Freud definiu o inconsciente como uma coleção de material pessoal reprimido, e Jung foi mais longe. Ele dividiu a psique em três partes: a consciência (ego), o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo. Esta última parte foi uma razão importante para sua quebra da associação entre os dois. Embora Freud não negasse a existência dos instintos, ele não aceitava a profundidade proposta por Jung para o inconsciente coletivo.
Jung explicou que, semelhante à evolução do corpo humano que guardam vestígios de organismos ancestrais (o cóccix, por exemplo), a psique humana carrega toda a história anterior do desenvolvimento humano. Freud não quiz aceitar tal afirmação ampla, e eles se separaram quando Jung publicou seu livro "Símbolos de Transformação", em 1912, época em que Jung tinha 37 anos. A partir de então, Jung, que havia sido escolhido por Freud para ser o seu sucessor, começou uma carreira solo, e suas teorias continuaram a divergir.
Freud considerava a libido sexual o motor de uma pessoa. Jung contestada, postulando que a libido sexual era uma força poderosa na psique humana, mas não a única. Quando você é jovem, a libido sexual pode governar a sua vida, mas, à medida que envelhecemos, outros fatores adquirem importância.
Jung considera a psique humana como, por natureza, religioso. Na verdade, ele fez deste ponto um foco importante de exploração. Jung era filho de um pastor e estudou, além do cristianismo, as religiões orientais, Alquimia, Gnosticismo, Mitologia, I Ching, astrologia, e quase tudo o que poderia ser classificado como ciências ocultas. As explorações e descobertas de Jungelevaram o nível da psicanálise bem acima do desenvolvimento original de Freud.
Jung não repudiava a importância de Freud. Antes de Newton, não poderia haver Eistein. Eu não sei se Jung poderia ter alcançado as alturas que atingiu se não pela influência inicial de Freud.
Na interpretação de sonhos, Freud considerava qualquer objeto pontiagudo como um símbolo do pênis, enquanto Jung considerava que até mesmo o pênis poderia simbolizar algo mais, dependendo do conteúdo do sonho. Criatividade, por exemplo.
Outra grande diferença entre estes dois gênio tem a ver com a maneira como eles viam a vida. Freud era ateu e tinha uma visão muito crítica sobre religião. Jung insistia que os seres humanos devem prestar atenção à sua vida espiritual. A questão religiosa é de tal importância que vamos tratá-la em umpost separado.
Tal era é a distância entre os conceitos e ideias desses dois gênio que Jung deu um nome novo para a sua escola psicológica, para substituir a psicanálise freudiana. Ele o chamou de psicologia analítica.
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