Uma recém-divulgada pesquisa da Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, publicada pelo jornal científico “Frontiers in Psychology”, indica que a meditação é muito eficaz para retardar a perda de massa cinzenta causada pelo avanço da idade.

O estudo comparou os cérebros de 50 praticantes de meditação com os cérebros de outros 50 participantes, estes nunca haviam meditado, e percebeu que a perda de massa foi muito maior do segundo grupo. A massa cinzenta é a parte cerebral onde se encontram os neurônios.

Ao contrário do que se imaginava, o cérebro dos participantes de meditação foi protegido por completo da deteorização, não somente em pontos específicos trabalhados pela técnica. Os cérebros destes participantes do estudo pareciam mais jovens do que são, de fato.

A pesquisa da Universidade da Califórnia é um passo inicial nos estudos sobre os benefícios cerebrais da meditação e já indica números animadores aos pesquisadores, uma vez que a diferença de resultados entre os participantes foi considerada impressionante. Pesquisas futuras mais aprofundadas poderão explanar melhor as razões para tal retardadamento.

Vale lembrar que um outro estudo da UCLA, realizado em 2013, já havia indicado que a meditação amplia as defesas do organismo e auxilia o praticante da técnica a lidar melhor com o estresse.
Para quem tem uma intensa rotina de estudos ou precisar lidar com metas e prazos, a meditação é, então, uma excelente estratégia.