segunda-feira, outubro 28, 2013

Métodos de tortura da inquisição


A Inquisição era um tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica: vigiava, perseguia e condenava aqueles que fossem suspeitos de praticar outras religiões. Exercia também uma severa vigilância sobre o comportamento moral dos fiéis e censurava toda a produção cultural bem como resistia fortemente a todas as inovações científicas. Na verdade, a Igreja receava que as ideias inovadoras conduzissem os crentes à dúvida religiosa e à contestação da autoridade do Papa.



Medieval Esfola

A esfola consistia na remoção da pele do corpo. Geralmente, era feita uma tentativa de manter a parte removida da pele intacta.




O burro espanhol

A vítima nua era colocada em uma sela em forma de V de madeira e balas de canhão eram acorrentadas a seus pés, rasgando-o gradativamente ao meio.




Serra

A vítima era amarrada de cabeça para baixo. O sangue descia para o cérebro,  isso abrandava a perda de sangue, uma forma de humilhar ainda mais a vítima. Dependendo da vítima e torturador, esta tortura poderia durar várias horas. Quando a confissão era necessária, a vítima era forçada a assistir alguém ser sujeito a este método. Se ele não confessasse, ele seria lentamente cortado pela metade.




Rato

Esse método de tortura consistia em forçar um rato passar através do corpo da vítima (geralmente os intestinos), como forma de escape. Isto era feito da seguinte forma: A vítima estava completamente presa no chão ou em qualquer superfície horizontal. Um rato era então colocado em seu estômago coberto por um recipiente metálico. Quando o recipiente era gradualmente aquecido, o rato começava a procurar uma saída - através do corpo da vítima. 



Medieval Esmagador de joelho

O esmagador de joelho, uma tortura terrível, era usado principalmente durante a Inquisição. Este instrumento era feito para inutilizar permanentemente os joelhos da vítima.





Medieval Tortura caixão

A vítima era colocada dentro do "caixão". Torturadores forçavam as vítimas com excesso de peso dentro do dispositivo, ou até mesmo faziam o "caixão" um pouco maior do que o normal para deixar as vítimas mais desconfortável. O período de tempo que uma vítima era mantida dentro do caixão era determinada pelo seu crime. Crimes muito graves, como a blasfêmia, eram punidos com a morte dentro do caixão, onde a vítima era mantida dentro sob o sol com animais comendo a sua carne.



O tubo de crocodilo

A vítima era fixada dentro de um tubo grande o suficiente apenas para a entrada da vítima. O tubo, tendo dentes de crocodilo-como picos, era lentamente comprimido deixando a vítima totalmente imobilizado. O torturador só podia ver seu rosto e pés.




Trono da Tortura

Existiam muitos modelos de cadeira. Todos elas tinham uma coisa em comum: pregos para perfurarem as costas, apóia-braços, assento, pernas e descansa-pé. O número de pregos em uma destas cadeiras variava de 500 a 1.500.



O estripador de mama

Utilizado como uma forma de punir as mulheres, o estripador de mama foi uma maneira dolorosa e cruel para mutilar seios das mulheres condenadas.




Cavalete
O condenado era colocado deitado com as costas sobre o bloco de madeira com a borda cortante, as mãos fixadas em dois furos e os pés em anéis de ferro. Nesta posição (atroz para si mesma, se pensarmos que o peso do corpo pesava sobre a borda cortante), era procedido o suplício da água. O carníficie, mantendo fechadas as narinas da vítima, introduzia na sua boca, através de um funil, uma enorme quantidade de água: dada a posição, o infeliz corria o risco de sufocar, mas o pior era quando o carníficie e os seus ajudantes pulavam sobre o ventre, provocando a saída da água, então, se repetia a operação, até ao rompimento de vasos sanguíneos internos, com uma inevitável hemorragia que colocava fim ao suplício.
Outro sistema de tortura que usava o cavalete, reservado às suspeitas de bruxarias, era aquele do “fio de água”. A imputada era colocada nua sob um finíssimo jato de água gelada e deixada nesta posição por 30 a 40 horas. Este suplício era chamado “gota tártara” porque foi inventada na Rússia (país que sempre privilegiou os sistemas de tortura lentos e refinados).



Guilhotina
A Revolução Francesa apaga todos os rastros da tortura, mas deixa em pé o patíbulo. “A única árvore que, como disse Victor Hugo, as revoluções não conseguem desarraigar”. O inventor é um filantropo, o Dr. Ignace Guillotin. Em duas intervenções, na Assembléia de 9 de outubro e 1 de dezembro de 1789, ele propôs( em seis artigos), que os crimes de mesma natureza fossem punidos com o mesmo tipo de pena, independente da classe social.
Em 3 de julho de 1791, a Assembléia sancionou: “Todas as pessoas condenadas a pena de morte, terão a cabeça cortada”. Um ano depois, iniciou-se a utilização da guilhotina. O primeiro instrumento degolador é fabricado pelo Sr. Tobias Schimidt, construtor de violinos, sob desenho projetado e aconselhado pelo Dr. Lovis, secretario da Academia dos Cirúrgicos. Depois de vários experimentos executados em cadáveres, em 25 de abril de 1792, na Praça da Greve, em Paris, aconteceu a inauguração da guilhotina. Primeira vítima: Nicola Giacomo Pellettieri. Carrasco: Charles Henry Sansom, o mesmo que decapitaria, em seguida, Luiz XVI.



Mesa de Evisceração
Sobre a mesa de evisceração, ou “esquartejamento manual”, o condenado era colocado deitado, preso pelas juntas e eviscerado vivo pelo carrasco. A tortura era executada do seguinte modo: o carrasco abria o estômago com uma lâmina. Então prendia com pequenos ganchos as vísceras e, com uma roda, lentamente puxava os ganchos e as partes presas saíam do corpo até que, após muitas horas, chegasse a morte.



Pêndulo
A luxação ou deslocamento do ombro era um dos tantos suplícios preliminares a tortura propriamente ditas. Entre estas, o Pêndulo era o mais simples e eficaz. Era a tortura mais comum na Idade Média. Todos os tribunais ou castelos eram dotados do pêndulo. Em todos os impressos e quadros que reproduzem momentos de interrogatório nos locais secretos de inquisição dos tribunais pode-se notar o Pêndulo. A vitima era pendurada pelos braços a uma corda e levantado do chão.


Tronco
Existia nos locais de mercado e feira, ou na entrada das cidades. Era um instrumento considerada obrigatório na Idade Média, em quase todas as regiões da Europa. Este e outros instrumentos, como a máscara de infâmia, fazem parte de uma série de punições corporais, que devia constituir uma punição para a vítima e um exemplo para os outros. Tratavam-se de penas ou castigos ue tinham um objetivo bem preciso: não impunham por impor, mas para defender a comunidade contra as intempéries dos irregulares.
Fonte: http://www.misteriosantigos.com/torturas.htm
Condenadas à Fogueira (Bessonov Nicolay) (1989-1990)




Cozido até à Mortemartyr-12.gif
Esta horrível forma de execução era levada a cabo com a ajuda de um enorme caldeirão que poderia estar cheio de água, azeite ou mesmo sebo.
A vítima seria então introduzida no caldeirão que seria depois aquecido com a ajuda de uma enorme fogueira.
Um método alternativo seria a utilização de um recipiente mais raso e menos profundo que o caldeirão. Estando a vítima parcialmente imersa, esta seria literalmente frita em lume brando até à morte.





Morte na Fogueira
A execução na fogueira tem uma longa história como forma de punir a traição ao rei, heresia e casos de bruxaria principalmente nos tempos da Inquisição. Na idade média era comum serem executados na fogueira vários condenados simultaneamente. Actualmente ainda se regista a prática deste método de execução em países como a Índia e o Quénia bem como no continente africano.



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Este terrível suplício era feito numa mesa sobre a qual havia uma roldana e um sistema de cordas e pequenos ganchos. O carrasco abria o ventre da vítima, que se encontrava amarrada sobre a tábua de maneira a não poder debater-se, em seguida introduzia os ganchos na abertura prendendo-os firmemente às entranhas do condenado.
Ao manipular a roldana, as entranhas da vítima eram lentamente puxadas para fora, com ela ainda viva. Esta agonia podia prolongar-se por horas e até dias. Quanto mais tempo demorasse a morte, ou seja, quanto mais o condenado sofresse, maior seria considerada a perícia do verdugo.



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Estrangulamento de Marianna de Karvajal – Litografia (século XIX)


Execução pela Espada

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A execução pela espada é entretenimento público desde a idade média, sendo ainda hoje praticada em alguns páises. Era necessária uma longa aprendizagem para adquirir a perícia necessária para obter a decapitação com um só golpe, coisa que a multidão muito apreciava. Os carrascos mantinham-se “em forma” treinando em animais ou em espantalhos.
A decapitação, pena suave quando comparada com outros “métodos”, estava reservada apenas para a nobreza e pessoas importantes. Os plebeus caso fossem condenados à morte enfrantavam outras formas de execução que garantiam uma agonia mais prolongada.
O condenado deveria manter-se erecto, enquanto o executor efectuava um movimento horizontal com a espada ceifando o pescoço.




O Esmaga Cabeças

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Este instrumento tipicamente medieval consistia num capacete e numa barra onde se apoiava o queixo da vítima. Seguidamente utilizava-se um parafuso que ia apertando o capacete comprimindo assim a cabeça na vertical.
O resultado era terrífico: os alvéolos dentários eram destruídos, depois as mandíbulas e caso a tortura não cessasse, os olhos saltavam das órbitas e o cérebro sairia pelo crânio despedaçado.


Breast Torture (Tortura dos seios)

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Nos tempos da Inquisição, as mulheres acusadas de bruxaria sofriam por vezes a chamada tortura dos peitos. Esta tortura consistia em pressionar os peitos das suspeitas, utilizando-se para o efeito duas tábuas que frequentemente estavam cobertas de espetos, provocando grande agonia na vítima.



O Strappado

strapado.jpgO Strappado também conhecido como pêndulo era uma das formas mais fáceis e logo mais usadas de tortura na Idade Média. Tudo o que era necessário era uma corda e uma viga robusta.
Os pulsos da vítima eram amarrados atrás das costas e a corda passada por cima da viga. Ela era então repetidamente içada e largada causando grande dor, processo este que terminaria na deslocação dos ombros.
Acredita-se que Maquiavel foi sujeito a este tipo de tortura aquando da sua prisão em 1513.



Empalamento

impale.jpgEste é sem dúvida uns dos mais revoltantes castigos jamais idealizados pelo homem. Consistia em espetar uma estaca afiada no corpo da vítima. A penetração podia ser pelos lados, pelo recto, ou até pela boca. A estaca normalmente seria plantada no chão, deixando a vítima em agonia suspensa à espera da morte.
Em algumas formas de empalamento, a estaca seria inserida a fim de evitar morte imediata, e seria inserida de forma a prevenir a perda de sangue, estendendo a agonia da vítima durante longas horas quando não dias. Um meio de alcançar esta morte gradual seria inserir a estaca pelo ânus no corpo da vítima deixando-a perfurar lentamente e procurando evitar o coração prolongando assim o sofrimento.
Este tipo de tortura foi vastamente utilizada por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo na arábia e europa. Os assírios da antiguidade, conhecidos por inventarem diversos métodos de tortura dos mais cruéis, séculos antes de Cristo, empalavam os inimigos derrotados em guerras e civis que cometiam certos crimes. Diz a lenda que Assurbanípal, monarca assírio das antiguidades, gostava de assistir a sessões de empalamento enquanto fazia as refeições.
Update 1: Este horrível método de execução marca presença no filme Cannibal Holocaust. Ficam aqui duas imagens da cena:


As Botas

urbainboot.jpgAs botas eram um instrumento de tortura e interrogatório concebido para esmagar os pés e as pernas. Assumiram muitas formas em vários lugares ao longo dos tempos. Variedades comuns incluem a bota espanhola e a bota malaia. As vítimas quando não eram executadas em seguida ficavam com sequelas para toda a vida.
Consistiam em cunhas que assentavam as pernas dos tornozelos aos joelhos. O torturador usava um pesado martelo para bater as cunhas, apertando-as cada vez mais. Em cada pancada, o inquisidor repetia a pergunta. As cunhas dilaceravam a carne e esmagavam os osso, às vezes tão completamente que era impossível para a vítima voltar a andar, ficando com as pernas completamente desfeitas.
Uma variante desta forma de tortura é a chamada “Bota espanhola”, então usada na Inquisição naquele país. Era um invólucro de ferro para as perna e pés. Um parafuso ou manivela seria usado para o comprimir cada vez mais.
A bota espanhola era ainda frequentemente aquecida antes ou durante a sua aplicação, aumentando consideravelmente o sofrimento imposto à vítima.



Limpeza da Alma (Tortura pela Água)

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Nos países católicos na idade média, existia a crença que a alma dos hereges e das bruxas estava corrompida e possuida pelo diabo. Optava-se então pela limpeza da alma antes do castigo (que seria a morte).
A vítima seria amarrada a um banco ou mesa, e um funil ou algo semelhante seria introduzido na sua boca sendo então obrigada a ingerir vários líquidos a ferver: água a escaldar, fachos escaldantes, até mesmo sabão.
A tortura pela água, era a consequência que um suspeito sofria caso não confessasse num interrogatório. Ele seria obrigado a ingerir grandes quantidades de água até o seu estômago atingir enormes proporções, causando grande agonia, até confessar, ou então eventualmente até a água atingir os pulmões acabando por o afogar.



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The Rack (O Banco da Tortura)
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Nenhuma câmara de tortura estaria completa sem este instrumento. Conhecido por vários nomes: os romanos chamavam “equuleus” (cavalo jovem); os franceses de “Banc de Tortura”, os espanhóis “escalera” (escada), Alemanha tratava-o como “Folter” (armação) ou “Liesel de Schlimme” (Eliza temeroso), os italianos nomearam-no “La Veglia” e o apelido britânico era “o Duque de Filha do Exeter”. Qualquer que fosse o nome, era um artifício temível que quebrou incontáveis prisioneiros.
A ideia básica da prateleira pode ter tido origem na lenda grega do gigante bandido Procrustes . Segundo a lenda ele tinha uma cama de ferro do tamanho exacto de cada convidado. Depois de atrair os incautos viajantes, ele os deitaria na cama e esticavá-os até que coubessem.
Isto era um meio popular muito simples de conseguir uma confissão. A vítima era amarrada através de uma tábua pelos seus tornozelos e pulsos. Os cilindros nos topos da tábua seriam então rodados puxando o corpo em direções opostas o que resultava em graves, e muitas vezes irreversíveis lesões nas rótulas e ossos.


O Cinto de Castidade

 
A utilização do cinto de castidade remonta ao ano de 1400, quando aparece em Itália sob Francesco II de Carrara. Foi principalmente usado em Itália, mas depressa se espalha por toda a Europa, Portugal incluído.
Sempre existiram interpretações diferentes sobre o seu possível uso. Alguns historiadores declaram mesmo que o cinto de castidade não era um instrumento que tinha por objectivo inflingir sofrimento, antes pelo contrário, seria um artifício destinado a prevenir as mulheres, por exemplo quando seu marido estava ausente durante muito tempo, (situação muito frequente na época dos Descobrimentos) do possível risco de violação.
Como alguns cintos de castidade eram feitos de materiais preciosos (prata por exemplo), alguns historiadores afirmam que eles seriam dados a mulheres como para um presente dos seus maridos ou amantes para encorajá-las a serem fíeis.


A Forquilha dos Hereges

 
Este instrumento era composto de dois pequenos garfos , um oposto ao outro e as pontas tocando na carne, uma sob o queixo e a outra sobre o peito.
Um colarinho pequeno apoiava o instrumento prevenindo assim qualquer movimento da vítima. Os garfos estavam colocados de forma a não penetrar em pontos vitais, prolongando assim o sofrimento da vítima antes da morte.
Obviamente, as mãos da vítima estariam amarradas atrás das costas, impedindo assim qualquer tentativa de resistência.
Bastante usado nos tempos da Inquisição para incitar a confissão real ou imaginária de heresias, a forquilha sempre inspirou medo entre as suas vítimas.



A Máscara da Infâmia

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A máscara de infâmia proporciona simultaneamente dois diferentes tormentos: um espiritual e um físico. As vítimas eram ao mesmo tempo vítimas de humilhação pública e fisicamente torturadas.
As máscaras por vezes tinham artifícios interiores, tal como uma bola, ou lâmina que era forçada no nariz ou na boca da vítima, impedindo-a assim de gritar ou chorar. Se a vítima tentasse gritar os protestar a sua língua seria dilacerada pelas lâminas e espetos da máscara.
A máscara com orelhas longas representava uma pessoa ridícula, enquanto o com uma máscara com focinho de porco simbolizava o animal que considerava bastante sujo.


A Pata do Gato

 
Este instrumento muito parecido com uma pata de gato de garras afiadas e muito longas foi brutalmente utilizado para rasgar a carne da vítima em farrapos.
Por causa da dimensão das garras, músculos e ossos não eram obstáculo nesta bárbara tortura. A pata do gato era naturalmente usada com as vítimas amarradas nas mãos e nos pés.
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A Cadeira Inquisicional

  
Todas tinham uma característica em comum: eram cobertas de espetos afiados no assento, nas costas, nos braços, nas pernas e nos pés. Era um instrumento  básico no arsenal dos inquisidores.
É fácil de compreender o efeito das pontas perfurando o corpo da vítima, sendo que esta estava imobilizada por um sistema de barra de parafuso que a impedia de se mexer fazendo com que os espetos penetrassem mais profundamente.
O assento frequentemente feito de ferro podia ser aquecido. Estas inovações foram usadas na Alemanha até ao século XIX, em Itália e em Espanha até o fim do século XVIII, em França e noutros países europeus centrais, de acordo com certas fontes até ao fim do século XIX também.
A força deste instrumento reside principalmente no terror psicológico que causa e a ameaça que a tortura piorará crescentemente, adopta um modelo onde a dor começa “fácil” e então piora progressivamente. A ideia é que o Inquisidor pode interrompê-lo a qualquer momento, mediante a avaliação visual dos ferimentos infligidos.


A Pêra

 
O seu nome provém da sua forma. Este instrumento tem um mecanismo de parafuso que progressivamente se vai expandido até à abertura máxima dos dois ou três elementos de que é feito.
A pêra era então forçada na boca ou recto das vítimas masculinas e na vagina das vítimas femininas. A pêra rectal, vaginal ou oral foi infligida nas pessoas suspeitas de sodomia, em mulheres suspeitas de adultério e nas pessoas suspeitas de incesto ou “união sexual com Satã”, era também foi infligida em pregadores heréticos ou blasfemos.
Esta tortura tem implícita em si a ideia de infligir o castigo que era oposto ao tipo de crime que a pessoa tinha cometido.
Os usos diferentes da pêra oral, anal ou vaginal normalmente eram determinados pelo suposto crime. Um acusado de praticar actos homossexuais seria torturado analmente. Uma bruxa ou um blasfemo receberia a pêra oral.
De acordo com o livro “Torture Instruments: From the Middle Ages to the Industrial Era” a pêra tinha os seguintes efeitos:
São forçados na boca, recto ou vagina da vítima e aí aberta por força do parafuso até à abertura máxima dos segmentos. O interior da cavidade em questão é irremediavelmente mutilado, quase sempre fatalmente. Os dentes pontiagudos no final dos segmentos servem para melhor rasgar a garganta, os intestinos ou o útero.



O Garrote

  
Este mecanismo foi melhorado em Espanha onde se tornou um instrumento oficial de pena de morte e permaneceu em uso até 1975, quando a última pessoa executada foi um jovem estudante que veio mais tarde a ser declarado inocente.
Este instrumento tem origens muito antigas. Originalmente foi feito com um enorme barrote enterrado no chão e uma corda amarrada que servia para virar o pescoço da vítima.
Este tipo de tortura foi usado no mundo inteiro. A versão espanhola foi aperfeiçoada para este instrumento ser utilizado para execução. Teve um colarinho de ferro que possuia um ferro que penetrava as vértebras cervicais de maneira à vitíma morrer ou por asfixia ou devido a ter a espinha dorsal esmagada.

Nesta imagem podemos ver uma espécie de garrote moderno, utilizado num filme do James Bond.



O Serrote

 
Este instrumento foi utilizado um pouco por toda a Europa na Idade Média. O serrote serviu para punir os mais variados crimes ( bruxaria, desobediência militar, rebelião, homossexualidade,…) provavelmente porque seria encontrado facilmente e garantia uma execução rápida.
Como podemos ver nas gravuras da época, a vítima era atada pelos pés de cabeça para baixo de modo a obter a máxima oxigenação cerebral e atrasar a inevitável perda de sangue, deste modo ela só perdia a consciência quando a serra lha atingisse o umbigo, ou às vezes até o peito.
Em Espanha o serrote foi um meio de execução até meados do século XVIII.


A Virgem de Nuremberga (A Dama de Ferro)

 
O nome deste instrumento parece ter a sua origem num protótipo que foi construído na cidade de Nuremberga. Também é dito que este tipo de sarcófago teve um rosto de donzela esculpido na sua porta principal provavelmente com o objectivo de tornar este horrível contentor ainda mais refinado.
O sarcófago foi contruído com pontas no interior que perfuravam diversas partes diferentes do corpo mas nunca os órgãos vitais isto para manter a vítima vivae, posição vertical.
Este mecanismo seria aberto tanto da frente como do lado traseiro sem que a vítima fosse capaz de sair. O sarcófago era tão grosso que nenhum grito poderia ser ouvido de fora a menos que as portas fossem abertas.
Quando as portas do sarcófago eram fechadas, as pontas de ferro afiadas penetrariam as mesmas partes do corpo e nas mesmas feridas como dantes, infligindo uma longa e cruel agonia.



O Berço de Judas

Neste instrumento mediaval a vítima era despida e pendurada por um cinto de ferro à volta da cintura, com as mãos e pés bem presos. As suas pernas eram mantidas levemente abertas por um pau de tal forma que ele só poderia movê-las ao mesmo tempo.
Era erguido sobre uma pirâmide pontiaguda, as suas pernas eram estendidos para a frente e unidas com uma corda nos tornozelos. A vítima seria abaixada sobre o topo afiado da pirâmide onde esta penetretraria o ânus ou vagina. Assim a vítima, com os seus músculos contraídos, não poderia relaxar ou cair no sono.

sábado, outubro 26, 2013

Sodomia



Sodomia é uma palavra de origem bíblica usada para designar as perversões sexuais, com ênfase para o sexo anal consumado, que pode ser entre homens e mulheres.Segundo Ronaldo Vainfas, o único delito capaz de levar a fogueira é a Sodomia. Foi incluída na jurisdição do inquisidor como uma intolerância moral e sexual recusando os conceitos da fé cristã e perturbação à assimilação da ordem pública considerada como pecado desprezível contra a natureza normal do ser humano.Rafael Carrasco aludindo à seguinte identificação,“Cólera de Deus", presente em diversos códigos de repressão dos séculos XV e XVI, se viola a lei natural do uso do corpo, se provoca desgraças no mundo, lembrando de Sodoma como a cidade destruída pela ordem divina e infração da fé. Aos olhos dos inquisidores mais que uma doença ou atividade do demônio, é uma escolha consciente de atos ofensivos para o corpo e burlando a fé imposta.A inquisição portuguesa definiu como ato gravíssimo e de tal qualidade que houve quem afirmasse com grande fundamento de quem cometia era suspeito na fé. Era tão contagioso que infeccionava não só casas, vilas e cidades. Com ato de acabar com esse herege Dom João III, Dom Herinque, estabeleceu a competência da Inquisição em crimes de natureza errada,reconhecendo o que já era fato desde 1547.O Santo Ofício intervêm em 1562 pelo papa Pio IV e confirmada em 1574 por Gregório XIII, no mesmo ano D. Henrique instrui os ministros a agirem conforme as decisões do papa, processando todas as causas heréticas dando nome a uma missão anti-sodomita.Muito seria a dúvida dos inquisidores em face da tarefa que lhe incumbira o papa, procurar e investigar quem era os hereges sodomitas, os que praticavam, como era reconhecida como culpados de um ato sexual, a penetração anal com ejaculação de sêmen fosse perfeita (homens com homens), imperfeita (homem e mulher). Segundo Doutor Angélico, descobriu sodomitas perfeitos seria como interpretar os pecados dos indivíduos especiais machos. Fica bem claro que o alvo do Santo Ofício eram homossexuais teimosos, escandalosos e irreverentes ao poder. O regimento da inquisição estabeleceu não ter diferença entre sodomia homem, mulher e crime herético,cópula anal com ejaculação de sêmen, pois as duas oscilavam na visão da inquisição.Depois dos cristãos-novos judaizantes, os homossexuais foram os mais perseguidos pela Inquisição portuguesa: trinta homens “sodomitas” foram queimados na fogueira. Proporcionalmente, os gays constituíram o grupo social tratado com maior intolerância por esse Monstrum Terribilem. Foram mais torturados e degredados que os demais condenados e, não bastasse, receberam as penas mais rigorosas. Metade foi condenada a remar para sempre nas galés del Rei.Mas somente os praticantes do que a Inquisição classificava como “sodomia perfeita” ardiam nas fogueiras. Esta perfeição consistia “na penetração do membro viril desonesto no vaso traseiro com derramamento de semente de homem”. Os demais atos homoeróticos eram considerados pecados graves ou “molice”.O termo foi por muito tempo também utilizado, até mesmo cientificamente, para designar actos sexuais entre homens, ou qualquer acto sexual não reprodutivo dependendo do contexto. Entretanto, desde as últimas décadas do século XX, tal palavra tem sido considerada pejorativa.
À época da inquisição, a relação homossexual era referida como "sodomia", "pecado nefando" ou "sujidade".Nos séculos anteriores ao século XIX, não havia a categoria homossexual, que viria a surgir com o discurso médico. Até então, existia a figura do sodomita, que não era uma categoria identitária, mas alguém que cometia o ato da sodomia. Para compreender como e por que houve esta transição de concepção enquanto ato para identidade sexual, temos que percorrer o caminho da construção da categoria homossexualidade através da história. Na Inglaterra, durante o governo de Henrique VIII, a bestialidade foi considerada crime passível de pena de morte, permanecendo assim até 1861. Bestialidade era definida como qualquer ato contra a natureza (sodomia), fosse entre homens e mulheres, homens e animais ou homens e homens. Coloca que o ponto importante desta lei é o de que ela fala de atos e não de pessoas, ou seja, a sodomia não estava vinculada a um determinado tipo de pessoa, mas era vista como um comportamento possível a qualquer indivíduo.
A sodomia era dividida em duas: a perfeita e a imperfeita.A primeira era a que se dava entre sujeitos do mesmo sexo (a feminina se chamava sodomia foeminarum) enquanto que a segunda era o acesso sexual do homem na mulher pelo que se considerava via não natural.Em geral, a sodomia era conhecida como pecado abominável porque consideravam repugnante até mesmo falar sobre ele ou mencioná-lo, pois seu nome sujava os lábios de quem o enunciava e os ouvidos de quem o escutava.
Estes silêncios se refletiam nos manuais de confissão, pois se fazia mais menção aos castigos que acarretava, que à pergunta mesma sobre os atos, e na maior parte dos casos se substituía sua alusão por uma série de termos imprecisos que faziam referência à torpeza do ato e à vergonha resultante.


No século XVIII, havia dois tipos de corpos (homem e mulher) e três tipos de gênero (masculino, feminino e sodomita), uma vez que o sodomita experienciava seus desejos como resultado de educação ou socialização corrompida, não devido a uma condição do corpo.  Na sociedade burguesa emergente daquele século, o sodomita tinha importância, pois garantia a manutenção das relações de poder entre homens e mulheres, já que destacava o comportamento sexual (desejo por homens, sentido por sodomitas e mulheres) como marca de diferença de gênero (homens só desejavam mulheres). Isso nos remete a Laqueur (apud Nunan, 2001:8), que estabelece que a busca por estabelecer diferenças só ocorreu porque "essas diferenças se tornaram politicamente importantes."
Embora houvesse o sodomita, este era única e exclusivamente pautado no comportamento sexual, não existindo, ainda, a categoria homossexual. Esta só viria a surgir no século XIX, com o discurso médico. Foi depois do advento da separação da medicina geral do corpo da medicina do sexo, com a publicação, em 1846, da Psychopatia Sexualis, de Heinrich Kaan, que passou a vigorar "um domínio médico-psicológico das `perversões', que viria a tomar o lugar das velhas categorias morais de devassidão e da extravagância"
Criminalização
As Ordenações Afonsinas, primeira consolidação de leis em Portugal, feita no século XV, declaram que a sodomia é o mais torpe, sujo e desonesto pecado ante Deus e o mundo, impondo ao infrator que seja queimado até virar pó, para que não reste memória de seu corpo e sepultura:

Sobre todos os pecados, bem parece ser o mais torpe, sujo e desonesto o pecado de Sodomia, e não é achado um outro tão aborrecido ante a Deus e o mundo, pois por ele não somente é feita ofensa ao Criador da natureza, que é Deus, mais ainda se pode dizer, que toda a natureza criada, assim celestial como humana, é grandemente ofendida: somente falando os homens neste pecado, sem outro ato algum, tão grande é o seu aborrecimento que o ar não o pode sofrer, mas naturalmente fica corrompido e perde sua natural virtude. Por este pecado lançou Deus o dilúvio sobre a terra, quando mandou a Noé fazer uma arca, em que escapasse ele e toda sua geração, porque reformou o mundo de novo; e por este pecado sorveu as cidades de Sodoma e Gomorra; por este pecado foi destruída a Ordem dos Templários por toda a Cristandade em um dia. E porque segundo a qualidade do pecado, assim deve ser punido: porém mandamos e pomos por lei geral, que todo homem que tal pecado fizer, por qualquer guisa que ser possa, seja queimado e feito pelo fogo em pó, por tal que já nunca de seu e corpo e sepultura possa ser ouvida memória.




quinta-feira, outubro 24, 2013

De quarta à quinta...


Tinto, preciso de mais uma taça de vinho tinto. Em plena quarta, romance de quinta. Debruço-me no parapeito e observo luzes e pessoas em piloto automático. Uns sobem, outros sabem, e meu coração na contramão. Pra cima tem cinema, bem ali na esquina, e pra baixo, algum bar, desses em que sempre tem algum bêbado triste, com os cotovelos no balcão, com um jeans velho e uma camisa listrada aberta no peito. Seu cabelo é desgrenhado, mas você não liga. Estou enterrado nesse apartamento desde aquele “não”. Sem sua boca, sem poesia, sem banho e com a barba por fazer. Retalhos de um quase eu. Apaguei a claridade com os olhos e enxerguei seu meio sorriso – eu adoro as suas covinhas e sua timidez quando sorri -, parece que eu posso sentir você ao meu lado. Parece. O seu maço de cigarros mentolados, abandonado na escrivaninha, ao lado do abajur cor de sorvete de creme. Minha camiseta de time que você usava para dormir continua com o seu cheiro, sua orquídea na varanda não floriu esse ano, e seus discos continuam na estante com os meus… Tudo está no mesmo lugar, só que com saudade. Tudo ali do mesmo jeito, só que cinza. Desde que você partiu eu sou assim, sou só metade, só saudade. Perdi o tom, o ritmo e minhas cores. Fiquei mo-no-cro-má-ti-co.

Vez ou outra, lembro-me de quando éramos. Você vestida de sorriso e vestido-rosa-clichê. O batom era claro e sempre tinha um enfeite no cabelo. Teve aquela noite em que seus olhos borraram, lá pelas duas da manhã, quando te pedi pra ficar. Mas eu pedi pra ficar de verdade, disse que seria seu melhor namorado e que ficaríamos sempre juntos. Você lacrimejou, piscou os olhos com um brilho diferente e a sua voz faltou. Você queria vodka, mas eu disse que teria que ficar bêbada da minha saliva. Você então fez café. O filtro de papel tinha acabado pela manhã e você usou o coador de pano. E foi o meu melhor café. Escolheu um DVD da minha coleção para assistirmos de conchinha durante a madrugada. Tinha ‘500 dias com ela’, mas você preferiu um musical francês. ‘As canções de amor’, com aquele ator que você adora: Louis Garrel. Fumou quase um maço de cigarros aquela noite. Lembro que pela manhã, falou meio dormindo que me amava e eu dei um beijo na sua testa suada e disse que também te amava. Mas você não ouviu, e acho que mesmo que se me ouvisse, talvez não acreditasse.

Eu não sei o nome desse sentimento que sobra quando deixamos de ser, mas eu sei que dói. Eu sei que essa porra de sentimento mastiga o coração da gente. É quando não existe mais ninguém para apertar suas mãos. Sinto-me morto depois que você fechou a porta e partiu aos berros pelas escadas, aos prantos. O senhor Benjamin, meu vizinho do 513, veio me perguntar no dia seguinte se eu tinha te magoado muito, e eu respondi apenas com um olhar triste. Eu não precisei usar nenhuma palavras e ele entendeu direitinho. Sempre soube que aquele velhinho gentil e falastrão era mais inteligente do que a maioria dos meus vizinhos. Teve uma vez que ele bateu na minha porta para pegar açúcar emprestado, disse que tinha feito as contas erradas no mercado. Descobri mais tarde que era aniversário da morte da esposa dele, a senhora Dolores, e então, na verdade, o que ele procurava era apenas companhia para tentar não pensar muito nela. Ainda bem que eu fiz o convite para ele entrar, lembro-me de que jogamos xadrez a tarde inteira.

Tomo mais uma taça de vinho e observo a chuva, daqui de cima, longe de toda essa gente. Perdi a vontade de encontrar outro sorriso senão o seu. Fico com o meu silêncio, engarrafando vontades. Mordo até a língua numa conversa desajustada comigo mesmo, enquanto tento te convencer de que. Aposto que está desperdiçada no sofá, conversando com seus fantasmas. Tenho certeza de que está de pijamas, com uma panela de brigadeiro, enquanto assiste a uma comédia romântica bem dramática. Sua 3×4 agora assombra e desliga o sono. Tentei queimá-la, mas o palito me acordou quando começou esquentar meu polegar e o indicador. Antes do sol acordar resolvo dormir, na sala mesmo, e você me decepciona mais uma vez quando não aparece nos meus sonhos. Sabe, eu já não sonho com você faz um tempo. Quando sóbrio, pergunto-me quando esse intervalo acabará – dizem que a tristeza é só um intervalo entre um amor e outro, então, eu torço para que o relógio caminhe rápido, que o tempo carregue essas lembranças empoeiradas que moram debaixo do tapete, para enfim eu despedir-me de você

Sobre as bruxas



Segundo os historiadores, as bruxas jamais existiram e as pessoas condenadas à fogueira sob a acusação de bruxaria sequer tinham vínculos com religiões pagãs ou “demônios”. Os supostos bruxos eram, em grande parte, hereges, gente que não seguia o catolicismo. Havia também casos de pessoas que arderam nas fogueiras apenas por serem… diferentes!

A maior parte das perseguições às bruxas não ocorreu, ao contrário do que se diz por aí, durante a Idade Média, mas no início da Idade Moderna ( do final do século XIV ao início do século XVIII). 

O número de condenados à fogueira por prática de bruxaria está longe de ser irrisório. Calcula-se que foram entre 40 mil e 50 mil pessoas. Alguns historiadores, no entanto, sugerem que esse número tenha passado de 200 mil.

O primeiro julgamento coletivo de pessoas acusadas de bruxaria aconteceu em 1428 na cidade de Valais, na Suíça.

Ocorreram diversos surtos histéricos de caça às bruxas. O mais conhecido foi o da cidade norte-americana de Salem. Na ocasião, mais de 150 pessoas foram presas, julgadas e condenadas à forca depois que algumas crianças alegaram ter sido “enfeitiçadas”.

A última condenação à fogueira por bruxaria aconteceu na Polônia no ano de 1793.

Publicado em 1487, o delirante livro O Martelo das Feiticeiras serviu por um longo tempo de manual contra as bruxas. Era lido por católicos e protestantes. Segundo os seus autores, as bruxas tinham o poder de sequestrar e esquartejar crianças, participar de rituais de canibalismo, transformar pessoas em sapos ou cobras, envolver-se em orgias com a participação de demônios e lançar maldições só com o olhar.

Só para se ter uma idéia do ponto a que chegou a histeria coletiva: gatos pretos eram mortos por causa da “suspeita” de que pudessem ser bruxas transformadas.

O perfil de boa parte das vítimas; mulheres camponesas que moravam sozinhas – muitas vezes à beira de estradas – e que ganhavam a vida fazendo simpatias ou remédios caseiros.

As curandeiras tinham prestígio em suas comunidades. Elas faziam poções e medicamentos à base de ervas que eram vendidas à população como remédios. Também ganhavam alguns trocados como terapeutas e parteiras. Eram, em muitas comunidades, chamadas de “mulheres sábias”… até começar a histeria coletiva.

Com o passar do tempo, foi provado que uma grande parcela das ervas usadas pelas “mulheres sábias” tinham realmente poderes medicinais. É o caso da esclaréia, planta que contém substâncias que ajudam a aliviar as cólicas.

Ao contrário do que é normalmente propagado, a tortura nunca foi usada em grande escala pela Inquisição. Mas é sabido que centenas de pessoas foram cruelmente torturadas com o objetivo de arrancar confissões/revelar heresias, entre elas as mulheres acusadas de bruxaria.

Um hábito comum entre os inquisidores era despir as acusadas de bruxaria atrás de tatuagens, verrugas ou marcas que indicassem ligações da pessoa com o demônio.

O Dia das Bruxas – mais conhecido como Halloween – tem origem em antigas celebrações celtas. A data coincide com o início do Samhain, uma comemoração que marcava o início do ano novo celta, o fim da colheita e o início do inverno – período comumente associado aos mortos.

Os celtas acreditavam que era possível entrar em contato com o mundo dos mortos durante o Samhain. Para eles, o contato liberava todo tipo de espírito, de pessoas mortas a bruxas e demônios. Leite e comida eram usados para acalmar esses espíritos além de que, durante as celebrações, os celtas se fantasiavam com pele e cabeças de animais abatidos. Vem daí a tradição das fantasias no Halloween.

O Halloween é festejado no Reino Unido, Irlanda, Canadá e, principalmente, Estados Unidos. Recentemente, foi exportado para países como o Brasil. 

Filmes e desenhos sobre bruxas: As Bruxas de Eastwick, A Bruxa de Blair, A Feiticeira, As Bruxas de Salem, O Mágico de Oz, Branca de Neve e os Sete Anões, Abracadabra, todos os filmes de Harry Potter e outros.

Bruxos e bruxinhos mais famosos da TV e do cinema: Harry Potter, Feiticeira Faceira, Madame Min, Maga Patalógica, Samanta (A Feiticeira), Morgana (Castelo Rá-Tim-Bum), entre outros.

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