Localizada em Juiz de Fora, usina deve operar com etanol e gás natural. A conversão será inaugurada nesta terça-feira (19)
A Usina Termelétrica Juiz de Fora vai se tornar a primeira usina do mundo a usar combustível o etanol para a geração de energia. A mudança será oficializada nesta terça-feira (19), em Juiz de Fora (MG), após uma fase de testes que começou no dia 31 de dezembro.
Adquirida pela Petrobras em 2007, a unidade terá capacidade instalada de 87 megawatts (MW). A solenidade de inauguração contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
O projeto de conversão da usina custou cerca de R$ 45 milhões para a estatal brasileira e foi desenvolvido em parceria com a multinacional General Electric (GE). “Vamos rodar três meses com etanol, medindo as emissões. Estamos com uma expectativa bastante grande em relação ao desempenho e às emissões dentro dos níveis-padrão. Do ponto de vista ambiental, é algo extremamente relevante”, disse a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster.
Segundo ela, se os resultados forem positivos, surgirão oportunidades de negócios para uso em outros países, como o Japão, que têm turbinas semelhantes. "O Brasil será o primeiro país do mundo a produzir energia a partir de etanol", observou a diretora, explicando que a turbina a ser utilizada terá capacidade para gerar 45 megawatts e foi adaptada pela GE para operar tanto com gás quanto com etanol.
"Temos as melhores expectativas para mostrar a viabilidade técnica e econômica da produção de eletricidade com uma fonte menos poluente", afirmou Maria das Graças. Na sua avaliação, mesmo sendo um combustível mais caro que o gás para uso de geração de energia, “o álcool é uma alternativa aos combustíveis fósseis, estará à disposição em caso de necessidade e poderá ser beneficiado pelos projetos de incentivo à redução das emissões de poluentes”.
Outro fator destacado pela diretora é o fato de que há atualmente, em todo o mundo, uma grande expectativa sobre a redução de emissões de gás carbônico e, por isso, “o projeto deverá facilitar a entrada dessas usinas em países desenvolvidos”. Além de emitir menos gás carbônico, a geração de energia a partir do etanol economiza uma quantidade de água equivalente ao consumo diário de 72 mil brasileiros.
fonte: revista época
A Usina Termelétrica Juiz de Fora vai se tornar a primeira usina do mundo a usar combustível o etanol para a geração de energia. A mudança será oficializada nesta terça-feira (19), em Juiz de Fora (MG), após uma fase de testes que começou no dia 31 de dezembro.
Adquirida pela Petrobras em 2007, a unidade terá capacidade instalada de 87 megawatts (MW). A solenidade de inauguração contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.
O projeto de conversão da usina custou cerca de R$ 45 milhões para a estatal brasileira e foi desenvolvido em parceria com a multinacional General Electric (GE). “Vamos rodar três meses com etanol, medindo as emissões. Estamos com uma expectativa bastante grande em relação ao desempenho e às emissões dentro dos níveis-padrão. Do ponto de vista ambiental, é algo extremamente relevante”, disse a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster.
Segundo ela, se os resultados forem positivos, surgirão oportunidades de negócios para uso em outros países, como o Japão, que têm turbinas semelhantes. "O Brasil será o primeiro país do mundo a produzir energia a partir de etanol", observou a diretora, explicando que a turbina a ser utilizada terá capacidade para gerar 45 megawatts e foi adaptada pela GE para operar tanto com gás quanto com etanol.
"Temos as melhores expectativas para mostrar a viabilidade técnica e econômica da produção de eletricidade com uma fonte menos poluente", afirmou Maria das Graças. Na sua avaliação, mesmo sendo um combustível mais caro que o gás para uso de geração de energia, “o álcool é uma alternativa aos combustíveis fósseis, estará à disposição em caso de necessidade e poderá ser beneficiado pelos projetos de incentivo à redução das emissões de poluentes”.
Outro fator destacado pela diretora é o fato de que há atualmente, em todo o mundo, uma grande expectativa sobre a redução de emissões de gás carbônico e, por isso, “o projeto deverá facilitar a entrada dessas usinas em países desenvolvidos”. Além de emitir menos gás carbônico, a geração de energia a partir do etanol economiza uma quantidade de água equivalente ao consumo diário de 72 mil brasileiros.
fonte: revista época
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