terça-feira, setembro 21, 2010

Crônica de uma mosca


Era uma quente tarde de verão quando eu e minhas irmãs e irmãos nascemos. Hoje é meu último dia de vida, mas lembro-me como se ainda fosse hoje: o calor era intenso e aquele cheiro de carne podre era maravilhoso! Éramos algumas centenas de pequeninas larvas de mosca-doméstica fartando-nos sobre uma carcaça de peixe esquecida num canto qualquer de uma lixeira.

Digo que é o meu último dia porque nós, moscas domésticas, vivemos apenas de vinte e cinco a trinta dias. Por outro lado, depois de colocados os ovos nós nos tornamos moscas em apenas vinte e quatro horas; depois disso, é só voar. Ah!... Como é bom voar! Nós moscas somos regidas pelo instinto básico de sobrevivência da espécie e o que mais fazemos é nos reproduzir e comer. Eu ainda não conheci nada melhor que essas duas coisas nessa minha curta vida.

Eu vivo a perambular pelas ruas, vez ou outra eu entro em uma casa quando encontro uma janela aberta. Os humanos dizem que nos odeiam, mas se isso é verdade então porque eles nos alimentam? Eu não entendo esses humanos, é muito melhor ser mosca e voar à vontade, andar de cabeça para baixo no teto, incomodar as pessoas com o meu zunido irritante e fazer porcarias por aí.

Eu já perdi muitos irmãos e irmãs vítimas de sapos, lagartixas, aranhas... E o pior de todos: o mata-moscas. Criaram uma coisa especialmente para nos matar, isso é um absurdo! Mas ser mosca tem as suas vantagens: eu faço o que me dá na telha e só preciso seguir os meus instintos básicos. Comida nunca falta e moscas fêmeas para copular também não. Vivemos hoje mais ou menos como os romanos viviam na época dos cesares: comemos, trepamos e morremos aos montes por besteira. Viu só como vocês não são tão diferentes de nós?

A minha curta vida está terminando e percebo que sou a única mosca que algum dia parou para refletir e pensar quão inútil é a minha existência. Se eu ainda tivesse feito algo importante... Mas tudo o que eu fiz foi passar por esta vida como um cometa sem ter realizado nada de produtivo, aliás, como muitos de vocês humanos.


Sinto que os meus minutos estão contados, o meu tempo está chegando ao derradeiro fim e eu gostaria tanto de fazer algo útil... Olha só, um mendigo defecando! Mudei de idéia, acho que antes de morrer eu vou fazer um lanchinho.

domingo, setembro 19, 2010

Casados carentes

Por que eles agem como se fossem solteiros?
Ivan Martins


Acho que toda mulher adulta conhece um deles: simpático, sedutor, carente e ... casado. Alguns são muito jovens, a maioria nem tanto. Todos têm em comum o olhar faminto, a mal disfarçada insatisfação com a vida conjugal e uma postura ambígua que pode ser resumida da seguinte maneira: eu não vou avançar o sinal, mas, se você sugerir, vou adorar.

São os casados carentes.

Entre eles, os homens são maioria, mas já conheci várias mulheres. Por alguma razão, o casamento não traz serenidade para essas pessoas. Produz angústia, inquietação, aprisionamento.

É um paradoxo. Ao casar, o sujeito deveria ficar feliz por ter encontrado alguém. Mas não. Ele sofre com a impossibilidade de ter todo o resto. Por isso os casados carentes se debatem contra os limites que inventaram para si mesmos. Por isso se insinuam para as pessoas ao redor deles, com maior ou menor sucesso. Por isso, violam, todos os dias, a única regra inviolável do casamento: não expor o seu parceiro ao ridículo.

Por que as pessoas fazem isso? Por algumas razões, eu imagino.

A primeira, óbvia, é que nem todo mundo é feliz no casamento. Nem todo mundo sabe o que está fazendo quando se casa – por ser jovem, por estar perdido, por querer deixar a casa dos pais, por estar grávida e assustada, ou por ter engravidado alguém e estar assustado. Há inúmeras razões para um mau casamento, mas quase todas desembocam no mesmo tipo de atitude: aqueles que se casam errado convivem de forma contrariada com a instituição.

Uma segunda razão, mais profunda, é que nem todos são capazes de ser feliz no casamento, por mais bacana que este seja. Essas pessoas logo descobrem que não vivem bem na companhia do outro. Percebem que a vida comum cai neles como uma roupa apertada. Ao notar isso, deveriam ser capazes de conversar e ir embora. Mas não. Eles ficam, e aí começam as indignidades.

Se existe uma regra sobre os casados carentes é que eles foram, antes, solteiros carentes.

Pessoas assim imaginam que casar resolverá a ansiedade, acabará com a angústia, trará paz. Obviamente não acontece assim. Os seres humanos levam para as suas relações aquilo de que são feitos. Assim, em pouco tempo de casado, fica evidente que a outra pessoa não vai preencher a vida de quem tem um buraco na alma. Os carentes precisam de uma multidão.

vezes isso é uma coisa temporária. Gente jovem, por exemplo, tem licença para experimentar sentimentos e testar relações com menor grau de compromisso. Há também os momentos de crise, quando jovens e adultos, homens e mulheres, se comportam como idiotas, porque estão com a cabeça em péssimo estado. Os recém-separados costumam ser assim, carentes e egoístas.

E já que estamos fazendo uma listinha de exceções, elas devem incluir aqueles que atravessam os estertores (que podem ser demorados) de um casamento falido. Esse é um momento ruim, no qual as pessoas estão confusas, doloridas e muito carentes, propensas, portanto, a agir sem consideração pelo parceiro ou pelos parceiros dos outros.

Quando se põe de lado as explicações, porém, os casados carentes são apenas chatos.

Se a gente não os leva a sérios, percebe que são bobos, hesitantes, coquetes no caso das mulheres. Se você resolve envolver-se com eles, descobre que embarcou num turbilhão. Já tive as duas experiências abundantemente: ser o carente e gostar do carente. Nenhuma delas é boa. As duas são vexatórias. Ainda não inventaram nada que substitua um ser humano que sabe o que deseja e escolheu você. Os carentes, casados ou não, vivem em dúvida. Escolhem todo mundo e vivem apenas para eles mesmos.

terça-feira, setembro 07, 2010

Dia da Independência Brasileira



Hoje não se comemora apenas um feriado Nacional, na verdade nos tornamos uma nação independente de Portugal no dia sete de Setembro. Temos que ter orgulho, mais do que nunca, de sermos brasileiros e cidadão democratas livres. Viva o Brasil!!!

sexta-feira, setembro 03, 2010

Ira


Na rusga da dor intensa que invade o trôpego coração
Acelera desentupindo as artérias do medo
Torcendo as fibras cristalizadas
Desferindo contra o peito seu pulso violento
O germe acorda e evoca poder
Desabrocha suas rubras pétalas
Vocifera a desordem
Intoxica o invólucro da medula
A carne treme consternada
As garras gestam um desejo crescente
A saliva envenenada corrompe a palavra
As lágrimas ácidas rompem trincheiras amargas
O olhar explode em mil cores quentes e viscosas
Sentidos vermelhos e brilhantes de cólera...
Como o reflexo da adaga sob a sanguínea lua.
Nua, a alma aprisionada se angustia
Debate-se entre paredes do casulo da raiva
Verme faminto é a ira que anima o ego pútrido
É a imagem vislumbrada pelos olhos cristalinos da consciência
A faísca é um sinal!
A catarse o final!
Observo-me...

quarta-feira, setembro 01, 2010

Niguém quer o futuro


O que acreditávamos no futuro do passado? Ou pelo menos o que parte da minha geração, nascida sob o signo da chegada do homem à Lua, talvez tenha sido a última a acreditar? Que a ciência cumpriria suas promessas e nos libertaria do jugo do trabalho alienante. Além de nos garantir vida longa, juventude e bem-estar. Que teríamos todas as benesses da tecnologia sem pagar nenhum tributo ao planeta por isso. Que, seja qual fosse a nossa ideologia, por diferentes caminhos chegaríamos a um mundo em que ninguém mais fosse explorado ou passasse fome. Ninguém duvidava também que estaríamos viajando no espaço e desbravando outros planetas.

É verdade que a ficção científica desenhava um mundo muito mais sombrio e parecido com este aonde realmente chegamos – ou ainda chegaremos. De Aldous Huxley (Admirável Mundo Novo) a Philip K. Dick (Andróides sonham com carneiros elétricos?, no qual se baseou o filme cult de Ridley Scott, Blade Runner), Ray Bradbury (Fahrenheit 451) e outros. Mas era ficção. E tínhamos tanta certeza nas possibilidades do futuro que poderíamos ler o livro e assistir ao filme sem acreditar na imagem no espelho. O futuro, afinal, nos pertencia. Bastava depor ditadores e combater as corporações.

O que sabemos hoje é o suficiente para mudar radicalmente nosso desejo: nós gostaríamos que o futuro nunca chegasse. Diante de nós, há dificuldades de sobrevivência não apenas como indivíduo ou povo de uma nação determinada, mas como espécie. Começando, como sempre, pelos mais pobres e os mais frágeis entre nós, na geopolítica mundial e na geopolítica dentro do nosso quintal. Diante de nós se desenha uma guerra por água, alimentos contaminados e o aquecimento global. Os ditadores continuam por aí e as corporações extrapolaram as dimensões que conseguimos abarcar.

A tecnologia nos permitiu comunicação instantânea e a internet mudou para sempre nosso jeito de nos relacionar com o espaço, com o tempo e com os outros. Mas esta tecnologia espetacular faz com que o conceito de horário de trabalho tenha se tornado obsoleto e os chefes e as tarefas nos alcancem por email, torpedo e outras ferramentas que nos submetem onde estivermos, estendendo a jornada para todas as horas e confundindo espaços e limites. Mesmo os consideráveis avanços da ciência em várias áreas nos provocam desconfiança. É difícil achar que a clonagem e os transgênicos sejam apenas uma ótima notícia. E, depois da grandiosa pisada de Neil Armstrong na Lua, só conseguimos despachar umas sondinhas espaciais um pouco mais longe. Ou seja: estamos presos no planeta que exploramos além da conta. E começamos a nos sentir claustrofóbicos nele.

Assim como nos sentimos claustrofóbicos dentro de nossa própria vida. Não é a toa que tanto se fala de felicidade hoje. Este discurso da felicidade soa como um discurso do desespero. É uma noção de felicidade desconectada do real e dos sentidos dados para a vida, uma felicidade por si mesma. Afinal, torna-se difícil viver quando a melhor ideia de futuro que conseguimos ter é a quitação da casa própria depois de centenas de prestações ou a compra de uma TV com tela plana ainda maior para a Copa do Mundo no Brasil ou um carro que pode andar no deserto do Atacama, mas que vai ficar parado no trânsito da cidade.

Nossa concepção de futuro se apequenou. Restringiu-se a materialidades logo ali. Ao reduzir nossos sonhos à compra de objetos de consumo, reduzimos nossa humanidade e nossa vida. A rejeição do futuro nos ajuda a entender a mediocridade do nosso presente. E de nossas aspirações. Explica por que, ao perguntar a alguém qual é o seu desejo, esta pessoa possa responder que é um Ipad. E ninguém estranhe.

Não é curioso um monte de gente acreditar que o mundo vai acabar em 21 de dezembro de 2012 por causa da suposta profecia de um povo para o qual o fim do mundo chegou muito antes, pelas mãos dos espanhóis? Parece ser mais fácil gastar energia e teses com um fim de mundo mirabolante do que encarar que, sim, o nosso mundo pode acabar. Não por profecias, mas como consequência de nossas ações e de nossas escolhas. Não em 2012. Mas progressivamente, como já vem acontecendo.

Dá para entender por que o fim do mundo dos maias é mais palatável. Ele não depende de nós. Não precisamos nos responsabilizar por ele. Qualquer saída é mágica. Podemos continuar sendo os mesmos cretinos com relação ao meio ambiente e aos outros, porque o apocalipse cai do céu. Com a realidade do esgotamento do planeta é mais complicado. Ela exige de nós profundas mudanças de hábitos de consumo e de comportamento. Muito além de fazer uma reciclagem de lixo mais ou menos e achar que por isso estamos fazendo a nossa parte. Exige de nós um novo tipo de ser – humano – e de estar no mundo.

É verdade que o planeta está sofrendo. E uma variedade de espécies de flora e de fauna desaparece pela nossa sanha. Mas não é o planeta que vai acabar se continuarmos nesta toada. Somos nós. Tempos atrás, assisti ao documentário De volta a Bikini (National Geographic), do mergulhador Lawrence Wahba. O documentário conta o que aconteceu ao atol de Bikini, nas Ilhas Marshall, no Oceano Pacífico, onde os Estados Unidos testaram armas nucleares nos anos 40 e 50. Numa exibição de seu poderio bélico, expulsaram a população e destruíram a natureza de uma forma atroz ao detonar duas bombas atômicas como as de Hiroshima e Nagasaki. Assim como a Bravo, a primeira bomba de Hidrogênio, o mais potente artefato lançado pelos EUA em sua história.

Passados 60 anos, o atol se recuperava, os peixes voltavam e a vida se refazia. Ao assistir ao documentário, me choquei menos com a capacidade de destruição humana, já que esta é bem conhecida. O que me chamou a atenção foi o fato de que a vida se impunha sem nós. É o que possivelmente aconteça com a Terra depois que nos matarmos. Sem nós ela se renovará e seguirá seu curso. A passagem humana será apenas um lapso de tempo – nossos milhares de anos um nada perto dos milhões em que os dinossauros dominaram o planeta como espécie. Uma história curta que ninguém vai contar.

Em uma palestra no ótimo Café Filosófico, programa da TV Cultura, a filósofa Viviane Mosé se arriscou a ser mal interpretada. Não lembro as palavras exatas, mas ela sugeria que há algo de bom no aquecimento global. Pela primeira vez algo nos une para além das convenções arbitrárias, das ideias de nação, de religião, de etnias, de ideologias e de crenças – para além de tudo o que nos divide e nos afasta. Ainda que os mais frágeis e os mais pobres sejam os primeiros a sofrer, estamos todos no mesmo planeta que se esgota pelas nossas ações. Desta vez, não vai dar para os mais ricos saírem voando numa nave espacial de luxo para um planeta novinho em folha. E, ainda que estejamos todos mortos, já que assistimos apenas ao início de um possível fim de mundo, é dos nossos descendentes que se trata. Por paradoxal que pareça, o aquecimento global nos permite olhar para o planeta e para nós como os astronautas em órbita: sem divisões.

É uma chance. Uma oportunidade de sermos melhores. Porque talvez só sendo melhores possamos voltar a ter um futuro onde ancorar. Um que valha a pena imaginar e que impulsione as ações do nosso presente. Para isso, é preciso abrir mão das várias formas de anestesia diante desta realidade. Inclusive abdicar da exigência de uma felicidade que não se conecta à vida, que só é possível alcançar por alguma droga – legal ou ilegal.

Vale a pena analisar a literatura produzida nestes tempos sem futuro – ou melhor, com um futuro que ninguém quer. A literatura de qualidade, claro – e não as catastrofistas de ocasião. Talvez o exemplo mais interessante seja A Estrada (Alfaguara), do excelente Cormac McCarthy, levada aos cinemas por John Hillcoat e já em DVD. Nele, um pai e seu filho empreendem uma jornada num mundo pós-apocalíptico. É uma fábula sobre esse tenebroso futuro sobre o qual especulamos, mas é também uma narrativa sobre a única coisa que nos salva – o amor.

Quanto mais vivo e olho o mundo, aumenta em mim a convicção de que só o amor faz sentido e dá sentido. Não este amor umbigólatra por si mesmo. Ou no máximo pelos seus. Mas o amor que só se justifica no outro, que abarca a humanidade inteira. Enquanto tentarmos salvar “o nosso”, que é o de cada um, não temos a menor chance. Desta vez, os espertos de sempre não vão se safar. Ou pelo menos não por muito mais tempo que todos os outros.

Quando é a sobrevivência da espécie que está ameaçada, não há salvação individual. Ou nos tornamos melhores todos, nos reinventamos como homens e mulheres novos a partir das necessidades de um presente que está aí ou continuaremos assistindo ao nosso fim anunciado, aceitando as progressivas limitações que já contaminam nossa vida. Estes novos homens e mulheres precisam estar conscientes da precariedade da condição humana e de sua insignificância na história do planeta. É pelo reconhecimento da fragilidade que nos une que podemos nos tornar grandes de uma maneira inédita, uma que nos permita viver e deixar viver.

Há tantos clichês, alguns até bem bonitos, sobre viver o presente. Somos povoados por orientalismos neste sentido. Mas não é simbólico. Não desta vez. Tudo o que temos agora é esse presente esticado. Já que preferimos não imaginar o futuro, alargamos o presente. Mas a questão é exatamente estar presente – no presente.

E não anestesiados de várias maneiras, como tem acontecido. Não se trata do imperativo do gozo pelo gozo, do prazer instantâneo. Não é por acaso que às vezes saímos da mesa do bar onde bebemos e alguns de nós se drogam na companhia de estranhos próximos, mas que continuam estranhos apesar do riso, com a sensação de vazio, de que nada de importante aconteceu de fato. De que por maior que tenha sido a nossa euforia e a nossa performance, não estávamos ali. Ninguém estava.

Não é isso que é estar presente no presente. Viver no presente é ser capaz de criar sentido. Escutar o outro e a si mesmo. Se arriscar a ser transformado por esse contato. Só é possível estar no presente amarrando, ao mesmo tempo, o passado e o futuro. Só é possível mudar se arriscando a estar. No presente. Ainda que às vezes doa. Há um filme muito bonito sobre a coragem de abdicar de uma vida anestesiada e se arriscar a estar no presente. Pode ser encontrado em qualquer locadora. E fala dessa geração que começou a temer o futuro. Em português, se chama “Hora de voltar” (Garden State, de Zach Braff).

Temos alguma chance se passarmos a determinar nosso estar no mundo por uma atitude amorosa com as pessoas e com o planeta. Começando pelas pequenas ações de todo dia, da relação com o motorista de ônibus e com a moça da padaria ao que realmente precisamos comprar e consumir, já que qualquer objeto tem um custo em recursos naturais e vai demorar a se decompor. Nenhum de nossos atos é impune. E agora, mais do que nunca, não é mesmo. Pagaremos o preço ainda nesta vida.

É uma transformação profunda. E que dá trabalho. Mudar é dificílimo. Acho que a maioria das pessoas vai continuar consumindo e se anestesiando loucamente. Sem nem mesmo perceber que é estranho ter de comprar água não contaminada ou ter dor no peito depois de uma caminhada, como acontece agora em São Paulo. Não tenho muita esperança. Mas me agarro à pouca que tenho. A de que mais gente desperte e esteja presente no presente. Para, quem sabe, reconquistarmos um futuro que valha a pena imaginar

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