Alimentar o sentimento de vingança certamente é ruim. O ódio produz uma enzima no sangue que nos prejudica emocionalmente. Mas, nossa natureza nos impele e faz sentir um gostinho quando podemos nos vingar. A vingança será doce, lenta e cruel. Será possível eliminar e passar por cima disso?
O mestre e o discípulo estavam caminhando e ouviram um gemido. Tratava-se de um homem ferido. Levaram-no para sua cabana. O trataram e após sete dias estava bom. Levantou, agradeceu e disse que precisava ir porque estava indo atrás do seu agressor, pois havia sido assaltado e machucado. Quero que meu agressor sinta a mesma ou mais dor que eu senti.
O mestre disse: Podes ir, faça o que quiseres, estamos em terra de homens livres e de bons costumes, porém preciso dizer-lhe que nos deve 2.500 moedas de ouro pelo tratamento. Mas como, o senhor sabe que sou um pobre trabalhador, não tenho este dinheiro.
E então o mestre disse: Se não podes pagar o bem que te fizeram, com que direito podes cobrar o mal que a ti fizeram? O homem ficou confuso e compreendeu que não adiantaria ir se vingar, mais tempo perderia, mais ódio acumularia e no final mais perigo correria.
Embora seja um desafio, a atitude de dominar o sentimento de vingança e substituir pelo sentimento de amor, de bondade deve ser o objetivo. Façamos assim e deixemos a lei da evolução cuidar se alguém merece castigo ou não.Afinal nos consideramos ou não seres nobres? Sejamos nobres.
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