sexta-feira, novembro 20, 2009

Crepúsculo


qua, 18/11/09 por Danilo Venticinque categoria Sem Categoria

Entender e agradar os adolescentes é o maior desafio da indústria do entretenimento. Poucas coisas mudam tão rápido e com tanta intensidade quanto o comportamento e os interesses dos jovens consumidores. Mas se há uma regra imutável, é esta: na anatomia adolescente, o bolso sempre esteve perto do coração. E os corações, nos últimos anos, só querem saber de Crepúsculo.
A paixão das meninas pelos sanguessugas românticos já rendeu 80 milhões de livros vendidos no mundo todo e US$ 380 milhões nas bilheterias do primeiro filme, sem contar as vendas de DVDs, CDs, pôsteres e camisetas – e a estreia do filme Lua nova, marcada para esta semana, é a garantia de que as fãs ainda têm muito sangue para oferecer aos seus amados.
Uma delas, entrevistada pelo Mente Aberta, disse que comprou três exemplares de cada um dos livros da série: um em português, um em inglês e um em espanhol, além de assistir à adaptação de Crepúsculo algumas vezes e se hospedar no mesmo hotel que os astros de Lua nova em sua curta visita ao Brasil. Se valeu a pena? “Estou falida, mas faria tudo de novo”, diz Luísa Sfair, de 15 anos. Para as pessoas envolvidas na imensa indústria de produtos associados à série, casos como esse são um desafio: o que vender para uma adolescente que já comprou todos os livros em três línguas diferentes e ainda quer mais?
Crepúsculo: livro de anotações da diretora e Lua nova: guia oficial ilustrado do filme, recém-lançados no Brasil, são a resposta para essa pergunta. Em vez de esperar por eventuais continuações da série, as editoras do mundo todo decidiram criar subprodutos para aproveitar o clima de euforia pela estreia do novo filme.
Recheados de informações inéditas (e irrelevantes) dos bastidores dos filmes, os livros acrescentam muito pouco ao universo criado por Stephenie Meyer. Mas a edição impecável, que reúne belas fotos das filmagens, storyboards e curiosidades sobre os atores, dá aos livros o status de itens de colecionador. É a garantia de que vão sumir rápido das livrarias e ir direto para as estantes poliglotas das garotas – que ficarão tão satisfeitas quanto a editora. Para saciar as fãs, não basta morder seus pescoços: é preciso sugar até a última gota.

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