GRANDE EVENTO

A vida é sempre assim tão efêmera, que não podia deixar de postar um resumão desse domingo do dia 27 de setembro de 2015 como um retorno ao Blog.

Caramba, hoje o dia foi estupidamente ensolarado e com noite de brisa na minha cidade, mas com chuva significativa na cidade do Rio de Janeiro, a mesma que abrigou hoje o último dia de Rock in Rio. "UHU!!! hahahah só rindo mesmo, me deixei levar pela empolgação e o fato de ter 30 anos desde o primeiro Rock in Rio no ano de 1985. E eu que tinha 10 anos nem me lembrava direito daquela coisa enorme que resolveram criar como evento do rock, mas que brasileiros comparavam, na época, com o festival de Woodstock nos Estados Unidos. Enfim, naquela época colocaram todas as bandas de rock para cantarem, e olha que só tinha banda boa na década de 1980's, claro, época de rock. 

Enfim, Cazuza cantou com o Barão Vermelho e a estrela maior foi o Queen e seu vocalista dentuço da época, Fredy Mercury, que esse ano, foi substitído por Adan Lambert, que ao meu ver canta muito mais. rs.

Voltando ao último dia de rock. Nem sabia eu que o A-ha, banda norueguesa fosse tocar nesse evento, mas como não pude deixar em branco, vi o show memorável e nostálgico na TV acompanhada de um puta eclipse que ocorre apenas a cada 33 anos. Super lua, com alinhamento de sol que fez a lua ficar vermelheça no céu. Evento natural denominado Lua de Sangue. Soa como nome de filme de terror. O que deve ter tido de feitiços e magias na noite de ontem não foi brincadeira. Queria ser bruxa numa hora dessas. Mas o que conta mesmo é que depois de um eclipse como esse de ontem muita vibração também muda na gente. É uma vibe diferente de euforia e significação de que alguma coisa muito grande está por acontecer. Espero que algumas coisas na minha vida mudem mesmo. 

Não posso deixar de mencionar que sempre que antecipando um grande evento algo diferente também ocorre. Semana passada um meteoro caiu no sul do país. Muita gente achou que fosse um OVNI. Muita mente criativa por aí.

                                                                                         
Pra ficar bonitinho esse post, peguei na internet mesmo uma matéria sobre a banda de cinquentões. E pensar que eu tenho 40 anos. hahaha. E por falar nesses quarenta anos, tá até inconveniente esse tanto de gente me dizendo que pareço ter 28 anos. Nossa, fico imaginando como deve realmente aparentar alguém de 40. devem ser pessoas totalmente desleixadas e enrugadas. Minha geração tem muita gente bem conservada. Que bom!

Banda veterana promoveu releitura do 'air guitar' neste domingo (28).

Quem também seduziu foi o líder do trio, Morten Harket. Na opinião das fãs mais experientes, o senhor de 56 anos "continua lindo, mesmo de óculos e sem vestir mais aquelas calças de couro coladinhas".

Desta vez, o antigo galã apostou em jeans, com um rasgo discreto e calculado perto do joelho direito. Muito prevenido, ele esperou parar a chuva para passear pela passarela que sai do palco. O tempo na Cidade do Rock, de fato, não estava facilitando para o penteado do sempre inabalável e sofisticado frontman.

Harket pouco se comunica com o público: a prioridade são as poses de bonitão cool e os falsetes elegantes (neste quesito, ele se sai dignamente). A interação cabe ao tecladista, Magne Furuholmen. Uma questão de justiça, afinal, já que é ele o motor dos recorrentes "air keyboards", a versão anos 1980 do "air guitar" roqueiro.Furuholmen, além disso, solta frases em português e, certa altura, pede para todo mundo acenda as luzes dos celulares (isqueiros não curtiram isso).

Morten Harket, vocalista do A-ha, canta para os fãs da banda no Palco Mundo do Rock in Rio 2015 (Foto: Alexandre Durão/G1) 

Mas aí veio "Hunting high and low", outra das famosas, e a reconciliação estava feita. Da parte dos fãs de Katy Perry, faltou engajamento. Enquanto rolava "Crying in the rain", uma dupla de cariocas preferiu conversar com dois amigos que vinham de outro estado.

Animados ao saber que a origem era a Bahia, um dos locais propôs uma discussão sobre culinária. "Eu, particularmente, sou fã de vatapá."
Um pequeno retrato de que o status do A-ha em 2015, por menos combativa que tenha sido a recepção desta vez, é bem diferente daquele de 1991. No Rock in Rio daquele ano,  os noruegueses tocaram no Maracanã para um público de 198 mil pessoas.