Os brasileiros têm uma queda acentuada por mulheres pequenas e jeitosas. Somos um país de estatura média e nossos mitos eróticos estão abaixo disso. Desde sempre. Lembro da Carmem Miranda, Sonia Braga e Ana Paula Arosio. Todas pequenas. Carolina Dieckmann, outra moça linda da televisão, tem 1,60. Daniela Mercury eu já cumprimentei pessoalmente: miúda. Outro dia me disseram que a colombiana Shakira, a cantora mais desejada da América do Sul, tem 1,55. Só. Grande mesmo é Gisele Bündchen, que tem 1,79. Mas é inútil tentar se parecer com ela, não?
O fato é que sucesso no Brasil não depende de tamanho. Claro, um salto agulha alonga as pernas, empina o traseiro e dá, à maioria das mulheres, um ar mais sensual. Mas não precisa ser toda hora. Se uma moça baixinha aparece de salto na noite da festa, o impacto é enorme. Não tem de repetir o truque todo dia. Há o risco de banalizar.
Minha impressão é que cada um de nós tem uma medida de parceiro ou parceira que lhe cai bem. Existe até frase feita para isso: é o meu número. E muitas vezes é mesmo. Quando você abraça, dá um encaixe. Quando dança, tudo combina. Quando deita, fica melhor. Achar bonita uma mulher alta não quer dizer que o seu corpo vá ficar feliz com ela. Olhar é uma coisa, transar pode ser outra, inteiramente diferente.
Lembro de um amigo que teve um caso com uma moça grande, bem maior do que ele, que não é um sujeito pequeno. A moça era linda, mas ele vivia reclamando do encaixe. Para beijar, tinha de virar a cabeça pra cima. Para abraçar, só pela cintura. Na hora do sexo, ele, forte, estava acostumado a mover e manusear a parceira – mas com ela não dava. Era muito volume, muito peso. Ele se sentia miúdo e infantil. O caso acabou. Imagino que a moça foi procurar um cara maior. Que encaixasse.
Mas encaixe não quer dizer, necessariamente, baixinho com baixinha e alto com alto. Prefiro pensar nisso como a química do tamanho dos corpos. Qual é a sua? Seres humanos são flexíveis e as possibilidades de encantamento são infinitas. Importante, eu acho, é que cada um de nós descubra a sua própria elegância. As mulheres altas não precisam se curvar para parecer mais baixas. E as pequenas não deveriam se maltratar para ficarem maiores. Graça não tem tamanho. Sedução é jeito e movimento. Com o passar do tempo, a gente descobre do que gosta e quem gosta da gente. Fato.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)
O fato é que sucesso no Brasil não depende de tamanho. Claro, um salto agulha alonga as pernas, empina o traseiro e dá, à maioria das mulheres, um ar mais sensual. Mas não precisa ser toda hora. Se uma moça baixinha aparece de salto na noite da festa, o impacto é enorme. Não tem de repetir o truque todo dia. Há o risco de banalizar.
Minha impressão é que cada um de nós tem uma medida de parceiro ou parceira que lhe cai bem. Existe até frase feita para isso: é o meu número. E muitas vezes é mesmo. Quando você abraça, dá um encaixe. Quando dança, tudo combina. Quando deita, fica melhor. Achar bonita uma mulher alta não quer dizer que o seu corpo vá ficar feliz com ela. Olhar é uma coisa, transar pode ser outra, inteiramente diferente.
Lembro de um amigo que teve um caso com uma moça grande, bem maior do que ele, que não é um sujeito pequeno. A moça era linda, mas ele vivia reclamando do encaixe. Para beijar, tinha de virar a cabeça pra cima. Para abraçar, só pela cintura. Na hora do sexo, ele, forte, estava acostumado a mover e manusear a parceira – mas com ela não dava. Era muito volume, muito peso. Ele se sentia miúdo e infantil. O caso acabou. Imagino que a moça foi procurar um cara maior. Que encaixasse.
Mas encaixe não quer dizer, necessariamente, baixinho com baixinha e alto com alto. Prefiro pensar nisso como a química do tamanho dos corpos. Qual é a sua? Seres humanos são flexíveis e as possibilidades de encantamento são infinitas. Importante, eu acho, é que cada um de nós descubra a sua própria elegância. As mulheres altas não precisam se curvar para parecer mais baixas. E as pequenas não deveriam se maltratar para ficarem maiores. Graça não tem tamanho. Sedução é jeito e movimento. Com o passar do tempo, a gente descobre do que gosta e quem gosta da gente. Fato.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)
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