Taturanas ou Lagartas
As taturanas também conhecidas como taturanas, lagarta-de-fogo, mandorova, saui, taturana-gatinho, entre outros, são na verdade, larvas de insetos que darão origem as conhecidas mariposas e borboletas. As lagartas são gregárias durante o dia, ocorrendo lado a lado umas das outras, em colônias de 20 a 30 indivíduos, no tronco e ramos grossos de árvores como cedro, abacateiro, bergamoteira, ameixa, araticum, seringueira, pereira, no milharal, etc.
Durante a noite se espalham pela planta para se alimentar das folhas, depois descem pelo tronco para repousar. Afora os hospedeiros na mata nativa, as taturanas já foram verificadas em plantas de macieira, pereira, caquizeiro, ameixeira e principalmente pessegueiro. Também podem surgir em plantas de platano, árvore esta muito utilizada como quebra-vento nos pomares. Tanto e impressionante de ver a maneira como a colônia em repouso consegue se mimetizar com o tronco (normalmente revestido de micro musgos e algas verdes, dado a alta umidade do local) quanto vê a lagarta camuflar-se no chão ao caminhar por entre as folhas caídas. Chama a atenção a maneira extremamente rápida com que se move quando nestas circunstâncias. Embora elas não caminhem habitualmente no solo, supõe-se que quando ela o faz, seja porque caíram acidentalmente de uma folha ou de um galho, seja porque, caminham no chão quando é época de procura por locais em que irão empupar, tornam-se assim passiveis de oferecer risco de acidentes, principalmente caso alguém venha a pisa-las descalço. Alimentação – folhas.
Importância para a saúde
Algumas taturanas têm aparência agressiva, porém, não oferecem riscos, outras podem causar acidentes, por conterem cerdas pontiagudas com veneno, causando queimaduras. Os acidentes geralmente ocorrem em adultos ou crianças que manuseiam galhos, troncos e folhagens diversas, ocorrendo queimaduras principalmente nas mãos. As queimaduras provocadas por taturanas fazem-se acompanhar de dor intensa, que se irradia pelo corpo e leva com frequência ao intumescimento de gânglios. A dor costuma ceder em pouco tempo, embora possa prolongar-se por até mais de 24 horas e associar-se a sintomas generalizados de intoxicação, como febre, náusea e eliminação de sangue na urina.
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