terça-feira, fevereiro 28, 2012

O significado das palavras


- ...
- Você gosta de que?
- Gosto de palavras.
- Que tipo de palavras?
- Todos os tipos, menos as que doem.
- Hum...
-Você é uma palavra...
-E você gosta?
-Gosto sim...
-Eu gosto de você. E isso é uma afirmação. Não tem um “acho” na frente.
-É porque eu também sou uma palavra...
-Pode ser...
-Quer algumas palavras de presente? Posso te dar.
-Não sei... Tenho um pouco de receio. Não lido muito bem com as palavras...
-Mas as minhas são um pouco mágicas. É que saem de dentro, sabe. Não surgem na boca ou nos dedos... Surge do ventre, da barriga... Ou daqui ó. Do peito...
- É? Você me doaria algumas, então?
-Sim... Mas antes, você precisa me dizer uma palavra também.
-Ué, você não disse que me daria palavras? Porque está me pedindo uma agora? Já te disse que não me dou muito bem com elas...
- Me diz uma. Uma que saia da boca mesmo. Junte os lábios, force a língua. Alguma palavra vai sair. Sem a sua palavra, não tenho como fabricar as minhas...
- ...
- Mas tem uma coisa... As minhas palavras, enquanto estiverem saindo de mim, continuam sendo minhas... Só passam a ser suas quando eu terminar e estiver vazia. E aí, faça delas o que quiser. Se servir, as utilize. Caso não sirva, deixe que o vento as leve. Entendeu?
- Entendi...
- Me dá uma palavra agora!
- Amor. Só isso pode ter em mim e só isso posso te dar. E te dou a palavra amor...
- Amor... Sei que minhas palavras são poucas, mas o que me move ao ganhar essa palavra é um impulso livre. Um vento bom...  E as minhas palavras são tão pouquinhas e insuficientes para doar amor... Mas uma coisa eu te digo, tudo que te dou a partir do amor, sai do coração. Não existe simplesmente porque existe. Existe porque precisa viver, precisa ser sentido. Vai além, muito além das palavras pequenas que tenho... É a semente que por amor recebe água. Que por amor à água, resolve brotar. E por brotar ama mais e floresce. Amor floresce. Amor é flor. E por amor à flor, surgem mais sementes. É tudo aquilo que também por ser muito até dói. Mas o que fazer da dor se não se sente nada além que uma vontade imensa de amar... Não sei ao certo quanto tempo o amor morou em mim, mas ele está aqui agora... Não é tão leve, nem tão claro como a água nem tão bonito quanto à flor. Mas é real, é honesto, é luz, insistindo em iluminar o breu do meu coração. Amor não é feito pra entender, não é feito pra definir, não é feito pra se achar. É feito pra confundir, pra se perder, pra criar sorrisos...
Não sei ao certo quanto tempo o amor morou em mim, mas ele está aqui agora.
Mais do que todas essas palavras, pegue pra você o que há entre elas, por dentro delas... Seu peso, sua textura, sua consistência... Sua essência. Esqueça os significados, esqueça os conceitos e só queira sentir... Por que, posso não saber por quanto tempo ainda o amor permanecerá, mas ele está aqui agora...
- ...
- Que?
- Nada.
- Ai ai...
- Senti. Senti o seu amor...
- E...
- Não sei usar as palavras, mas estou sentindo. Estou cheio de tudo que disse. De cada palavra que me deu. E que agora são minhas.
- ...
-Que foi?
-Nada.
-Nada não... Cadê seu brilho?
-Está aqui em algum lugar... É que agora estou vazia.
-Vai passar...
-Eu sei que vai.
-E, sabe... Você não está assim tão vazia... Sobrou o amor. Eu o sinto aqui...
-É. Ele está aqui agora... Que se demore...

Concientemente eu posso até te negar, mas, dentro de mim, você continua sendo uma afirmação. Como pode alguém fazer tanto sentido?!!!

Frejat - Desculpas já não peço mais



BOA MÚSICA.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

O cemitério de Praga. Quatrocentos mil exemplares vendidos na Itália em um mês. Um tratado sobre o mecanismo do ódio, e espécie de síntese da história do preconceito, o livro causou desconforto em setores mais conservadores da sociedade italiana, principalmente entre religiosos, por misturar personagens históricos a um anti-herói fictício, cínico e maquiavélico, capaz de tudo para conseguir se vingar de padres, jesuítas, comunistas, mas, principalmente, dos judeus. Repleto de teorias da conspiração, falsificações, assuntos maçônicos e detalhes da unificação italiana, é no antisemitismo que repousa o coração da narrativa. O cemitério de Praga também lembra um dos mais impressionantes episódios de falsificação da história: Os protocolos dos sábios de Sião, um texto forjado pela polícia secreta do Czar Nicolau II para justificar a perseguição aos judeus. Os escritos, que se acredita terem sido baseados em um texto francês ? Diálogos no inferno entre Maquiável e Montesquieu ? descreviam um suposto plano para a dominação mundial pelos israelitas. E serviriam de inspiração a Hitler para os campos de concentração. O odioso Simonini, que o próprio autor define como um dos mais repulsivos personagens literários já criados, é um mestre do disfarce e da conspiração. Um falsário a serviço de vários governos. Do nordeste italiano até a Sicília de Garibaldi, das favelas de Paris às tabernas alemãs, passando por missas negras, o bombardeio a Napoleão III, a Comuna de Paris, o caso Dreyfus, o Ressurgimento, Simonini é todas as revoluções, as más escolhas, os erros do século XIX, que Eco reconstrói com grande rigor histórico, entre tomadas de poder e revoluções. Com ares de novo clássico, O cemitério de Praga leva as mentiras históricas a novos patamares e revela, ainda, ferramentas usadas por falsários e propagandistas. Um trabalho memorável de filosofia da história e a natureza da ficção. Eco em sua melhor forma.

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Escrito Nas Estrelas cap 87 21/07/10 (1/4)


Tive que postar de novo, depois de tanto tempo. O post de julho de 2010 expiro no youtube. Nunca vou me esquecer desta cena, da explicação, desta novela.

Pai e Filho Lição de Vida Lindo


Entre agradar o outro e ser você mesmo...

Entre agradar o outro e ser você mesmo...
Quando iniciamos um relacionamento, é muito natural tentarmos agradar o outro. Afinal, é a fase da conquista, é tempo de cativar um coração desconhecido. Para isso, é preciso que haja identificação, harmonia, desejo de continuarem por perto... 

No entanto, também é muito natural que, com o passar do tempo, cada um comece a revelar seus desejos e seu modo de ser, e nem sempre o que um quer e faz, é o mesmo que o outro gostaria ou faria. São duas pessoas que, por mais que se descubram profundamente interessadas mutuamente, têm histórias, valores e gostos diferentes. 

Algumas pessoas, ao perceber que desagradaram ou decepcionaram o outro com sua atitude, escolha ou com a simples expressão de si mesmas, sentem-se inseguras e com medo de que a relação termine. Assim, decidem relevar essa vontade para considerar a vontade do outro. 

Sem dúvida, saber ceder é uma qualidade admirável. Aliás, cada vez mais rara eu diria. Mas é preciso compreender, antes de qualquer coisa, a diferença, a sutil diferença entre ceder conscientemente e anular-se, subjugar-se e não ocupar seu lugar nos relacionamentos. 

Em outras palavras, o fato é que, numa relação, é preciso aplicar a famosa regra do “nem 8, nem 80”. Isto é, equilíbrio é o segredo. E embora nem sempre seja fácil praticar o equilíbrio, especialmente porque os resultados também dependem do bom senso do outro, eu diria que com bastante diálogo e disposição para o amadurecimento, é possível. 

Dito isso, penso que o verdadeiro problema nessa questão sobre agradar o outro ou ser a gente mesma é mais profundo. O buraco é mais embaixo. Acontece que muitas pessoas têm afogado seus desejos, ignorado seus sentimentos, tapado os ouvidos para sua intuição e fechado os olhos para si mesmas não como demonstração de maturidade e equilíbrio e sim, justamente o contrário: como demonstração de imaturidade, desajustes internos e de uma enorme urgência em se rever antes de tentar agradar o outro, seja esse outro quem for. 

Até porque, convenhamos, uma pessoa que termina fazendo tudo o que outro quer, está bem longe de ser agradável. Ocupa apenas o lugar de quem alimenta, além de seus próprios desajustes, também os desajustes óbvios do outro. Sim, claro, quem aceita estar numa relação onde o outro nunca tem vez e sua vontade tem de ser a soberana, está decididamente demonstrando o outro lado da mesma moeda! Ou seja, não existe uma vítima e um vilão. Existem dois seres humanos precisando trabalhar suas individualidades e a capacidade de enxergar a si mesmo e ao outro como merecedores de algo que faça mais sentido. Que se pareça um pouco mais com amor. 

E que nos tornemos cada vez mais cientes de uma grande verdade: ser a gente mesma não é uma escolha, não é uma ação forçada. É a suave e natural consequência de um processo de autoconhecimento e, sobretudo, de saber reconhecer que toda vez que não encontrarmos espaço para expor o que sentimos e queremos, ou seja, espaço para sermos inteiros e íntegros, então essa situação não é real. E não vale a pena ser vivida. 

Por fim, só existe um jeito de agradar a pessoa certa, na hora certa e no lugar certo: sendo quem você é! Enquanto isso não acontecer, enquanto você estiver perdido de si mesmo, vai continuar atraindo a pessoa errada, na hora errada e no lugar errado!

domingo, fevereiro 19, 2012

smallville time after time legendado



Nem precisa dizer que eu fiquei vendo este vídeo repetidas vezes e chorando, né?
Gosto do seriado, acho que sou uma das poucas que gosta e que tem todas as temporadas. Amo esta música antes de entrar na trilha e mais ainda nessa versão bem acústica.
Só essas náuseas que não me deixam em paz. Sensação horrorosa!

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

É a primeira vez que eu leio um livro e não lembro do Thiago Cid como personagem.  Até hoje ele sempre era retratado por mim como o personagem da história. Hoje comecei a ler Querido John. Tive a chance de ter o filme em mãos, mas tenho que ler o livro antes. Das 25 páginas que li dentro do ônibus, o pensamento era somente para uma pessoa , a cada linha, parágrafo só o rosto dele me vinha à cabeça. Tive que conter minhas lágrimas para não chamar atenção das pessoas.

Ontem e hoje meu humor tem tido alterações rompantes. Hoje chorei tanto sem uma razão específica. Eu me perguntava chorando o motivo de eu estar assim. Nunca vi coisa igual. 

Ontem, magoei alguém com palavras que soaram ríspidas. Eu sou assim tão louca e sempre me arrependo depois. O arrependimento não é porque eu estive errada, mas por eu tirar minhas próprias conclusões. Céus! Por que diabos estou cobrando algo que não é um relacionamento? Talvez eu tenha a resposta, talvez eu já tenha criado uma paixão, uma ilusão, o medo de perder. Como eu quero deixar de ter alma sonhadora! Como eu quero deixar de crer.

Estou com medo de estar grávida. Medo de algo que eu desejei tanto. Medo de morrer sem ver um filho nascer. Medo por ter sentido todas essas sensações horríveis por causa de hormônios.Medo de ser velha demais. Medo... de alguém gostar de mim e não ficar comigo. 



quarta-feira, fevereiro 15, 2012


Grávida de um mês

O primeiro mês de gravidez costuma ser o que a mulher fica mais ansiosa. Aparentemente pouca coisa muda, mas os sintomas, sinais e sensações ficam evidentes neste estágio, é o momento de adaptação do corpo para a nova vida que chega.
Muitas mães também não se dão conta que estão grávidas com um mês de gestação. Grande número, só descobre a gravidez perto do terceiro mês.
Neste artigo, tentamos compilar as informações básicas e necessárias sobre este mês tão importante, e o que você deve / não deve fazer.

Sinais característicos e sintomas de gravidez no primeiro mês:

- Ausência ou diminuição significativa da menstruação
- Cansaço e sonolência
- Vontade de urinar com freqüência
- Náusea, vômitos e salivação excessiva
- Âzia e dificuldade de digestão
- Repulsa ou desejo por certos alimentos
- Modificações no seio (inchaço, sensação de adormecimento, formigamento, escurecimento das aréolas, aparecimento de pequenas veias de cor azul sob a pele, devido ao aumento de irrigação sanguínea no seio)

Sinais emocionais

Instabilidade emocional, similar à TPM como, por exemplo, maior irritabilidade, mudanças repentinas de humor e vontade de chorar
Apreensão, medo, alegria, excitação.

Desenvolvimento do feto

Aproximadamente no 14° dia do ciclo menstrual, o óvulo feminino é liberado pelo ovário e se dirige ao útero através das trompas.  De seu encontro com o espermatozóide procede a gestação.
O óvulo fecundado então se transforma em um embrião depois de aproximadamente seis a oito dias após a concepção. Nesta fase, ele é formado por algumas centenas de células que serão as precursoras na formação de todos os futuros órgãos.
Devidamente acomodado no útero, o embrião começa a desenvolver os sistemas de formação da placenta e do cordão umbilical, que permitem que ele se adapte à vida aquática dentro do útero até o momento do nascimento.

O que você vai sentir?

CANSAÇO

O cansaço vem porque seu corpo está produzindo todo o complexo embrião-placenta, que é o sistema que servirá para sustentar a vida de seu bebê, e também está se adaptando a muitas outras necessidades físicas e emotivas da gravidez. Todo esse processo deve continuar nos primeiros três meses, por isso, se estiver se sentindo muito cansada considere como um fato normal e aproveite para descansar. Mas se o cansaço for excessivo ou acompanhado de desmaios, palidez ou palpitações é importante comunicar o seu médico.

NÁUSEA MATUTINA

Muitas vezes ela pode aparecer em outros períodos do dia, como à tarde e à noite, ou mesmo durar o dia inteiro, mas na maioria das vezes ela é matutina. Ninguém ao certo sabe definir a causa da náusea, mas algumas dicas de como aliviá-la são: faça desde o início da gravidez uma alimentação mais saudável e balanceada; beba muitos líquidos (chás, sucos ou sopas) ou alimentos com alto teor de água (frutas e verduras); evite sentir o cheiro ou a visão dos alimentos que você já identificou que lhe causam a náusea; faça várias pequenas refeições ao dia, evitando ficar longos períodos de estomago vazio; durma bem para se sentir relaxada, e quando levantar de manhã, faça-o lentamente; não tome medicamentos contra a náusea sem antes falar com seu médico.

VONTADE DE IR NO BANHEIRO TODA HORA

No primeiro e último trimestre da gravidez, a maior parte das gestantes faz freqüentes idas ao banheiro, e um dos motivos é o aumento representado pelo maior volume de líquidos corpóreos e pela maior eficiência dos rins. Outro fator é a compressão feita pelo útero, que começa a aumentar de tamanho, pressionando a bexiga.
Lembre-se de sempre consultar seu médico.

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Eminem ft. Lloyd Banks - Where I'm At (Legendado)


O AMOR EM CAIXAS...

(aonde foi que eu perdi meu sapatinho?)

Das duas, uma. Ou você tem namorado(a), amante, parceiro (a); ou está sozinha. A sociedade prega que as pessoas vivam em pares. Isso não é de hoje. Mas eu gostaria de dizer que sinto uma imensa preguiça desse papo. Papo furado de quem leu muito "Romeu e Julieta". Eu acredito no amor. Não como uma salvação. Mas como um prêmio de quem consegue se achar. E se conhecer. Não acho que a felicidade do outro esteja unica-e-exclusivamente em alguém. Longe disso. O que eu vejo muitas vezes são pessoas desesperadas para encontrar alguém. Mulheres lindas e inteligentes que acreditam que são menos por não serem dois. Fico triste com tudo isso. Muita gente casa sem querer. Namora sem saber os sonhos de quem dorme ao seu lado. As pessoas banalizam o amor e o colocam em pacotes. Com laços de fita e tudo. Muito chique. Da Trousseau.

(O que eu acho é que o mundo precisa de pessoas apaixonadas. Por elas mesmas.)

Valentine's Day


São Valentim e o Dia dos Namorados


Entre nós, o Dia dos Namorados celebra o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua «cara-metade». Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamento, embebido pelo espírito do dia.



A História
O Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.

As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data. 

A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.

Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III..



Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Rendição.

Eu bem podia ler alguma coisa por aí e postar aqui, mas hoje eu quero falar, ou escrever.
Ano estranho este de 2012, pelo menos está bem diferente dos outros.
A estabilidade no emprego vai bem , obrigada! Relacionamentos novos: nossa, que começo de ano conturbado. Quanto mais acho que estou sendo normal e bacana, vejo que de alguma forma sempre peco, ou me engano. Será que sou eu que interpreto tudo de forma errada?
Será que eu tenho ponto de vista equivocado de tudo o que vejo?
Pode ser que eu não saiba, ou nunca soube interpretar situações?
Meu Deus! O que fazer?
Toques, conselhos, dicas, ou simplesmente esporros. Ontem e hoje, tomei na cara alguns desses substantivos aí.
Mal sabia eu que este blog é lido. Lido pelo Edmilton. Pelo menos foi o que ele disse ontem, sobre passagens que eu postei e ele leu. Acho que foram postagens sobre ele.

Hoje: esporro por falar de outros homens em momentos íntimos com outro cara. Aff, que gafe! Esta é a regra número 1 e eu a esqueci. Dali esporro! Assumo o ato inválido.




segunda-feira, fevereiro 06, 2012

"Não, ela não era tola. Mas como quem não desiste de anjos, fadas,
cegonhas com bebês, ilhas gregas e happy ends cinderelescos, ela queria
acreditar. "

Nunca, jamais diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink.
Caio F. abreu

(...)Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade. A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções .
Caio F. Abreu

"Vem, antes que eu me vá, antes que seja tarde demais. Vem, que eu não tenho ninguém e te quero junto a mim. Vem, que eu te ensinarei a voar."
Caio Fernando de Abreu

Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto."
Caio Fernando de Abreu

"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus?"
Caio Fernando de Abreu

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Jason Mraz -The Remedy (I Won't Worry)

Os homens morrem de medo da língua afiada das mulheres


O ano é 1983. O local é um condomínio de classe média no bairro do Itaim, em São Paulo. Dois garotos, um de 13 e outro de 14 anos, conversam com uma garota pouco mais velha, de 17. Ela é a rebelde mal afamada mais desejada do prédio, desbocada a ponto de permitir qualquer conversa. Eles, meio sem jeito, tentam convencê-la a fazer com eles o que ela não esconde fazer com rapazes mais velhos. Depois de escutar a proposta com um sorriso malicioso, ela responde, sem hesitação: “Claro, eu subo no apartamento com vocês, agora mesmo. Mas, se vocês não conseguirem, eu vou contar para todo mundo”! Os garotos preferiram continuar virgens.

O ano é 1962. O local é um apartamento em Ipanema. Um jovem Tom Jobim de 35 anos toca piano numa festinha da bossa nova e uma loira francesa que estava de passagem pelo Rio se encanta com ele. O nome dela é Brigitte Bardot, a mulher mais desejada do planeta. Ela se acerca do piano e vai ficando, a festa esvazia aos poucos e, num dado momento, o último amigo sai para que Tom e a beldade fiquem sozinhos. Meia hora depois, para surpresa do amigo, Tom aparece no bar habitual. O sujeito, incrédulo, pergunta por que Tom não ficou lá, uma vez que era óbvio que a mulher queria transar com ele. Diz a lenda que o maestro teria respondido: “Eu também queria, mas, é complicado. Está tarde, eu já bebi demais, se não desse certo ela iria falar pra todo mundo. Preferi vir aqui, tomar um uísque com o amigo”.

A primeira história eu ouvi de um conhecido na mesa de um bar. A de Tom Jobim me foi contada por outro amigo, que a leu em algum lugar. As duas dizem exatamente a mesma coisa: os homens morrem de medo de que as mulheres exponham a intimidade deles. Têm razão em sentir-se assim? Depende.

Quando se conversa com as mulheres sobre essas coisas, emerge uma certeza muito nítida: assim como os homens, elas conversam entre si, mas com um grau de franqueza maior. Enquanto os homens se preocupam em contar vantagens, escondendo, escrupulosamente, qualquer motivo de vergonha, tudo indica que os relatos femininos são mais honestos e, aparentemente, mais detalhados. Os homens resumem o fim de semana numa queixa heróica que exalta o seu próprio desempenho: “Quatro vezes por dia é de matar”... As mulheres, pelo que me contaram, vão mais fundo. Detalhes sentimentais, sensoriais e mesmo anatômicos podem ser divididos. Se a transa for boa, as amigas vão ter muita informação. Se for ruim, também. Assim, da maneira mais óbvia, vão se construindo reputações sexuais. Fulano é bom, sicrano não é. Esse cenário justifica inteiramente os temores masculinos.

Nos dois casos, porém, os sentimentos envolvidos pesam muito. Um homem apaixonado fica mesquinho e não divide nada com os amigos. Há mais zelo em proteger “a reputação” da moça, assim como a intenção (muitas vezes secreta para o próprio sujeito) de não despertar interesse dos outros homens por ela. Quando é apenas farra, os homens contam mais, para o bem e para o mal.
As mulheres parecem funcionar de um jeito parecido. Se gostam do cara, protegem. O sexo foi um fiasco, mas, como ele é bacana, nem todo mundo vai ficar sabendo. Se ela achar que o marmanjo agiu como escroto, é diferente: vai encontrar uma maneira de divulgar o vexame para um número maior de pessoas, inclusive os outros homens. Já vi isso acontecer.

Claro, isso é também uma questão de temperamento, ou de caráter, como se dizia antigamente. Há homens falastrões e homens discretos. Existem mulheres maldosas e mulheres mais generosas. Com que tipo de pessoa você está lidando? Talvez fosse bom descobrir antes de levar para a cama o bonitão ou a gostosona que trabalha com você.

A rigor, não há nada de surpreendente nisso tudo. A gente intui que as coisas que ocorrem na intimidade podem (ou vão) se tornar públicas de alguma forma. Por isso os homens têm medo e, em várias ocasiões, hesitam, mesmo quando as portas estão escancaradas. Nem sempre as mulheres entendem a importância desse temor na psicologia masculina – o temor de falhar e, ainda pior, o temor de que todo mundo fique sabendo.

As mulheres que entendem isso têm uma arma poderosa nas mãos. Uma amiga grã-fina me contou que certa vez, na Europa, precisou dividir a cama de hotel com um playboy árabe conhecido pela fama de garanhão. Como ela não tinha para onde ir, e o cara tentava se aproveitar da situação, ela fez uma ameaça simples: “Se você tentar encostar um dedo em mim, amanhã eu vou dizer a todos os seus amigos que eu quis dar para você, mas você não conseguiu”... O Omar Sharif virou de lado e a deixou em paz.

Não são apenas os adolescentes virgens ou os potentados muçulmanos que têm medo das línguas afiadas. Acontece com boa parte dos homens – ainda que eles sejam diferentes entre si. Certos caras são muito seguros a respeito do taco deles, ou apenas ligam menos para a possibilidade de um fiasco. Esses vão em todas as bolas. Os menos seguros, ou apenas mais preocupados com o que vão achar deles, escolhem as parceiras com mais cautela. Se elas parecerem ameaçadoras, são descartadas. Isso explica por que garotas atiradas ou hostis nem sempre conseguem o que querem: elas colocam a sexualidade masculina na parede e muitos homens não ficam confortáveis nessa posição. Uma abordagem menos agressiva muitas vezes funciona melhor.

No fundo, não há qualquer novidade nisso. Somos bichos sociais. Falar, contar, fofocar, dividir é parte da compulsão que nos faz humanos. É improvável que conseguíssemos ser reservados a respeito de sexo, um assunto de tamanha importância na nossa vida. Logo, não conte integralmente com a discrição das suas parceiras. É improvável que elas não falem sobre a sua intimidade. Se você não é o Romário ou o Ziraldo, cedo ou tarde elas terão um fiasco a narrar. E daí? Lide com a situação com menos drama e mais humor. Isso pode até contar pontos a seu favor... com ela, e com quem mais souber do ocorrido.

Amigurumi e a psicoterapia ajudando na concentração e atenção

  O SIGNIFICADO  DE AMIGURUMI Essa palavra não é brasileira, já deu para perceber né, rs rs.  Pela semelhança com a palavra ORIGAMI já dá pa...