sexta-feira, novembro 22, 2013


 Ética e Racionalidade Moderna

 Ética e Ciência

Qual a função e o sentido da Ciência na vida do homem dentro do contexto sócio-histórico?
Há um profundo questionamento sobre seus fundamentos e seus fins, que emerge a partir do confronto entre o desenvolvimento acelerado e as condições universais de vida da maioria da população (particularmente brasileira).
A Ciência está intimamente ligada ao “destino” da vida humana nesta sociedade, o próprio ser do homem, começa a depender dela em sua efetivação.
Portanto, onde o ser do homem está em jogo se configura uma problemática ética, a problemática de uma “fundamentação racional” da ação humana.
O homem é um conquista de si mesmo à medida que constrói seus mundos históricos, sua ação no mundo (critérios de responsabilidade).
Na concepção vigente em nossa sociedade surge o apelo de uma “nova moral” unicamente fundamentada na racionalidade crítica do homem, que aparece irrealizável, pois a Teoria das Ciências difundiu como conquista da civilização tecnológica a concepção da racionalidade instrumental: todo saber humano responsável reduz-se ao conhecimento formal lógico-matemático. Só aí existe objetividade legitimação racional dos conhecimentos.
Mas esse processo de racionalização só se estende a verdade que pretende exprimir as relações do homem com o mundo objetivo, o mundo dos fatos.
No que se diz respeito às normas de ação socialmente transmitidas, é impossível superar o nível da “eticidade” de sua vigência histórica nas comunidades humanas. Aceitação ou não da faticidade normativa depende de uma “pura” decisão subjetiva. Daí, o paradoxo: uma humanidade que pretende ter atingido a suprema forma de racionalidade no conhecimento dos fatos deve conformar-se as decisões irracionais no que diz respeito a sua práxis moral.



 Tecnologia e Intersubjetividade

Técnica e tecnologia são palavras que exprimem a forma de consciência do homem de nosso tempo.
Como pensamento de importância universal na vida humana, a técnica apresenta-se como objetivo primordial da reflexão filosófica hoje. A intersubjetividade encontra-se em pauta, a técnica encontra seu sentido como mediadora de humanização.

A técnica como modo específico de relacionamento do homem moderno com a realidade -> o homem não é simplesmente um ente entre os outros, mas em que o sentido de ser emerge na infinita concretude de seu “dizer-é”. A determinação do conteúdo do ser se faz através das perguntas do homem, da subjetividade.

A tarefa que emerge é explicitar o que é “realidade” e o que é “verdade” para o homem de hoje. Afirma-se que a forma específica de consciência contemporânea é o tecnologismo, e com isso não pretende-se simplesmente dizer que o mundo ambiente do homem moderno tem como um de seus constituintes fundamentais instrumentos técnicos, ou seja, juntos da técnica, mas antes que a forma do próprio relacionamento do homem com a realidade é tecnológica.
O perigo é a Tendência absolutizante da técnica, que a impede de ver seus limites estruturais de considerar-se como momento de um processo global de humanização.
Justamente num mundo em que a Ciência e a técnica tornam-se elementos dominantes e universais, a reflexão filosófica surge como a realização do espírito enquanto “teoria” que deve levar técnica e Ciência a uma auto-reflexão: é em função mesmo da humanização do homem que surge a necessidade impreterível de uma reflexão radical sobre o sentido último que deve possibilitar a realização da comunidade humana.

A Ética das Ideologias

A ideologia emerge como dimensão constitutiva e fundamental da vida humana enquanto vida sócio-histórica. A ideologia assim entendida possibilita ao homem criar uma existência humana com os outros no mundo. O homem é um ser ideológico, já que ele constitui ideologia; mas ela o constitui como homem, no jogo relações que o fazem homem. O homem é por natureza, um ser simbólico e por isso um ser ideológico.
A ideologia e história são mutuamente inclusivas, pois não é possível pensar a práxis histórica sem a dimensão ideológica. No entanto, a práxis comunicativa é essencialmente aberta à racionalidade crítica e, portanto, à crítica às ideologias (ideologias das classes dominantes).
A humanidade mais solitária é a materialização histórica da forma ideal de vida, a aspiração objetiva dos oprimidos.
Uma ideologia é eticamente aceitável se capaz de conter em si os interesses fundamentais da humanidade, mediados pelos interesses dos oprimidos. O oprimido emerge, assim, como o “Tribunal da razão”, a instância afetiva de prova de novas concepções de mundo.

Perfil do profissional do século XXI

A competência profissional é reflexo da soma de várias características físicas e emocionais, que quando harmonizadas levam ao sucesso profissional.

Determinação:
Definir objetivos a partir da reflexão, da percepção e da observação dos fatos. Portanto, estabelecer metas para alcança-las. 

Motivação:
Motor que nos impulsiona para a realização pessoal e profissional, como fatores psicológicos, conscientes ou não, de ordem fisiológica, afetiva ou intelectual.
Cuidar da qualidade do que pensamos, orientar as idéias para coisa positiva e desafiadoras é fundamental para que se tenha motivação para realizar coisas diferentes.

Preparo:
-Aprender a conhecer – buscar conhecimento, estudar, aumentar o número de informações sobre as coisas;
-Aprender a fazer – habilidade em realizar, a partir dos conhecimentos adquiridos. Unir teoria e prática;
-Aprender a conviver – este item é fundamental para os seres humanos, já que sua vantagem competitiva é a linguagem e aprender a conviver em grupo aprimora a nossa linguagem;
-Aprender a ser – aqui entram itens como integridade, honestidade e bom caráter.


Cuidados:
Um dos fatores mais importantes da competência é a boa saúde. Infelizmente, apesar de muitos não perceberem, a maior parte das pessoas está no estágio intermediário entre a saúde e doença. Nesse nível, elas não apresentam uma doença definida, mas apresentam sintomas físicos ou psicológicos de que algo não está bem. Isso acontece porque um ou mais fatores pró-saúde estão sendo “maltratados”. Veja quais são eles:
Alimentação
Exercício 
Sono 
Stress 
Autoestima 
Objetivos 
Crenças

Autoconfiança:
Para termos auto-confiança, precisamos de auto-conhecimento. Isso porque só confiamos em quem conhecemos, e assim só podemos confiar em nós mesmos se nos conhecermos a ponto de saber nossa capacidade, nossos limites, e se podemos cumprir aquilo com que estamos comprometidos.

Aptidão:
Aptidão, pode ser a disposição inata para praticar algo ou a capacidade de desenvolver a habilidade necessária para realizar uma atividade. Assim, tanto o dom como o talento adquirido a partir do treinamento podem levar você a ser ótimo naquilo que faz.

Competência:
Para explicar o fator “competência”, temos a seguinte fórmula:
C= S x P x Q, que diz que  Competência é igual ao saber, multiplicado pelo poder e pelo querer.
Portanto, competente é quem obtém resultados no menor tempo e com a menor quantidade de recursos possível. Competente também é quem multiplica conhecimento pela habilidade de realizar e pela atitude, que é o “querer” algo.
Vale ressaltar que a competência do profissional deve estar de acordo com a plataforma – necessidades, cultura, clima – da corporação, para que as partes se entendam. Muitas vezes, o profissional é extremamente competente, mas não para aquela determinada empresa.

Comunicação:
Você quer se dar bem como profissional? Então aprenda a se comunicar!
Como vivemos em grupo, sem uma boa comunicação, sem fazer com que os outros nos entendam, não chegamos a lugar algum. Além disso, a linguagem estimula o pensamento (e vice-versa), portanto é preciso praticar.

Emoção:
Por fim, a emoção aparece como  o último fator responsável pelo perfil do profissional competente. O que precisamos saber sobre ela é:
Quem vem do cérebro, e não do coração. O sistema límbico é a parte do cérebro responsável pelas emoções e pelos sentimentos;
É mais fácil para o ser humano ter emoções do que pensamento, já que o sistema límbico é muito mais antigo do que o córtex – área responsável pela razão;
As nossas decisões, profissionais ou pessoais, devem ser racionais, porque o sistema límbico só busca o prazer. A razão sobe o momento em que a emoção deve atuar, mas o contrário não acontece.

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