Semana esquisita essa minha. Aliás, este ano começou meio torto. As férias que tanto quis em dezembro, já não quero mais. Estou louca pra que chegue logo fevereiro e as aulas com rotinas de ter muito o que estudar. Nada como aquele delicioso estresse acadêmico. Cansei de refletir nesses dias em branco, antes tivesse ido para um mosteiro em meditação.
Hoje é aniversário de alguém querido. Passei a noite em branco pensando no que escrever de aniversário. Hoje em dia é tudo tão virtual que nem cartão se manda mais. Ficam ali aquelas palavras por um período de tempo que a pessoa decide se vai apagar ou não. Depois de deletadas, aí já era, só depende da memória e se quiser lembrar depois. E pensar que mandar e-mail era algo tão impessoal ou estranho, pelo menos ele você ainda deixava guardado numa pasta, ou imprimia, agora com essa moda de whatsapp tudo é tão raso...
O importante é que a ansiedade, mesmo me atacando e me fazendo surtar essa semana, não interferiu em minhas palavras e não redigi um texto. Fui reta e simples. Ele agradeceu efusivamente alguma coisa minha pela primeira vez. Talvez, ou realmente não signifique nada. Eu que tenho essa mania insuportável de querer interpretar tudo. Meu mal. Meu erro. Das lições até então aprendidas é que as pessoas não querem ser interpretadas, mas apenas querem estar perto de pessoas que goste delas. Então se você é uma pessoa sozinha, quer dizer que ninguém gosta de você? Há de se pensar.
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