sexta-feira, novembro 27, 2009

O Grande Gatsby - leitura recomendada



Desde que foi lançada em 1925, a história de Jay Gatsby tornou-se uma parábola exemplar do sonho americano.

Protótipo do self-made man, Gatsby acumula grande fortuna e se torna figura lendária de uma América próspera, embalada pelo ritmo do jazz, as máquinas de Detroit e o cinema de Hollywood. Sua história de ascensão é narrada à distância por Nick Carraway, um convidado assíduo às suas festas. Carraway logo descobre a infelicidade íntima de seu "herói", que cultiva um antigo amor, até hoje mal resolvido, pela mulher de um milionário.

A atmosfera de euforia e vazio que toma conta de O Grande Gatsby é uma das melhores imagens da geração de F. Scott Fitzgerald (1896-1940), certamente seu melhor intérprete.

Numa enquete feita pela prestigiosa série "Modern Library", o livro foi considerado o segundo melhor romance de língua inglesa do século 20, atrás apenas do Ulisses de James Joyce.

Há várias versões do livro para o cinema, entre as quais a do diretor Jack Clayton, com roteiro de Francis F. Coppola e Robert Redford no papel-título

”A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro, e sentir que tudo está mais ou menos.TUDO BEM! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum, é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.”Chico Xavier


”O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...” (Mario Quintana)

quinta-feira, novembro 26, 2009

Tem dias que somente uma risada boa com a amiga já é suficiente!
Te amo,Cléo!
Meu presente,uma aquisição singular do meu coração!
Beijoooos ;***


te amo,te cuido!
Camillinha s22

segunda-feira, novembro 23, 2009



As coisas boas chegam com o tempo. As melhores, de repente...

sexta-feira, novembro 20, 2009

Ninguém é de ninguém?

Ninguém é de ninguém?
Num mundo sem regras claras, as pessoas não sabem mais o que podem fazer
Nos últimos anos, eu tenho tido com amigos e amigas cada vez mais conversas sobre conduta sexual. As pessoas estão inseguras sobre o que podem e o que não podem fazer. Querem discutir o seu próprio comportamento e o comportamento dos outros. Por trás disso, há confusão e dor.
Um exemplo: uma amiga me perguntou, uma vez, se eu achava normal que o fulano que dormiu com ela na sexta-feira a convidasse, no sábado, para uma festa em que ele estaria com a namorada. Outro exemplo: a moça está em dúvida entre o fulano e o sicrano e, durante um tempo, alterna entre os dois. Pode? Ou ainda: se você está começando a sair com a ex-mulher de um amigo, qual é a hora de conversar com ele sobre isso? Aliás, você deveria ou não deveria sair com a ex-mulher do seu amigo?
Nada disso parece dramático, mas eu posso atestar que questões como essas têm causado estresse entre as pessoas à minha volta.
Num mundo em que as regras de relacionamento e a etiqueta social deixaram de ser claras, as pessoas não sabem mais o que é correto e o que deixou de ser. Frequentemente não sabem o que se espera delas e o que elas podem esperar das outras pessoas. E, muitas vezes, homens e mulheres sofrem porque seus sentimentos não são compatíveis com as liberdades que as circunstâncias oferecem.
No meio dessa confusão, eu sou capaz de perceber três tipos de moral ou éticas de conduta, ao menos entre os homens.
A primeira é tradicional e restritiva: eu me comporto de maneira monogâmica em relação a minha parceira e não avanço sobre as parceiras dos demais, sobretudo dos amigos. A gente sabe que esse arranjo permite exceções (clandestinas) e demanda mentiras eventuais, mas ele funciona na maior parte do tempo, para a maior parte das pessoas.
A segunda moral é permissiva. Posso me relacionar livremente com outras pessoas, permito que a minha parceira se relacione com quem ela quiser e não reconheço regras territoriais ao meu redor. É o ninguém é de ninguém. Pouca gente tem coragem de viver assim, mas acontece com alguns casais.
O terceiro tipo de moral raramente se declara, mas existe: é a do predador oportunista. Ele se relaciona com todas as mulheres que puder, mas não gosta que a parceira dele faça o mesmo. Em relação aos outros homens, a regra também é clara: ele não respeita território, mas fica nervoso se o seu território é ameaçado. Quando esse tipo de comportamento é bem sucedido, tende a formar ao redor do macho oportunista uma espécie de harém que ele, zelosamente, trabalha para manter e ampliar.
Como a vida nem sempre é simples, e como as pessoas tendem a ser contraditórias, é comum que um sujeito que acredita num tipo de atitude acabe praticando outra. Ou que as pessoas se sintam forçadas a aceitar dos parceiros comportamentos que elas mesmas não teriam.
Não é raro, por exemplo, ver mulheres possessivas tolerarem atitudes predatórias de homens por quem estão apaixonadas. E já vi mulheres conservadoras se portarem de forma libertina para agradar ao parceiro. Os homens são menos flexíveis quando o comportamento da parceira provoca neles algum tipo de dor ou constrangimento. Historicamente, a nossa tolerância é pequena com a transgressão do outro e grande com as nossas próprias transgressões. Mas mesmo homens conservadores têm vivido coisas que antigamente não seriam toleradas. Ninguém passa impune pela revisão dos valores.
Onde isso nos deixa? Eu não tenho certeza, mas nas conversas e no convívio percebo algumas coisas, contraditórias
A primeira é uma vontade de agir livremente, com base apenas nos próprios desejos e sensações. Esse é um impulso antigo que a sociedade moderna alimenta e reforça. Seja você mesmo, faça o que quiser, viva como quiser. Em termos sexuais e afetivos, equivale a “transe com quem quiser, se relacione com quem quiser, experimente e seja feliz”. Há uma festa acontecendo por aí, ela não tem hora para acabar e você está definitivamente convidado. Essa é a parte boa da sensação (que tem, inegavelmente, um gosto de adolescência estendida. É como se a gente, coletivamente, se recusasse a sair do período de incubação emocional e experimentação. Todo mundo fica com todo mundo, todo mundo se ama e se odeia e é feliz. Esse é um comportamento adolescente que cada vez mais permeia a vida adulta – aos 20, aos 30, aos 40...)
A segunda coisa que eu percebo é que as pessoas estão com medo. Se você entra no mundo da liberdade é obrigado a fazer concessões. A sua segurança é testada o tempo inteiro. O terreno se torna movediço. Se você faz o que quer, todo mundo acabará fazendo igual. Se as restrições foram suspensas, alguém vai invadir seu território, sua mulher vai se envolver com outro homem, seu amigo (que horror) vai sair com a sua ex-mulher. Você vai experimentar o lado B da permissividade e vai doer. É preciso ser forte e desprendido para viver assim, sem garantias e sem a proteção das convenções.
O economista Roberto Campos, já morto, costumava dizer que no mundo ideal todas as mulheres são solteiras e todos os homens são casados, menos eu. Obviamente esse mundo não existe. Quem entra na chuva se molha. Quem olha da janela passa vontade, mas está seco. Há que escolher.
Então, onde isso nos deixa? Minhas conclusões:
1) cada um de nós tem de descobrir a que tipo de mundo pertence: se você gosta de sossego, não é boa ideia viver perigosamente.
2) é preciso encontrar o parceiro ideal: espíritos livres não podem estar amarrados a pessoas convencionais. Ache a metade da sua laranja e tente ser feliz.
3) lamentavelmente, não existe segurança absoluta. Qualquer que seja a sua escolha, qualquer que seja parceiro ou parceira, o mundo não é um lugar afetivamente seguro ou sexualmente impenetrável.
4) todos os arranjos são provisórios e perecíveis. Logo, viva a sua relação como se ela fosse acabar amanhã. Às vezes acaba.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras.)

Tudo para agradar a elas - Lua nova

Quando um filme faz as garotas gritarem descontroladamente para os personagens na tela do cinema, não há a menor dúvida: estamos diante de um sucesso. Um sucesso para elas – e um pesadelo para o resto dos mortais. A exibição especial de Lua nova nesta quarta-feira, aberta para a imprensa e para algumas (centenas de) fãs, tem tudo para ser uma prévia do que deve ocorrer em mais de 600 salas de cinema de todo o Brasil. Pela primeira vez desde que se tornaram românticos e vegetarianos, os vampiros voltaram a ser um fenômeno assustador. Pelo menos a julgar pelos efeitos sonoros da plateia.
Não que as fãs tenham culpa: basta assistir a alguns minutos de Lua nova para perceber que o filme foi feito com o único propósito de arrancar gritinhos das adolescentes. E, ao menos nesse aspecto, trata-se de uma obra-prima.
Ao adaptar o segundo livro da megafranquia Crepúsculo, o diretor Chris Weitz conseguiu manter o delicado equilíbrio entre as cenas sem camisa do lobisomem Jacob Black (Taylor Lautner, que ganhou 14 quilos desde o primeiro filme) e os closes românticos no vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson, irresistivelmente inexpressivo). Tudo estrategicamente calculado para garantir que, a cada cinco minutos de filme, pelo menos uma fã vai colocar as cordas vocais para funcionar.
Entre uma overdose de hormônios e outra, Lua nova retoma a história do primeiro filme. Como já era esperado, a tranquilidade no relacionamento entre a adolescente Bella Swan (Kristen Stewart) e seu monstro preferido não dura muito. Depois de um incidente na casa da família Cullen, Edward percebe os riscos de manter sua amada entre os vampiros e decide que a separação é a melhor maneira de protegê-la. Para encarar a depressão, ela conta com a ajuda do amigo boa-praça Jacob, que logo revela ser um lobisomem. É o início de um bizarro triângulo amoroso: um vampiro que não quer morder a garota, um lobisomem que não morde nem a garota nem o vampiro e uma garota que tem o dom sobrenatural de complicar sua vida amorosa.


O filme desenvolve o relacionamento entre Jacob e Bella – que, apesar gostar da companhia do novo amigo, continua sabendo muito bem para quem quer oferecer seu pescoço. Mas, durante a maior parte da história, tem de se contentar apenas com as aparições de Edward, que lhe dá conselhos em situações de perigo. Essa é e uma das poucas liberdades que Chris Weitz toma em relação ao livro: no texto de Stephenie Meyer, Bella apenas ouve a voz de seu amado, sem vê-lo. O diretor, é claro, não deixou passar a oportunidade de colocar mais Robert Pattinson no filme e fazer as garotas gritarem mais um pouco.
Fora isso, há poucas surpresas em Lua nova para quem já leu o livro. A maior delas é justamente a falta de surpresas: apesar de contar com o dobro do orçamento, o novo diretor manteve o clima quase independente de Crepúsculo – a exceção dos efeitos visuais, que precisavam melhorar e realmente melhoraram. O tom de romance adolescente é reforçado por um dos pontos altos do filme: a trilha sonora eclética e impecável, que já vendeu mais de 2,2 milhões de cópias nos Estados Unidos.
Se as fãs da saga ficarão agradecidas pela adaptação fiel do livro, é difícil dizer o que o filme tem a oferecer a quem ainda não foi mordido pela febre Crepúsculo. A verdade é que, entre gritinhos e belas canções, sobra pouco no enredo do filme. Fica a impressão de que toda a história foi apenas um aquecimento para a adaptação do terceiro livro, Eclipse - no qual, aí sim, os conflitos apresentados nos dois primeiros filmes começam a se desenrolar. Após a última cena de Lua nova, que deve enlouquecer até as fãs mais discretas, resta gritar diante da tela e esperar que o novo filme venha logo.

Crepúsculo


qua, 18/11/09 por Danilo Venticinque categoria Sem Categoria

Entender e agradar os adolescentes é o maior desafio da indústria do entretenimento. Poucas coisas mudam tão rápido e com tanta intensidade quanto o comportamento e os interesses dos jovens consumidores. Mas se há uma regra imutável, é esta: na anatomia adolescente, o bolso sempre esteve perto do coração. E os corações, nos últimos anos, só querem saber de Crepúsculo.
A paixão das meninas pelos sanguessugas românticos já rendeu 80 milhões de livros vendidos no mundo todo e US$ 380 milhões nas bilheterias do primeiro filme, sem contar as vendas de DVDs, CDs, pôsteres e camisetas – e a estreia do filme Lua nova, marcada para esta semana, é a garantia de que as fãs ainda têm muito sangue para oferecer aos seus amados.
Uma delas, entrevistada pelo Mente Aberta, disse que comprou três exemplares de cada um dos livros da série: um em português, um em inglês e um em espanhol, além de assistir à adaptação de Crepúsculo algumas vezes e se hospedar no mesmo hotel que os astros de Lua nova em sua curta visita ao Brasil. Se valeu a pena? “Estou falida, mas faria tudo de novo”, diz Luísa Sfair, de 15 anos. Para as pessoas envolvidas na imensa indústria de produtos associados à série, casos como esse são um desafio: o que vender para uma adolescente que já comprou todos os livros em três línguas diferentes e ainda quer mais?
Crepúsculo: livro de anotações da diretora e Lua nova: guia oficial ilustrado do filme, recém-lançados no Brasil, são a resposta para essa pergunta. Em vez de esperar por eventuais continuações da série, as editoras do mundo todo decidiram criar subprodutos para aproveitar o clima de euforia pela estreia do novo filme.
Recheados de informações inéditas (e irrelevantes) dos bastidores dos filmes, os livros acrescentam muito pouco ao universo criado por Stephenie Meyer. Mas a edição impecável, que reúne belas fotos das filmagens, storyboards e curiosidades sobre os atores, dá aos livros o status de itens de colecionador. É a garantia de que vão sumir rápido das livrarias e ir direto para as estantes poliglotas das garotas – que ficarão tão satisfeitas quanto a editora. Para saciar as fãs, não basta morder seus pescoços: é preciso sugar até a última gota.

terça-feira, novembro 17, 2009

Amores platônicos. Tolos.


Meus olhos se calam quando você passa. Minha fala se fecha para não dizer essa verdade que nos separa por entre vírgulas. Quando passas, leva parte de mim. E parte sempre que passas, nunca fica. As tempestades somem, o fogo apaga, os corações se enchem, se erguem. As flores se abrem, as cachoeiras jorram espumas, pingos, gotas. Meus olhos jorram águas. Tua pele é poesia, tuas dores são poesias, teu riso é poesia. Tu és uma metade romantismo e a outra barroca. És Pablo Neruda e Augusto dos Anjos. Meu mal do século.


Quando um não quer, o outro continua brigando. Sou tu acima das estrelas, beiro lagos de cristais, trago pérolas se pedir, dos mares mais fundos. Encontrarei até em poços de lama. Faço do teu andar meu rumo. De tuas pisadelas meus descompassos, sigo em frente, tento ficar ao teu lado.


Meu rosto está aranhado, pintado de azul. Minha boca ultimamente não tem cor, não tem gosto. Minhas mãos não tremem, e minhas pernas não se mexem, fico presa em mim, a ti.


Minha voz não tem timbre, meu riso é amargo. Meus olhos cansaram de chorar, as paredes cansaram de me ouvir.


Meus desejos foram inibidos, minha verdade é ridícula. Sou metade de mim.


Não consigo te imaginar sentada sozinha. Não consigo te imaginar na mesa de um bar. Procurei-te nas esquinas, no estacionamento, fui até as trevas. Não te achei. Fui à lua, contornei Venus. Não te achei. Tentei sonhar, tentei entrar no mar, tentei ir a tua casa. Não te achei. Procurei dentro de mim... Não te achei. Não se permitiu entrar, não me permitiu deixar.


Agora quando corro, tropeço. Quando respiro, tusso. Quando sonho, não durmo. Não és de todo mal, não me faz tão mal. Apenas nossas diferenças me sufocam, nossas manias me repreendem. Fujo das esquinas, me perco em ruas sem saídas. É mais fácil não pensar em ti quando tento me encontrar. Esta noite, sei que não estará sozinha. Sei que vai deixar de se importar. Quanto a mim, pegarei o primeiro ônibus, rumo a teus descompassos e passos. E no bar, pedirei: “Uma mesa individual, por favor.” E tu, continuará a não se importar.

Idas e vindas


Após indas e vindas da minha vida, comecei a refletir sobre o que é partir e o que é voltar!
Nunca somos a mesma pessoa! Claro! Nada muda, tudo se transforma.Cada dia que acordamos algo se transformou em nós. Desde uma espinha que nasce ou desaparece, até os sonhos que nos ajudam a elaborar e transformar a nossa existência!


Cada vez que eu saio da minha rotina me dou conta de tantas coisas. Antigamente, quando eu era adolescente, sair da rotina era maravilhoso. Eu contava os dias pra partir e sonhava em não voltar.


Hoje, é mais difícil partir do que voltar.


Acho que isso tem dois lados. Um deles, é que hoje gosto mais da minha realidade do que quando adolescente. Preciso fugir menos dela.


E o outro lado é que hoje sou mais presa a realidade, a rotina, as minhas manias, ao meu controle. Não sei mais sonhar como uma adolescente, que pensa em morar na praia e vender artesanato. Consigo ser menos inconseqüente.


A adolescência tem isso de lindo! A capacidade de agir sem pensar nas conseqüências.
Já o mundo adulto envolve a consciência de que suas atitudes têm uma conseqüência e isso exige que você seja capaz de fazer escolhas.


Mas, às vezes deixamos de sonhar, porque isso é coisa de adolescente. Deixamos de sentir porque precisamos ser adultos.


Talvez, a maturidade seja muito mais do que ser adulto! Seja a capacidade de brincarmos como crianças, sonharmos como adolescentes e fazer escolhas como adultos.

Não aprendi a dizer adeus.


Não aprendi a dizer adeus

não sei se vou me acostumar

olhando assim nos olhos teus

sei que vai ficar nos meus

a marca desse olhar.


Não tenho nada pra dizer

só o silêncio vai falar por mim

eu sei guardar a minha dor

e apesar de tanto amor

vai ser melhor assim.

Não aprendi a dizer adeus

mas tenho que aceitar

que amores vêm e vão

são aves de verão

se tens que me deixar

que seja então feliz.


Não aprendi a dizer adeus

mas deixo você ir

sem lágrimas no olhar

seu adeus me machucam

inverno vai passar

e apaga a cicatriz.

Descoberta


Meus olhos buscam perdidamente os teus
Meus lábios procuram os teus para serem aquecidos

Minha mão caminha ao encontro da tua
Meu corpo pede o teu calor…

Tudo em mim é selvagem
Meus olhos são agressivos
Mas tem um fundo de carinho

Às vezes procuro você, como a lua em busca do sol.
Mas eu tenho mais felicidade que a lua
Porque eu te encontro

Quando nos tocamos, eu me perco na imensidão do universo.
Quando nossa língua se toca, me sinto dentro de você.

Às vezes em que…, muitas vezes
Tentamos descobrir o que dizem nossos lábios

Eu descobri, dizem amor…

Estrada Nova


Eu conheço o medo de ir embora

Não saber o que fazer com a mão

Gritar pro mundo e saber
Que o mundo não presta atenção

Eu conheço o medo de ir embora

Embora não pareça, a dor vai passar

Lembra se puderSe não der, esqueça

De algum jeito vai passar

O sol já nasceu na estrada nova

E mesmo que eu impeça, ele vai brilharLembra se puder

Se não der esqueça

De algum jeito vai passar

Eu conheço o medo de ir embora

O futuro agarra a sua mão

Será que é o trem que passou

Ou passou quem fica na estação?

Eu conheço o medo de ir embora

E nada que interessa se pode guardar

Lembra se puderSe não der esqueça

De algum jeito vai passar

Julgamento

Relembrar é mesmo sofrer as mesmas sensações desagradáveis de antes. Hoje tenho me sentido triste porque ao transcrever tudo o que vivi neste ano também estou rememorando tudo de ruim que me acometeu.
Estou sofrendo por uma pessoa que me ignora, uma pessoa que eu julguei ser a certa para a minha vida, julguei errado.

sexta-feira, novembro 13, 2009

azar ou sorte - parte 2

Ainda não foi encontrada a cabeça do tal Santo Antônio que a rolinha deixou cair no meu quarto. Nada de anormal aconteceu na minha vida sentimental até então.

Estou no aguardo de algo por acontecer...risos.

Max Gehringer dá dicas de como se vestir no trabalho



Ontem, a Uniban, em São Bernardo do Campo, anunciou a expulsão da aluna Geyse Arruda, que usou um minivestido rosa e recebeu absurdos insultos em 22 de outubro – registrados em um vídeo que bombou na internet. A univesidade alegou que ela se vestiu de forma não adequada para ir à faculdade. A notícia é supreendente. Imaginava-se que, se houvesse punição, seria para os agressores. Polêmica à parte, porém, o episódio trouxe à mídia a discussão sobre o uso de roupas apropriadas em certos ambientes. Como disse sabiamente a antropóloga e professora da Unb, Débora Diniz, em um artigo do jornal Estado de S. Paulo “não há nada que justifique a violência contra as mulheres” (http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,o-urro-ancestral-da-faculdade-injuriada,459621,0.htm.) Como a vestimenta é um instrumento de expressão, resolvi entrevistar Max Gehringer, comentarista de assuntos corporativos sobre como se vestir para o trabalho.

Mulher 7 x 7 – Existe realmente uma roupa apropriada para se usar em certos ambientes, como a faculdade ou trabalho? Quem determina isso?
Max Gehringer- Em ambientes públicos, como shoppings, cada um pode se vestir como achar melhor. Em se tratando de ambientes privados, como empresas ou instituições de ensino, sempre existe um código de como se vestir adequadamente. Às vezes, esse código é escrito, outras vezes não. Podemos tomar como exemplo a própria Editora Globo. Estive na Globo dezenas de vezes, e nunca vi uma jornalista usando uma saia curta. Mas há muitas jornalistas com tatuagens e piercings, e isso é considerado normal e apropriado. No fim, tudo é uma questão de bom senso. Cada empresa ou instituição tem suas regras, e a melhor maneira de evitar uma situação delicada é observar como os outros empregados se vestem e se comportam, e tentar se adaptar a esse padrão. A diferenciação, principalmente no caso das mulheres, irá se dar por pequenos detalhes no vestuário, e as mulheres são especialistas nisso.

Mulher 7 x 7- Os homens podem adotar shorts ou bermudões no trabalho? Conheço uma pessoa que vai trabalhar de sandálias havaianas na sede do Google em Atlanta, nos EUA.
Gehringer - É importante ter em mente que o traje de trabalho no Google – e, por extensão, o comportamento pouco usual de seus funcionários – não foi definido pelos empregados. Foi definido pelos próprios donos, como uma maneira de mostrar ao mercado que a empresa era diferente, antenada e sem barreiras. Ao ser contratado, o empregado já sabia disso. E, portanto, simplesmente se adaptava ao traje convencional, que, no caso, era anti-convencional em comparação a outras empresas. Mas a regrinha básica continua valendo: o pessoal do Google se veste como a direção da empresa definiu que eles poderiam se vestir.

Mulher 7 x 7- O homem brasileiro reclama de usar gravata no calor tropical. Ela é realmente necessária? Gehringer - A gravata é a única peça da indumentária masculina que não tem uma função prática. Ela é apenas decorativa, e realmente é uma herança de outros tempos, em que os ricos se diferenciavam dos pobres pela maneira como se vestiam. Hoje, um milionário pode vestir jeans e camisa pólo, e ninguém vai criticá-lo por isso. Mas há algumas situações que ainda exigem o uso da gravata. Eu sempre levava uma gravata no bolso quando tinha uma reunião com pessoas de fora da empresa. Se elas estivessem engravatadas, eu dizia que estava vindo de outro compromisso mais informal, e ia ao banheiro colocar a minha gravata.

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2012: O mundo vai acabar... De novo

Roland Emmerich é um homem obcecado. Em 1996, ele convocou uma penca de alienígenas e suas naves espaciais para tentar destruir o planeta, no arrasa-quarteirão Independence Day. Dois anos mais tarde, Emmerich soltou o lagartão mutante de Godzilla entre os arranha-céus de Manhattan. Em 2004, foi a vez de apelar para o aquecimento global, desencadeando uma nova era do gelo no Hemisfério Norte, em O Dia Depois de Amanhã. Agora, o apocalipse foi reagendado para 2012, título do mais recente filme-catástrofe do diretor alemão radicado em Hollywood. O ponto de partida é uma antiga profecia maia. O calendário da civilização pré-colombiana determina que o fim dos tempos chegará em 21 de dezembro de 2012. Passando dessa data, é salve-se quem puder. E tome crateras engolindo carros e avenidas, ondas cobrindo cadeias de montanhas, bolas de fogo caindo do céu...


quinta-feira, novembro 12, 2009

A casa da alma é a memória - Santo Agostinho

Vladimir Maiakósviki


FRAGMENTOS
1
Me quer ? Não me quer ? As mãos torcidasos dedos despedaçados um a um extraioassim tira a sorte enquanto no ar de maiocaem as pétalas das margaridasQue a tesoura e a navalha revelem as cãs eque a prata dos anos tinja seu perdão pensoe espero que eu jamais alcancea impudente idade do bom senso

2
Passa da uma você deve estar na camaVocê talvez sinta o mesmo no seu quartoNão tenho pressa Para que acordar-tecom o relâmpago de mais um telegrama

3

O mar se vaio mar de sono se esvaiComo se diz: o caso está enterradoa canoa do amor se quebrou no quotidianoEstamos quitesInútil o apanhadoda mútua dor mútua quota de dano

4
Passa de uma você deve estar na camaÀ noite a Via Láctea é um Oka de prataNão tenho pressa para que acordar-tecom relâmpago de mais um telegramacomo se diz o caso está enterradoa canoa do amor se quebrou no quotidianoEstamos quites inútil o apanhadoda mútua do mútua quota de danoVê como tudo agora emudeceuQue tributo de estrelas a noite impôs ao céuem horas como esta eu me ergo e conversocom os séculos a história do universo

5
Sei o puldo das palavras a sirene das palavrasNão as que se aplaudem do alto dos teatrosMas as que arrancam caixões da trevae os põem a caminhar quadrúpedes de cedroÀs vezes as relegam inauditas inéditasMas a palavra galopa com a cilha tensaressoa os séculos e os trens rastejampara lamber as mãos calosas da poesiaSei o pulso das palavras parecem fumaçaPétalas caídas sob o calcanhar da dançaMas o homem com lábios alma carcaça.
(tradução:
Augusto de Campos)

Maçã perfeita


Cientistas desenvolvem a maçã perfeita
Criada sem manipulação genética, fruta mantém textura por até duas semanas e pode durar meses se conservada na geladeira
REDAÇÃO ÉPOCA

RESISTENTEMesmo sem agrotóxicos, a nova maçã é imune às principais pragas
Durante 20 anos, um grupo de pesquisadores australianos recebeu incentivos do governo local para se dedicar ao projeto RS103-130. Agora, finalmente pronto, ele chegará em breve ao
mercado – e às fruteiras. Na opinião dos cientistas, entrevistados pelo jornal britânico Daily Telegraph, a pesquisa conseguiu atingir o objetivo de criar a "melhor maçã do mundo".
Além de ser mais doce que as maçãs comuns e se sair melhor em todas as
degustações, a fruta desenvolvida em laboratório mantém uma textura crocante por mais tempo (até 14 dias) e, mantida na geladeira, pode durar vários meses sem apodrecer.
Outra vantagem da fruta é a resistência a
pragas como a sarna da macieira, um fungo que provoca prejuízos de quase 20 milhões de reais todos os anos para os agricultores da Austrália. O impacto financeiro das pragas motivou o governo de Queensland, um dos maiores estados do país, a criar um instituto para desenvolver espécies mais resistentes de maçã, cada uma designada por um código específico. A RS103-130 é o experimento mais recente – e, na opinião dos cientistas, o de maior sucesso.
Sem recorrer à
manipulação genética, os cientistas cruzaram diversas espécies da fruta e selecionaram as melhores linhagens para conseguir o resultado desejado. A resistência aos fungos, por exemplo, vem da espécie selvagem japonesa malus floribunda.
Segundo os pesquisadores, a demanda de
agricultores por sementes da espécie é grande, principalmente por não exigir o uso de agrotóxicos. As maçãs RS103-130 devem chegar ao mercado australiano a partir de 2010.

Jensen Ross Ackles (Dallas, 1 de março de 1978) é um ator americano. Já participou de algumas séries famosas, como Smallville (Jason Teague), Dark Angel (Ben) e o seu mais recente trabalho, Supernatural (Dean Winchester).
[
editar] Biografia
Jensen nasceu em
Dallas, no estado estadunidense do Texas, é solteiro e é filho de Donna Joan Shaffer e Roger Alan Ackles. Ackles tem um irmão mais velho, Joshua, e uma irmã mais nova, Mackenzie. Tem ascendência inglesa, escocesa e irlandesa. Havia planejado estudar medicina esportiva no Texas Tech University e tornar-se fisioterapeuta, antes de mudar para Los Angeles para se tornar ator. Atualmente vive em Los Angeles, Califórnia.
Após ser modelo, Ackles começou a concentrar-se na carreira de ator em
1996. Ele apareceu em vários papéis pequenos, como em Mr. Rhodes, Sweet Valley High e Cybill, antes de se juntar ao elenco da novela da NBC Days of Our Lives, como Eric Brady, em 1997. Ganhou em 1998 Soap Opera Digest Award for Best Male Newcomer (algo como Ator Revelação Masculino) e foi nomeado três vezes (1998, 1999 e 2000) para o Daytime Emmy Award para Mais Jovem Ator numa Série de Drama por seu trabalho em Days of Our Lives.

Meu seriado favorito nos últimos tempos


É de arrepiar...demônios por todos os lados e dois anjos lindos que os perseguem...hmmm!


Jared Tristan Padalecki (San Antonio, 19 de julho de 1982) é um ator estadunidense.
[
editar] Biografia
Jared Tristan Padalecki é filho de Gerald R.Padalecki, inspetor de impostos e contador, e de Sharon L Kramer, Professora de Inglês na East Central High School, em San Antonio. É o filho do meio e tem mais dois irmãos: Jeff Padalecki, médico, e a irmã mais nova, Megan Padalecki, formada em Arquitetura. Jared morou em San Antonio, Texas, até se tornar ator; começou a ter aulas de teatro aos 12 anos. Em 1999 Jared se inscreveu na competição ‘Claim to Fame’ que foi organizada e patrocinada pelo
Teen Choice Awards. Tendo ganho a competição, ele foi encarregado em transportar os premios e acompanhar os ganhadores do Teen Choice Awards, até o palco. Após esse evento ele foi procurado pela agência de talentos e a de modelos, mas Jared optou por voltar para casa e terminar o colegial. Como veterano do James Madison High School ele foi nomeado candidato para o Programa Presidencial de Escolas de 2000,logo que se formou ele se mudou para Los Angeles, Califórnia, no intuito de começar sua carreira de ator. Não muito depois de se mudar para LA, Jared ganhou o papel de ‘Dean Forrester’ no seriado de sucesso da WB, “Gilmore Girls”, até 2004. Interpretando por cinco anos consecutivos, o namorado de Rory Gilmore.

segunda-feira, novembro 09, 2009

20 anos da queda do muro de Berlim

O mundo comemora hoje os 20 anos da queda do muro de Berlim, eu bem me lembro desta cena, vi pela televisão. Não se sabia o que poderia acontecer com aquele povo separado por um muro. O que me lembro é que assim que o último tijolo caiu, uma grande multidão correu da Alemanha Oriental para a "liberdade" da Alemanha Ocidental.

Mário Quintana

Amor
Quando duas pessoas fazem amor
Não estão apenas fazendo amor
Estão dando corda ao relógio do mundo
Mário Quintana

Quiseste expor teu coração a nu.
E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor... alheio!
Mário Quintana


DA DISCRIÇÃO
Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...
Mário Quintana


DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente,em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão,por toda parte,os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana


DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Mário Quintana


DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mário Quintana
"A mentira é a verdade que se esqueceu de acontecer."
- Mário Quintana-

quarta-feira, novembro 04, 2009

O tempo é nosso amigo

Quem já teve oportunidade de namorar a mesma mulher com intervalo de alguns anos, sabe: as pessoas melhoram. As duas pessoas. O sexo fica mais intenso, as conversas ganham outra densidade, a vida torna-se mais simples e o convívio, mais confortável. Aquilo que na juventude é problema chega ao futuro resolvido. Ou incorporado. É como se as pessoas parassem de ensaiar e se aproximassem, afinal, do seu papel verdadeiro na vida. Relaxam e desfrutam.


Lembro de uma conversa recente, com uma amiga mais jovem, que se queixava de dificuldades no terreno do prazer. As coisas não acontecem com ela de acordo com o moderno manual do orgasmo feliz. O que fazer? Antes, minha resposta automática seria “análise”. Vai lá, discute e paga, com o tempo melhora. Hoje, embora eu acredite em psicanálise, acho que o segredo está na parte final da frase: com o tempo melhora.


O prazer é resultado da experiência repetida e da segurança adquirida. E essas coisas crescem... com o tempo. A psicanálise apressa processos, com sorte inicia transformações que de outra forma não teriam lugar, mas apenas a passagem do tempo, com seu enorme e complexo efeito sobre nós, é realmente capaz de simplificar coisas que na juventude parecem totalmente misteriosas ou inacessíveis. Como sexo e prazer.


Por que falar disso? Porque eu tenho a impressão de que as pessoas, homens e mulheres, estão vendo o tempo sob uma única dimensão: a do envelhecimento. Tempo virou sinônimo de bunda caída, papada e rugas. Tempo traz barriga, careca e Viagra. Tempo só nos enfeia e nos debilita. No fim da linha, nos mata. É o inimigo. Um pesadelo que se mede em tic-tacs do relógio, do qual se foge permanentemente. Mas será mesmo isso?


Acho que não. Assim como o prazer, que cresce com o tempo, outras dimensões fundamentais da existência se tornam melhores à medida que o tempo passa. Sem pensar muito, me lembro de uma, importantíssima: a capacidade de lidar com as pessoas e com as situações. A falta de traquejo social dos jovens é um fardo horrível. Ela produz angústias e equívocos em quantidades astronômicas. Ainda bem que passa.


Outra coisa que melhora com o tempo é a autocrítica. Lembra de ser adolescente e se achar uma droga em TODOS os sentidos: a cara, o corpo, o jeito, a personalidade? Até da família se tem vergonha nessa época. Uma das melhores coisas da vida é deixar para trás esse sentimento agudo de inadequação e começar a gostar de si mesmo, ainda que moderadamente. Eu, por exemplo, gosto mais de mim hoje do que gostava aos 20 anos, embora na época eu me achasse um gênio e hoje tenha uma percepção muito clara das minhas limitações – e dos meus talentos. Acho que acontece assim com boa parte das pessoas.


Gosto de pensar que a gente melhora também no terreno das ideias. A coisa toda vai ficando mais refinada, menos óbvia, verdadeiramente interessante. A gente já viu uma coisa e outra e as leituras e vivências começam finalmente a convergir na direção do entendimento. O mundo parece confuso e incerto, mas ele é assim mesmo. Desaparecem a certeza dogmática e as respostas automáticas. Em algum momento vem um vislumbre de sabedoria que sugere uma compreensão maior das coisas no futuro. Das coisas e das pessoas.


Claro, a esta altura da coluna alguém estará dizendo: bobagem! Aos 20 anos eu era mais bonita, mais esperançosa e a vida era muito mais divertida. Aos 30 eu fazia tudo o que queria. Era assim mesmo? Tenho dúvidas sinceras. Frequentemente eu tenho impressão de que as pessoas fazem uma leitura quantitativa do próprio passado. Eu saia mais, eu transava mais, eu fazia mais coisas. Mais ou melhor?


Eu posso me lembrar de centenas de fins de semanas chatos que eu passei aos 20 e tantos anos e aos 30 e tantos anos cheios de coisas barulhentas para fazer. Inclusive sexo. Dançar bêbado no centro acadêmico até parar no hospital é uma maravilha! Ou não? Tentar comer (mal) todas as garotas do trabalho porque você acabou de se separar e não suporta estar sozinho é genial! Ou não? Como eu disse, tenho dúvidas sinceras.


Por outro lado, tenho certeza de que a vida continua. E que a gente vai tendo experiências únicas e construindo memórias indeléveis, apesar do tic-tac do relógio. A cada par de semanas, ou meses, ou anos, vivemos novos momentos únicos de ternura e de prazer. E eu suponho que eles são ainda mais ternos e mais prazerosos porque nossa cabeça é melhor do que era uns anos atrás. Porque nós sabemos mais. Porque melhoramos.


Um dos problemas que eu percebo ao meu redor – muitas vezes em mim mesmo – é o desejo de congelar a existência. As pessoas repetem comportamentos e perseguem sensações que já deveriam ter ultrapassado. Se um adulto agisse com a espontaneidade das crianças a vida inteira seria percebido como maluco. Se outro exibisse a instabilidade e a raiva dos adolescentes na maturidade também seria tratado como doente. Mas muitos de nós tentamos desesperadamente manter o corpo, as emoções e o comportamento de uma pessoa de 20 anos (embora tenhamos, 30, 40, 50 ou 60) e “todo mundo” acha mais ou menos normal. Mas não é, né? A vida exige renovação de repertório.



Claro, tenho saudades de quando tinha 14 ou 18 anos. Agora mesmo eu fui à cozinha buscar uma lata de cerveja e vi a luz da lua refletida na cerâmica do piso. Faz calor, o verão chegou. Lembro de entrar na casa da minha mãe, na minha casa de adolescente, vendo no céu a lua enorme e sentindo o cheiro adocicado da dama da noite que crescia no quintal. Como esquecer aquela sensação de estar vivo? Mas, dias atrás, fui levar meu filho mais novo à casa da mãe dele, a casa dele. Era noite, fazia calor e pairava na porta da casa um perfume delicioso. “É jasmim?”, eu perguntei. “Não, pai, é dama da noite”, ele respondeu. Vê? Tudo se liga, tudo se combina, tudo se renova. O passado está aqui, a vida continua. E o tempo, de alguma forma, está do nosso lado.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras.)

terça-feira, novembro 03, 2009

Sobre comédias românticas


"Não há verdade em comédias românticas"
Entrevista com Marc Webb, diretor de 500 dias com ela, filme que virou cult e já arrecadou mais de seis vezes o custo de seu orçamento de US$ 7,5 milhões
Mariana Shirai
ÉPOCA – Por que contar uma história que não dá certo?

Marc Webb - Eu acho que dá certo. Isso é uma coisa interessante, temos muitas suposições sobre como as histórias de amor devem ser. Mas, pessoalmente, parei de ver comédias românticas, talvez porque eu não snta que me relaciono com elas. Eu não sinto que há nenhuma verdade ali. Não as acho interessantes, significativas ou empolgantes.
ÉPOCA – O que faz com que você se sinta assim em relação a comédias românticas?

Marc Webb - Sempre acontecem as mesmas coisas: tem um cara e uma garota enlouquecidos por alguém e alguém está fingindo ser o que não é. Ou então ela gosta de gatos e ele de cachorros – como eles algum dia poderiam se dar bem? (risos) E o conflito todo sempre parece poder ser resolvido apenas com uma conversa sincera. Às vezes, são filmes divertidos, mas eu acabo sentindo que não têm muito uso na vida de alguém.
ÉPOCA – Então, por que você resolveu filmar 500 dias com ela?

Marc Webb - Eu me lembro de ler esse script e pensar: “há conversas aqui que eu tive na minha própria vida”. São pessoas jovens e apaixonadas, e eu me lembro de como difícil e inquietante era tentar entender isso tudo. Ninguém havia feito um filme sobre isso. E também foi a primeira vez que eu li um script sobre um relacionamento sobre o ponto de vista do cara. Isso é muito raro. Quando existem, eles acabam virando comédias e os relacionamentos são como uma função obrigatória.
ÉPOCA – A estrutura de flashbacks já estava pronta?

Marc Webb - Já estava no script. É da natureza da memória você não lembrar as coisas de uma maneira linear. A história é contada do ponto de vista de uma pessoa apenas (Tom). Isso me permitiu construir uma realidade a partir de como se sente ao invés de como elas aconteceram objetivamente.
ÉPOCA – Como vocês chegaram aos atores?

Marc Webb - Eu conheci Joseph antes de Zooey e ele foi o primeiro ator que realmente se importou com o script, fez perguntas interessantes, como “porque vocês estão fazendo o filme?”. É uma pergunta simples, mas muito importante e rara de ser feita. Eu conheci Joe e estávamos discutindo qual atriz poderia interpretar Summer. Eu sabia que a dinâmica entre os dois daria certo pelo jeito que ele falava de Zooey. Ele tem muita admiração por ela e os dois são muito amigos.
ÉPOCA – Como um diretor jovem, como foi fazer uma comédia romântica, depois de tudo o que se fez com esse tipo de filme?

Marc Webb - O que eu gosto sobre a história é que é possível explorar tons diferentes e diferentes técnicas. Acho que cineastas em começo da carreira querem se divertir com esses elementos e experimentar novas coisas.
ÉPOCA – Qual a importância da trilha sonora em 500 dias com ela?

Marc Webb - O cara aprendeu lições sobre a vida assistindo a filmes e ouvindo música - a igreja da cultura pop. Acho que ele foi um pouco desorientado por tudo isso. Nós todos somos. E é natural que as músicas que ele gostava fossem incorporadas ao filme. E eu sou um videomaker. Eu sou um grande fã de musicais e por isso tivemos uma cena de dança. A dança pode explicar um sentimento como nada mais pode, é uma comunicação primal.
ÉPOCA – Como você teve a ideia de usar animação feita como se fossem rascunhos de Tom?

Marc Webb - Eu queria que o rascunho virasse um motivo para evocar a carreira de arquiteto de Tom e a ideia de que ele estava construindo algo. Uma maneira visual de mostrar os sentimentos dele.
ÉPOCA – E foi um desafio incorporar tantas técnicas diferentes? Marc Webb - Não tanto, tudo faz muito sentido. Nossa regra era: não fazemos nada apenas por fazer. A história tinha que comportar.
ÉPOCA – E o visual retrô, de onde saiu?

Marc Webb - Queríamos dar um ar de conto de fadas, de algo antigo. Filmamos em prédios clássicos, não há nenhuma locação no filme que tenha arquitetura antes de 1960. E tiramos todas as cores primárias do figurino. A cor azul é associada a Summer, a única cor primaria que compõem as cenas. De modo que quando se tira Summer de cena, sentimos sua ausência. Nada deveria ser novo nesta história, tudo deveria parecer pálido e usado. Como uma história num livro que ficou guardado numa estante por 20 anos.
ÉPOCA – Por que filmar como se fosse um conto de fadas?

Marc Webb - Acho que a noção do amor para Tom tem um tom de conto de fadas um pouco datado. A visão de Tom é ultrapassada, sua ideia de amor é profundamente romântica. Nós não pensamos assim, pode-se fingir que sim, mas as pessoas são muito cínicas. Na verdade, elas são maduras. É engraçado, quando eu era mais novo, o amor era a coisa mais importante para mim, me lembro de me sentir arrebatado e ferido com as desilusões. É até divertido pensar agora, mas na época não era bonitinho, realmente machucava. E aí, comecei a fazer vídeos para que essa energia se liberasse.

O motivo de eu ter coloado esta entrevista é simplesmente por causa da resposta da última pergunta. Smplesemente é a verdade.

Angelina Jolie dormiu com o amante da mãe






A atriz Angelina Jolie, de 34 anos, dormiu com o namorado de sua mãe quando ela tinha 16 anos (Observem na foto ao lado como ela já exalava sensualidade). A revelação está em uma biografia não autorizada escrita por Andrew Morton que deverá ser lançada nos próximos meses.
Segundo Morton, Angelina confessou à mãe, Marcheline Bertrand ( com a filha, na foto abaixo), o affair. Depois da confissão, a mãe- mesmo apaixonada- teria terminado o namoro e a relação das duas, de acordo com a revista britânica Now, teria ficado abalada. Morton é conhecido autor de biografias polêmicas como a da princesa Diana, do ator Tom Cruise e da cantora Madonna.

Angelina e a mãe pareciam ser pessoas muito próximas. A atriz apareceu bastante abatida quando Marcheline morreu de câncer em 2007, aos 56 anos. Esta não é a primeira vez que a atriz aparece em situações escandalosas. Ela fez um juramento de sangue com seu ex-marido Billy Bob Thornton, teria usado heroína e tentado suicídio algumas vezes. Todos esses episódios estão descritos em uma outra biografia não autorizada, Brangelina Exposed que também fala do relacionamento da atriz com o ator Brad Pitt. Brangelina tem lançamento previsto para 1 de dezembro.
A atriz ainda não se pronunciou sobre o assunto.

E você, conhece alguma jovem que entrou na disputa pelo namorado da mãe?















Azar ou sorte?


Que isso! coisa louca aconteceu com o meu santo Antônio dado pelo meu avô há mais de dez anos na doce ilusão de que eu consegueria um marido. Foi ontem pela manhã, quando eu estava indo arrumar meu quarto e me deparei com um rolinha tentando sair pelo arco de vidro da minha janela onde eu deixo o meu santinho (feito de acrílico que brilha no escuro) e numa dessas batidas de asas desesperada para se ver livre ela me deixa cair o santo. Nossa!!!!! O que quer dizer todo este episódio? Uma rolinha entra no meu quarto e quebra a cabeça do meu santo Antônio de anos. com certeza isto deve ser um aviso de alguma coisa que está para acontecer, ou uma desgraça de que eu nunca vou ter alguém que me peça em casamento ou algo do tipo: alguém quer casar com você e o dia fático estar por vir(bem próximo eu espero).
Podia ser algo normal de acontecer, mas deixa eu colocar uma dramticidade na coisa: dia de finados entra uma rolinha - símbolo de casamento- quebra o meu santo Antônio - santo casamenteiro. Se isso não for um aviso, sei lá o que pode ser. rs...Tomara que seja para o bem.

Doce Novembro


De doce meu primeiro de novembro não tem nada. Véspera de feriado do dia de Finados(dia dos mortos), e quem definitivamente tem aspecto de mortos são meus pequenos pezinhos que passaram a noite de domingo dentro de um sapatinho apertado de salto alto sustentando o peso do meu corpo por uma noite interessante. Interessante sim , por que não? Tudo bem que eu tenha ido numa casa noturna que não toca o tipo de música que eu gosto, toca música mais alternatia - banda que mistura um soul com samba em letras que eu nunca ouvi, mas que os frequentadores sabem de cór.








A noite foi legal, fui no Cultural, gente de todos os estilos e idades - só não tinha menor de idade- muita gente bonita e muita gente esquisita; muito gringo e gente de outras cidades que vieram passar o feriadão em Juiz de Fora. Se eu beijei alguém? Não, não senti vontade, mas fiz novas amizades. Tiramos muitas fotos e eu como sempre saio com o um copo de cerveja na mão. Desde que o meu quase-amor me mandou pastar de vez, tenho beido com muita frequência. Lembrei-me dele a noite toda. Eu seio que lá é um lugar que ele gosta de estar. Relembrei da estrinha que ele me contou da namorada do seu primo terminar com o primo e se declarar louca por ele.






Tentei imaginar o lugar que teria acontecido aquela cena. Também nas possibildiades que ele poderia ter em ficar com alguma outra garota e olhei para cada uma delas tentando imaginar em qual ele arriscaria uma investida. Será que eu teria alguma chance se estivéssemos no mesmo local ( eu e ele)? Só acontecendo para saber.









A volta para casa foi muito inusitada, (rs), minha prima que veio passar o feriado lá em casa acabou sendo a protagonista da noite ao ser competente o suficiente em conseguir uma carona até a porta de casa. Parabéns a ela. Eu voltaria de taxi...rs.


Amigurumi e a psicoterapia ajudando na concentração e atenção

  O SIGNIFICADO  DE AMIGURUMI Essa palavra não é brasileira, já deu para perceber né, rs rs.  Pela semelhança com a palavra ORIGAMI já dá pa...