É um amontoado de molas – hoje ensacadas e com tecnologia XYZ – cobertas com tecido de bambu antiestresse. Algumas têm até uma tal de espuma da Nasa. Enfim, romantismo zero. Mas é o santuário sagrado do matrimônio: a cama do casal. Se a aliança é o símbolo do casamento para a sociedade, a cama é o elemento que, na vida íntima, representa a união. Logo, é um negócio para ser levado a sério, como mostra uma pesquisa informal relatada pelo jornal americano “The New York Times”. Mais de 50% entre as 500 pessoas que responderam a enquete disseram que o casamento não sobreviveria se flagrassem o parceiro – ou soubessem – que ele usou a própria cama em uma traição. A tolerância é bem maior quando não envolve o punhadinho de molas que nos cabe. Menos de 30% dos pesquisados disseram que o casamento não sobreviveria se a traição fosse fora de casa. Quando foi que a cama virou questão de vida ou morte em um casamento?
Na reportagem do “The New York Times”, os 18 especialistas consultados, entre terapeutas e advogados, dizem que uma traição na própria cama é algo de que não se esquece. No divórcio, a dita cuja vira alvo de disputa: que fim levará? É algo a ser exorcizado. Em um dos casos relatados, a mulher traída fez questão de que o ex e a nova companheira ficassem com a cama. Mas eles tiveram uma surpresa quando foram usar. A ex-mulher fez a gentileza de personalizar o móvel. Entalhou “slut” (vagabunda, no bom e velho português) na cabeceira.
Para mim, a atitude de ambos lados é um mistério. Primeiro, de onde surgiu essa história de que um casal deve compartilhar – ou disputar – centímetros de colchão? Tudo bem que o casamento é comunhão, mas precisa ser tão ao pé da letra assim? Preservar uma certa individualidade é saudável. Então, por que não no momento de descanso? Quer algo mais pessoal? Tem até pesquisador que fala que dormir junto não faz bem à saúde.
Quanto ao cidadão que usa a própria cama para trair, vai entender. Se todo mundo sabe o que representa a “cama do casal” por que apelar? Seria vontade de ser descoberto? Desprezo pelo companheiro? Economia, para poupar o dinheiro do hotel ou do motel? (nesse caso, o parceiro traído deveria desculpar, afinal, o traidor está zelando pelo patrimônio do casal?)
E vocês? Concordam com o significado da cama em um casamento? Perdoariam uma traição com esses requintes de crueldade?
Na reportagem do “The New York Times”, os 18 especialistas consultados, entre terapeutas e advogados, dizem que uma traição na própria cama é algo de que não se esquece. No divórcio, a dita cuja vira alvo de disputa: que fim levará? É algo a ser exorcizado. Em um dos casos relatados, a mulher traída fez questão de que o ex e a nova companheira ficassem com a cama. Mas eles tiveram uma surpresa quando foram usar. A ex-mulher fez a gentileza de personalizar o móvel. Entalhou “slut” (vagabunda, no bom e velho português) na cabeceira.
Para mim, a atitude de ambos lados é um mistério. Primeiro, de onde surgiu essa história de que um casal deve compartilhar – ou disputar – centímetros de colchão? Tudo bem que o casamento é comunhão, mas precisa ser tão ao pé da letra assim? Preservar uma certa individualidade é saudável. Então, por que não no momento de descanso? Quer algo mais pessoal? Tem até pesquisador que fala que dormir junto não faz bem à saúde.
Quanto ao cidadão que usa a própria cama para trair, vai entender. Se todo mundo sabe o que representa a “cama do casal” por que apelar? Seria vontade de ser descoberto? Desprezo pelo companheiro? Economia, para poupar o dinheiro do hotel ou do motel? (nesse caso, o parceiro traído deveria desculpar, afinal, o traidor está zelando pelo patrimônio do casal?)
E vocês? Concordam com o significado da cama em um casamento? Perdoariam uma traição com esses requintes de crueldade?
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