, ele chegará em breve ao mercado – e às fruteiras. Na opinião dos cientistas, entrevistados pelo jornal britânico Daily Telegraph, a pesquisa conseguiu atingir o objetivo de criar a "melhor maçã do mundo".
Além de ser mais doce que as maçãs comuns e se sair melhor em todas as degustações, a fruta desenvolvida em laboratório mantém uma textura crocante por mais tempo (até 14 dias) e, mantida na geladeira, pode durar vários meses sem apodrecer.
Outra vantagem da fruta é a resistência a pragas como a sarna da macieira, um fungo que provoca prejuízos de quase 20 milhões de reais todos os anos para os agricultores da Austrália. O impacto financeiro das pragas motivou o governo de Queensland, um dos maiores estados do país, a criar um instituto para desenvolver espécies mais resistentes de maçã, cada uma designada por um código específico. A RS103-130 é o experimento mais recente – e, na opinião dos cientistas, o de maior sucesso.
Sem recorrer à manipulação genética, os cientistas cruzaram diversas espécies da fruta e selecionaram as melhores linhagens para conseguir o resultado desejado. A resistência aos fungos, por exemplo, vem da espécie selvagem japonesa malus floribunda.
Segundo os pesquisadores, a demanda de agricultores por sementes da espécie é grande, principalmente por não exigir o uso de agrotóxicos. As maçãs RS103-130 devem chegar ao mercado australiano a partir de 2010.
[editar] Biografia
Jensen nasceu em Dallas, no estado estadunidense do Texas, é solteiro e é filho de Donna Joan Shaffer e Roger Alan Ackles. Ackles tem um irmão mais velho, Joshua, e uma irmã mais nova, Mackenzie. Tem ascendência inglesa, escocesa e irlandesa. Havia planejado estudar medicina esportiva no Texas Tech University e tornar-se fisioterapeuta, antes de mudar para Los Angeles para se tornar ator. Atualmente vive em Los Angeles, Califórnia.
Após ser modelo, Ackles começou a concentrar-se na carreira de ator em 1996. Ele apareceu em vários papéis pequenos, como em Mr. Rhodes, Sweet Valley High e Cybill, antes de se juntar ao elenco da novela da NBC Days of Our Lives, como Eric Brady, em 1997. Ganhou em 1998 Soap Opera Digest Award for Best Male Newcomer (algo como Ator Revelação Masculino) e foi nomeado três vezes (1998, 1999 e 2000) para o Daytime Emmy Award para Mais Jovem Ator numa Série de Drama por seu trabalho em Days of Our Lives.
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