sexta-feira, janeiro 31, 2014

casar ou andar de bicicleta?

Há uma expressão que metaforiza a vida adulta e os caminhos que temos que escolher quando crescemos. A simples frase resume as opções, presume em verdade uma dicotomia cruel: “Não sei se caso ou compro uma bicicleta”, que trocando em miúdos mais complexos quer sugerir que é chegado um momento da nossa caminhada que ou a gente decide se dedicar ao outro, ou a si mesmo. Lados opostos de uma bifurcação. Direita ou esquerda, para onde você vai?

Existe algo mais individualista que uma bicicleta? Um, único, assento cômodo; nem moto chega a tamanho exclusivismo. E o caráter simbólico da bicicleta? Tão imperativo! O sonho de Natal de qualquer criança, o devaneio de dominar o mundo em cima de duas rodas (ainda que no começo sejam necessárias quatro), a projeção da aventura, enfim, o lúdico. Ou seja, é então um “não sei se caso ou dedico-me aos meus sonhos”, como excludentes.

Para contradizer a ordem natural das coisas, a vida não me fez optar, me quis vivendo ambos os caminhos, como em duas vidas paralelas. E o amor que me preenche é tão vasto que sinto como se o mundo todo me fora oferecido, tenho direito outorgado a todas as opções de felicidade, não preciso escolher, por que tudo que está diante de mim é bem-vindo.

E assim experimento nessa gangorra a vida de ser casado e de ter uma bicicleta, de ter alguém e ter o mundo, de se dedicar ao outro, e aos sonhos. E para mim a metáfora da magrela significa que a redescoberta do amor é como andar de bicicleta. Por mais longo que seja o hiato, a gente nunca esquece como é ser feliz, e vai... reaprendendo com tropeços. E num piscar de olhos já estamos nós, sem medo, sem as mãos, completamente lançados às manobras radicais da plenitude, cheios de si e de destreza para lidar com o mundo que essas simples rodas nos pode proporcionar.

Legal... Né?
E é assim q vamos levando a vida... Bom dia para todos nós!


Ele casou com a medicina e diz que a namorada dele -oficial - é a bike, que os pensamentos ficam livres enquanto ele pedala.

Às vezes ele some, tem que estudar muito, não tem tempo para futilidades e pessoas.
Homem comprometido.

Ela disse que se é assim ela é livre e promíscua.
Solteiríssima com a vida, se rende aos desejos da alma- tá traindo a farmácia com a filosofia sem o menor peso na consciência.
Também anda escrevendo sem pudores.
Cansou de levar tudo a ferro e fogo.....soltou as amarras da vida e dele.
Mulher libertina.

Ele diz que ela tem que acreditar em Deus e a filosofia vai afastá-la dele.....ela diz que conhece Deus. Deus é sentimento.
Ele não sabe o que é isso.
Ela tentou ensinar 3 vezes, duas morreu na praia, na 3ª quem foi pra praia foi ele.
O homem comprometido tinha que estudar e foi.
(Estudar na praia é uma delícia!).

Ela viaja em tobogãs de poesias, ele na estrada de cimento.

Ele diz que agora ela está levando tudo na flauta, que ele ama ela e ela não liga mais pra ele
....mas ele é homem comprometido, pediu ela em namoro e apresentou para a família.
Ela quer conhecer as amigas dele, ele não deixa.
Homem comprometido é assim, sabe separar muito bem as coisas.

Ele quer ser cirurgião, mas não é qualquer cirurgião.
Ele quer curar corações. Mas não conhece o que tem nem no dele.
- Ela tentou, ele não deixou e ainda apunhalou o dela.
Até hoje não curou, e ele insiste em abrir de novo, não sei o que tanto procura no dela!

Acho que a mulher livre virou cobaia.

-Eu já disse que não é bem o coração o que ele quer, mas ela não aprende..se dá inteira e não percebe.
E o coração (mal costurado) vai junto de lambuja.

terça-feira, janeiro 28, 2014

dia de Santa Catarina, a santa de Siena

Santa Catarina de Siena nasceu em Siena no dia da Anunciação e começou a ter experiências místicas aos 6 anos vendo anjos da guarda, claramente com as pessoas as quais eles protegiam. Tornou-se uma Dominicana quando tinha 16 anos e ainda continuou a ter visões de Cristo, Maria e dos santos. Santa Catarina foi uma das mais brilhantes mentes teológicas do seu tempo, não tendo entretanto qualquer educação formal. Trabalhou com êxito como moderadora entre a Santa Sé e Florença e persuadiu o Papa a voltar para Roma de Avignon. Finalmente conseguiu a conciliação no reinado do Papa Urbano VI. Mas tarde Santa Catarina se estabeleceu em Roma, onde lutou infatigavelmente com orações, exortações e cartas para ganhar novos partidários para o Papa legítimo. Em 1377 quando ela morreu, já havia conseguido curar as feridas e acabar com o Grande Schisma Ocidental.
Santa Catarina de Siena foi ao Convento onde estava a sua sobrinha de nome Eugenia, e foi visitar o corpo incorrupto de Santa Agnes de Montepulciano, para venera-la. Quando ela se inclinou para beijar o pés de Santa Agnes, todos ficaram maravilhados ao verem que Agnes levantava o seu pé, suavemente, ao encontro dos lábios de Catarina.
Ela teve visões de Jesus, Maria, São João, São Paulo e São Domingos, o fundador da Ordem dos Dominicanos. Durante uma dessas visões a Virgem Maria a apresentou a Jesus que a desposou, colocando um anel de ouro com quatro pérolas em um círculo e um grande diamante no centro, dizendo a ela: "receba isto como um penhor e testemunho que você é minha e será minha para sempre".

Experimentou maravilhosas experiências misticas. Com a idade de 26 anos, ela começou a sentir as dores de Cristo, em seu corpo. Dois anos mais tarde, em 1375, durante uma visita a Pisa, ela recebeu a Comunhão na pequena igreja de Santa Christina. Quando ela meditava e agradecia orando ao crucifixo, raios de luz furaram suas mãos, pés e o lado e todos puderam ver os estigmas de Cristo nela. Por causa de tanta dor ela não falava nem comia. Assim ficou por oito anos sem comer líquidos ou qualquer outra coisa que não fosse a Sagrada Comunhão (Inédia).
Ela orava para que as marcas não fosse muito visíveis, e elas ficaram pouco visíveis, mas após sua morte os estigmas ficaram bem visíveis em seu corpo incorrupto, como uma transparência na pele, no local das chagas de Cristo.

As vezes quando orava ela levitava. Uma vez quando recebia a Sagrada Comunhão o padre sentiu a hóstia tornar-se viva, movendo-se agitada e voando de seus dedos para a boca de Catarina.
Na "Vida de Santa Catarina" a Madre Francisca Raphaela relata que a santa era imune ao fogo. Ela conta que certa vez Catarina caiu em um fogo na cozinha e apesar do fogo ser grande quando foi retirada dêle por outros membros presentes, nem ela, nem suas roupas estavam sequer chamuscadas.
Das cartas de Santa Catarina de Siena há uma trilogia chamada "O Diálogo" que é considerado o mais brilhante escrito da história da Igreja Católica. Morreu jovem, aos 33 em  anos de idade, em 29 de abril de 1380, mas   seu corpo foi encontrado incorrupto e conservado em 1430.
Foi canonizada em 1461 e declarada Doutora da Igreja em 1970.

É co-padroeira do Continente Europeu junto com Santa Edith Stein e Santa Brígida da Suécia, e padroeira da Itália junto com São Francisco de Assis.
Ela é padroeira dos Consultores. 

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Livro perfeito

Não queria parar de ler um só instante.
Uma das obras mais fascinantes e cativantes que eu pudera ler.
Um misto de realidade com sonho e surrealidade.
Mais que recomendo esta leitura.
Agora estou em busca do meu Romeu... acho que já o encontrei!

Siena, Itália

Diz a lenda que a cidade foi fundada pelos filhos de Remus, Senius e Aschius que roubaram a estátua da loba do templo de Apolo. Senius montava um cavalo preto, Aschius um corcel branco. Essas cores formam o esquema da cidade com a cor heráldica preto e branco, enquanto o emblema da cidade é o mesmo de Roma – e podem-se encontrar numerosas estátuas e obras de arte mostrando, tal como em Roma, os irmãos amamentados pela loba.
Na realidade, a cidade foi fundada na época etrusca e mais tarde desenvolvida pelos romanos como um posto militar chamado (Saena Júlia) durante o reinado de Octávio Augusto. Era, contudo, uma pequena povoação, longe das rotas principais do Império. No século V torna-se sede de uma diocese cristã. A cidade deve certamente a sua posição ao topo de uma colina, um sistema etrusca de construção sobre as colinas. A cidade sofreu no entanto alguns problemas devido a sua posição que a deixava de fora das principais linhas de comunicação romanas, mesmo assim conseguiu manter um estatuto bastante importante. Isso representou também o início tardio do cristianismo na região, tendo-se dado por volta do século IV. A partir do século VI os novos regimes dominados por os Lombardos do Norte trouxeram riqueza e uma nova influência pois eles usaram a cidade como a base principal da sua nova linha de comunicação chamada de Via Francigena.
As antigas famílias aristocráticas de Siena reclamam a sua origem nos Lombardos e à data da submissão da Lombardia a Carlos Magno. A grande influência da cidade como pólo cultural, artístico e político é iniciada no século XII, quando se converte num burgo auto-governado de cariz republicano, substituindo o esquema feudal. Todavia, o esquema político conduziu sempre a lutas internas entre nobres com a cidade rival de Florença. Data do século XIII a ruptura entre as fações rivais dos Gibelinos de Siena e dos Guelfos de Florença, tema que viria a ser argumento para a Divina Comédia de Dante. Em 4 de Setembro de 1260, os Gibelinos apoiaram as forças do rei Manfredo da Sicília e derrotaram os Guelfos em Montaperti, que tinham um exército muito superior em armas e homens. Antes da batalha, toda a cidade fora consagrada à Virgem Maria e confiada à sua protecção. Hoje, essa protecção é recordada e renovada, lembrando ao povo de Siena a ameaça dos aliados na Segunda Guerra Mundial de bombardearam a cidade em 1944, o que felizmente não veio a acontecer. Siena rivalizou no campo das artes durante o período medieval até o século XIV com as cidades vizinhas. Porém, devastada em 1348 pela Peste Negra, nunca recuperou o seu esplendor, perdendo também a sua rivalidade interurbana com Florença.
A Siena actual tem um aspecto muito semelhante ao dos séculos XIII-XIV. Detém uma universidade fundada em 1203, famosa pelas faculdades de Direito e Medicina, e que é uma das mais prestigiadas universidades italianas. Em 1557 perdeu a independência e foi integrada nas formações políticas e administrativas da Toscana. Siena também teve como seus filhos personalidades de elevada relevância, nomeadamente Papas: Alexandre III, Pio II, Pio III e Alexandre VII. Os dois grandes santos de Siena são Santa Catarina (1347-1380) e São Bernardino (1380-1444).
Catarina Benincasa, filha de um humilde tintureiro, fez-se irmã na Ordem Terceira dominicana e viveu como monja na casa dos pais. É famosa pelo intercâmbio interior com o próprio Cristo, que num êxtase lhe disse: "Eu sou aquele que é e tu és aquela que não é". Apesar da sua origem modesta, influenciou papas e príncipes com a sua sabedoria e o seu exemplo, conseguindo inclusive convencer o papa de então, contra a maioria dos cardeais, a regressar a Roma do exílio de Avinhon em França.


Quanto ao franciscano São Bernardino, ele é célebre por ter sido o maior expoente, no Catolicismo, da via espiritual de invocação do Nome Divino, que encontra similares em todas as grandes religiões, do Budismo (nembutsu) ao Islão (dhikr) e ao Hinduísmo (mantra). Os sermões que Bernardino fez na praça central de Siena provocaram tal fervor religioso e devoção ao nome de Jesus que o conselho municipal decidiu colocar o monograma do nome de Jesus (composto pelas letras IHS, com o significando "Jesus salvador dos homens") na fachada do prédio do governo. Do mesmo modo, muitos cidadãos o pintaram sobre as fachadas das suas casas, como ainda hoje se pode ver nesta magnifica cidade.


A sua catedral, iniciada em meados do século XII, é um representativo exemplo da arquitectura gótica italiana. A fachada principal, obra de Giovani Pisano, foi terminada em 1380; no interior pode ver-se o púlpito octogonal apoiado sobre leões de Nicola Pisano, e o seu pavimento de mosaicos. Sob a catedral, no baptistério, encontra-se a magnífica pia baptismal com baixo-relevo de Donatello, Ghiberti, Jacopo della Quercia e outros escultores do século XV. A praça principal, em forma de meia-lua, é a Piazza del Campo, e é onde se encontra o Palazzo Publico (câmara municipal ou prefeitura, do século XIV), com o famoso campanário, e onde se podem ver os frescos de Simone Martini e Ambrósio Lorenzetti com relevos da Fuente Gaia de Jacopo della Quercia. Nesta praça também está a alta Torre del Mangia. Na Piazza del Campo realiza-se a famosa e emotiva corrida de cavalos chamada Palio di Siena. O Palio é feito duas vezes por ano, a 2 de Julho e 16 de Agosto, com 10 cavalos e cavaleiros, e cada par representa um dos 17 bairros da cidade, designados contrade. Excepcionalmente, em anos de Jubileu realiza-se um terceiro Palio.
San Domenico (Basílica de S. Domingos em primeiro plano na foto acima) é uma igreja de tijolo vermelho em Siena. Fundada pelos dominicanos em 1125 como parte de seu convento, A atual igreja de San Domenico data de 1226. É uma estrutura enorme e grave, sobressai acima de um ponto da moderna cidade e oferece uma bela vista sobre o Duomo e telhados de Siena. Para sempre ligado à veneração de Santa Catarina de Siena esta grande Basílica de San Domenico foi construída com dupla finalidade sendo ao mesmo tempo um convento Dominicano, é um templo totalmente gótico na sua formação. O estilo gótico manifesta-se aqui na arquitetura e nos materiais usados sendo a sua construção inteiramente em tijolo. No interior, na Capela das abóbadas, está o fresco de Andréa Vanni, pintado em 1667. É o único trabalho remanescente que descreve Saint Catherine e pode ser considerado como um verdadeiro retrato da santa.
A catedral de Siena (em segundo plano na foto acima) apresenta uma conjugação de variados estilos, pois a sua construção arrastou-se durante cerca de trezentos anos, do século XIII ao século XV. A parte inferior da sua fachada, de tripla arcada e três portais, românica, contém estátuas de Giovanni Pisano, cujos originais se encontram no Museu da Fábrica Metropolitana. A parte superior do frontispício, de estilo gótico flamejante, é da autoria de Giovanni Cecco, e o remate das três cúspides ornadas com mosaicos de 1877 são de Castellani. Na cúspide que coroa o espaço central está representada "A última ceia" no vitral da rosácea. O campanário foi desenhado por Agostino di Giovanni e Agnolo di Ventura. No interior da planta de cruz latina, é notável o trabalho dos mármores coloridos, que repete esquemas já usados na fachada, e o pavimento produzido pelos artistas mais famosos da época. A catedral encontra-se no designado Centro Histórico de Siena, local classificado Património Mundial pela UNESCO em 1995.
Apesar de já termos viajado bastante e por vários países da europa, a Catedral de Siena arrebatou os nossos gostos por obras, pinturas e esculturas poucas vezes vistas em outro lugar do mundo.
Iniciada em 1284 e construída no estilo da Toscana, por Giovanni Pisano, a exuberante fachada representa profetas, filósofos e apóstolos. Em 1288, foi criada a janela em forma de rosa, um vitral redondo colocada na área do coro, a partir de desenhos de Duccio. Os trabalhos na parte superior da fachada foram iniciados em 1376 por Giovanni di Cecco, a partir de um projeto inspirado na Catedral de Orvieto. A porta central de bronze é recente e data de 1958, foi criada por Enrico Manfrini. No canto esquerdo da fachada há uma inscrição do século XIV, que marca o túmulo de Giovanni Pisano. Ao lado está uma coluna com a loba amamentando Rômulo e Remo, símbolos de Siena. O efeito do mármore preto e branco é o que mais marca quem visita o interior da Catedral. O preto e o branco são as cores do brasão de Siena. Os capitéis das colunas da parte da frente da nave são esculpidos com bustos e animais alegóricos. Há bustos de 172 Papas (começando com São Pedro até Lúcio III) e de 36 imperadores. O vitral redondo do coro, representando a Última Ceia, foi feito em 1288 a partir de desenhos de Duccio. É um dos mais antigos exemplos de vitrais da Itália. A cúpula é adornada com uma lanterna, como se fosse um sol dourado. As duas fontes foram construídas por Antonio Federighi em 1462 e 1463. O altar de mármore foi construído em 1532 por Baldassare Peruzzi. O enorme cibório de bronze é obra de Vecchietta (1467-1472). Os anjos em volta do altar são obras-primas de Francesco di Giorgio Martini. Contra os pilares estão oito candelabros em forma de anjos, feitos por Domenico Beccafumi. O chão é um dos mais bem decorados da Itália e cobre toda a área da Catedral. A sua construção durou dois séculos e quarenta artistas trabalharam nesta obra. São 56 painéis em diferentes tamanhos. O chão inteiro pode ser visto apenas durante três semanas por ano. Fomos privilegiados e pudemos vê-lo, admirá-lo e pisá-lo durante a nossa estadia na cidade. Para estar protegido no resto do ano, o pavimento é coberto e só poucas áreas podem ser vistas.

Torneio de palio em Siena, Itália


O Palio não é uma manifestação exumada e organizada com finalidades turísticas. É a vida do povo de Siena, abrangendo o tempo e os seus diversos aspectos e sentimentos.
O Palio tem origens remotas com regras que vigoram desde 1644, ano em que teve lugar o primeiro Palio com cavalos, assim como é realizado hoje, com uma continuidade jamais interrompida.
O território da cidade está dividido em dezessete "Contrade" cujos confins foram definidos em 1729 pelo "Edital de Violante de Baviera", então governadora da cidade.

Cada "Contrada" (bairro) é como se fosse um pequeno estado, administrada por uma diretoria, que em italiano é denominada "Seggio", cujo chefe é chamado "Priore", mas durante o torneio é guiada por um "Capitão", auxiliado por dois ou três "contradaioli" (membros da "Contrada") denominados "mangini".
Dentro do território de cada "Contrada" encontra-se uma igreja, e ao lado desta última fica a sede da "Contrada", onde é conservado todo o seu patrimônio: cimélios, estandartes das vitórias, trajes típicos das cerimônias - os usados atualmente e os antigos - bandeiras, arquivo e tudo o que está relacionado com a vida da "Contrada".
Chega-se então à manhã do dia 29 de junho (para o Palio de julho) ou a do dia 13 de agosto (para o Palio de agosto), quando começam quatro dias intensos de preparativos para o Palio.
OS HORÁRIOS DO PALIO

O complexo mecanismo da festa alcança o seu ápice com uma única explosão de um rojão que anuncia a saída dos cavalos do Pátio do Palácio Municipal.
Cada jóquei recebe um nervo de boi que poderá usar para encorajar os cavalos ou dificultar a corrida dos adversários.
Em seguida avançam em direção à "mossa", ou seja, o ponto onde estão estendidas duas cordas entre as quais os jóqueis deverão alinhar os cavalos assim que forem chamados.
A ordem de entrada é estabelecida pela sorte. Na verdade, as "Contrade" são chamadas segundo a ordem de sorteio.
A décima e última "Contrada" chamada, ao contrário, entrará "de arrancada", quando achar mais oportuno, decidindo assim o momento da partida.
E se a partida não for válida, uma explosão de rojão é o sinal para que os cavalos parem.
Mas se for válida, eles deverão completar três voltas na pista por cerca de 1000 metros e só ao primeiro será reservada a glória da vitória. De qualquer forma, quem ganha é o cavalo, pois é vencedor mesmo se chegar sem o jóquei.

As comemorações iniciam imediatamente. Os "contradaioli" recebem o Palio (o estandarte da vitória) e o levam para a Igreja de Provenzano (se o Palio for realizado em julho) ou para a Catedral (se o Palio for realizado em agosto) para cantar o "Te Deum" de agradecimento.
A partir de então todo momento será propício para recordar à cidade a vitória conquistada no "Campo" (a praça na qual tem lugar a corrida) até o outono quando, entre setembro e o início de outubro, no bairro vitorioso enfeitado para a festa, será feita a "ceia da vitória", da qual participarão milhares de "contradaioli" e, no lugar de honra, o cavalo vitorioso, o verdadeiro herói.

O Palio é uma celebração secular da qual participa espontaneamente toda a população de Siena sem que haja a necessidade de uma organização oficial para coordenar os vários serviços.
Por isso, até mesmo a venda de lugares nos palcos, nos balcões e nas janelas é feita pelos respectivos proprietários, muitos dos quais também possuem lojas que dão para a Praça do Campo ou residências nas ruas adjacentes.
O acesso às tribunas é permitido até quando os guardas municipais não tiverem liberado a pista.
Em seguida, as autoridades policiais, responsáveis pelo serviço de segurança, podem permitir, de forma excepcional, a entrada dos espectadores atrasados que possuam o ingresso através de passagens especiais muito estreitas.
Todavia, recomenda-se chegar à Praça pelo menos meia hora antes do "desfile histórico". Na "Praça do Campo" o público pode assistir ao Palio sem pagar ingresso.
Talvez esta seja a forma mais emocionante para ver a corrida, junto com os "senesi" (os habitantes de Siena).

O ACESSO À PRAÇA

Os espectadores podem entrar na Praça mesmo após iniciado o desfile histórico através da rua Giovanni Duprè que é fechada somente poucos minutos antes da corrida.
No interior da Praça podem-se comprar bebidas, mas às vezes faz muito calor e não há banheiros. É sempre bom levar um chapéu! 

terça-feira, janeiro 14, 2014

Wishlist

Todo mundo faz suas listas de desejos para cada ano que se inicia.
Ok, vou colocar meus desejos aqui:

1- 50 calcinhas novas e diversas

2- 50 shampoos e condicionadores

3- um all star vermelho e um branco

4- 10 bolsas diferentes

5- 10 tons de batons rosa

6 - um pasta dessas de plástico com divisórias para guardar as folhas dos professores

7- cremes hidratantes

8- 50 frascos de desodorantes

9 - várias escovas de dentes novas

10- creme antirrugas

11- meias novas

12- um secador de cabelos

13- 20 camisas brancas

14- um perfume novo: Bvlgari

15- um biquini tomara que caia

16- duas calças brancas

17- vender 100 livros

18- mudar de casa, viver sozinha de fato, deixar as coisas bagunçadas e limpar quando eu quiser. Não ter que ouvir a voz da Cleusa e nem seus gritos desde que acorda até dormir. 

segunda-feira, janeiro 13, 2014

Assalto ao banco

Durante um assalto em Guangzhou, na China, o ladrão de bancos gritou para todos os clientes que estavam na agência: "Não se movam! O dinheiro pertence ao Estado, mas suas vidas pertencem somente a vocês!"
Todo mundo no banco deitou-se calmamente no chão.
Isso é chamado de "Mudando o Conceito Mental". Mudar a forma convencional de pensar.
Quando uma senhora apresentou-se sobre a mesa provocativamente, o ladrão gritou para ela: "Por favor, seja civilizada, isto é um assalto e não um estupro!"

Isso é chamado de "Ser Profissional" . Concentre-se apenas no que você foi treinado para fazer!
Quando os assaltantes voltaram para casa, o ladrão mais jovem (MBA trainee) disse ao ladrão mais velho (que só completou seis anos na escola primária): "Grande mestre, acho que já podemos começar a contar o quanto nós arrecadamos!"

O assaltante mais velho rebateu e disse: "Você é muito estúpido. Há tanto dinheiro nessas sacolas que vai levar um tempão pra gente contar tudo. Hoje à noite, o noticiário da TV vai informar a quantia total que nós roubamos do banco!"


Isso é chamado de "Experiência". Hoje em dia, a experiência é mais importante do que as qualificações profissional.


Depois que os ladrões saíram, o gerente do banco disse ao supervisor bancário para chamar a polícia rapidamente. O supervisor retrucou: "Espere, vamos retirar 1,5 milhões mil CNY do banco pra nós e adicioná-lo aos 2 milhões que desviamos anteriormente.!”

Isso é chamado de "Oportunismo". Converter uma situação desfavorável em benefício próprio!


O supervisor diz: "Vai ser bom pra nós se houver um assalto a cada mês."


Isso é chamado de "Inovação". Felicidade pessoal é mais importante do que o seu trabalho.


No dia seguinte, o noticiário da TV informou que 2 milhões de CNY foram retirados do banco. Os ladrões contaram e contaram e contaram e o montante não passou de 500 mil CNY. Os ladrões ficaram muito irritados e reclamaram: "Nós arriscamos nossas vidas e só levamos 500 mil CNY. O gerente do banco levou 1,5 milhões  com apenas um estalar de seus dedos. Parece que é melhor ser gerente do que ser ladrão!!!"

Isso é chamado de "Poder da Informação".

O gerente do banco estava sorrindo, feliz, já que suas perdas no mercado de ações foram agora cobertas por este roubo.

Isso é chamado de "Aproveitar as Oportunidades"

Ousadia para assumir riscos!


$$$
Qualquer semelhança com o “maior país” da America do Sul não é mera coincidência !!!!!

sexta-feira, janeiro 10, 2014

E por falar em sexo

Hoje eu quero falar de sexo e de suas inúmeras formas de fazer. Nada de erótico, mas sexo segundo pontos de vista.

Sabe, todo sexo deveria ser feito com amor, ou pelo menos com um pouco de interesse na outra pessoa. Tenho convicção que o melhor sexo é aquele o qual se conquistou a alma um do outro, quando se tem olho no olho, mão na mão, batimentos cardíacos audíveis e acelerados, quase que no mesmo compasso, na mesma batida.

Agora imagine um sexo programado, antecipado por telefonemas. Imagine duas pessoas, onde um rapaz busca a mocinha em sua casa e não há beijo, apenas o destino de um quarto de motel ou qualquer canto que ele a leve. Tudo bem que existe um ritual antes da coisa toda acontecer, mas sem beijos, sem clima, sem expectativa, mas que gosto isso tem? Prostituição é mais ou menos isso. Algo combinado, muitas vezes pago.

Sexo legal é quando duas pessoas se querem a muito tempo e simplesmente a mágica acontece. O desejo é tão grande que o mundo fica pequeno. Na hora cada detalhe parece um longa metragem ou um livro super grosso com mil páginas. Só o que importa é o cheiro um do outro, o toque da pele e a vontade de não sair mais dali. E depois... ah, o depois é vontade de quero mais e mais!

por Cleo Resende

quinta-feira, janeiro 09, 2014

Se incomoda...

Sou do tipo calada, sempre fui desde criança. Para ouvirem minha voz era um custo. Nem na sala de aula ouvia-me. Sempre vivi envolta de meus pensamentos, pensamentos que eu tinha não sabia que eram além do resto à minha volta.

Posso bem dizer que li mais de mil livros e nunca consegui repetir uma leitura. Tantos contos, tantas imaginações. Conheci o mundo, costumes e tipos de vidas que me ganharam ao me ver perdida  no meio das letras.

Quando me permiti a falar, percebi que as pessoas me ouviam. Eu ainda não tinha ideia do motivo de me dizerem inteligente. Eu achava que todo mundo sabia o mesmo tanto ou mais do que eu. Me abestalhei ao saber que tem gente que nunca quis saber das coisas.

Sou do tipo que falo direto na cara, sem medo. Sou do tipo que tenho argumentos e o que a vida me ensinou foi a sempre ouvir os outros. Nunca se nega a palavra a alguém. você pode não concordar, com o que há de ser dito,  mas todos precisam ser ouvidos. Já vi gente velha com olhar perdido naquele lugar do passado em direção a nada na linha do horizonte, refletindo em palavras que deixaram de ser ditas, ou em outras mal ditas. Já vi gente se arrependendo, gente morrendo e voltando à vida por causa de uma palavra.

Eis que me vejo aqui afinal, para dizer que cada um erra o erro que tinha que errar para aprender a se consertar. Mas tem gente ainda que não se permite seguir a vida e ficam perseguindo outras. Perseguição é crime em toda parte do mundo social, e também psicose. Tem gente que ama odiando amar o ser odiado. Quer machucar como foi machucado, mas ninguém é igual a ninguém. As reações são diversas.

A vida segue. A vida é sincera. E tudo que se faz volta, igual à bola jogada contra a parede, ela depende da força exercida contra ela.

Essa coisa de denegrir o outro por aí depende muito do ponto de vista. Tem gente que acha isso legal, porque está acostumado a este tipo de coisa. É o único jeito que conhece para atingir alguém. E o suposto atingido, foi mesmo atingido? E se não fez efeito a revanche? Como se sente o ser julgador? Será que ele detém mesmo de poder para julgar, acusar e absolver? Talvez seja apenas o filho de uma mãe mesquinha, problemática e vítima da síndrome de Édipo. Todo filho assim odeia o pai. Xinga a mãe porque se identifica com ela, e nem se deu conta.

Nunca tive medo de me expor. Nem ligo. Fui lida. Pensa? Uma existência sem relatos! Que triste! Uma vida sem amarguras, depressões, alegrias, angústias, sofrimentos, acasos, aplausos, inimizades, amizades sinceras ou não. Sempre quis ter diários. Tenho vários durante minha adolescência, daí descobri os blogs. Irei continuar a escrever o que sinto, o que leio, o que busco aqui e ali. Não tenho medo de exposição. Já tive muitas vidas numa vida encarnada e inúmeras outras na espiritual. 

Por Cleo Resende

Novo dracula

LONDRES (AP) Monstros sensuais são uma especialidade de Konathan Rhys Meyers. Em The Tudors, o ator irlandês interpretou o rei Henrique VIII, um déspota atraente que executava esposas e inimigos na Inglaterra do século XVI.
Agora Rhys Meyers está de volta na nova série Drácula, da NBC, na qual vive o famosa vampiro criado por Bram Stoker. Apesar de ser mais uma grande produção, o ator hesitou quando lhe ofereceram o papel. Ele queria tentar algo mais normal.
Eu esperava interpretar um a policial genérico ou algo assim, com uma esposa advogada, disse.
É fácil entender porque os produtores de Drácula escolheram o ator de 36 anos para o papel. Mesmo vestido com jeans, jaqueta e botas, ele é uma presença marcante, com seu olhar penetrante. Os vampiros modernos, ele reconhece enquanto come um sanduíche perto de sua casa em Londres, são uma combinação irresistível do repulsivo e do atraente.
Se todos os vampiros em todos os filmes tivessem sido feitos como Klaus Kinski em Nosferatu, ninguém se interessaria pelo tema, afirma. Assim que eles fizeram os vampiros com boa aparência, aí sim.
Em Drácula, o imortal conde romeno se disfarça de Alexander Grayson, um impertinente industrial americano que surge na alta sociedade de Londres em 1895, buscando vingança de uma ordem secreta chamada Ordem do Dragão. Os planos cuidadosamente preparados são ameaçados quando ele encontra Mina, uma estudante de medicina que lembra sua esposa perdida séculos antes.
Apesar de suas dúvidas iniciais, Rhys Meyers está entusiasmado com o programa, do qual também é um produtor. Ele diz que exigiu que seu Drácula não tivesse morcegos, teias de aranha e sotaque da Transilvânia.
Eu queria que ele parecesse mais um Howard Hughes ou um Cidadão Kane do que o Drrrrrácula, brinca, forçando o r no estilo Bela Lugosi. Disse que de jeito nenhum eu faria uma Drrrácula, ficaria parecendo um vilão ruim de filme do James Bond.
Mas os fãs de filmes de terror não precisam se preocupar, há sangue de sobra. Drácula se alimenta com luxúria e só morde mulheres. Os homens são despachados com uma espada.
Eu não queria muitas cenas dele mordendo o pescoço das pessoas, explica Rhys Meyers. Isso fica tedioso. Nada de morcegos, nada de alho. Fiquei hesitante até mesmo em relação aos crucifixos.
Em vez de enfatizar o sobrenatural, a série conjura um mundo muito material de barões do petróleo, desigualdade social e rápidos avanços na tecnologia. A visão vitoriana de Londres filmada em Budapeste tem um clima industrial, steam-punk.
Nós queríamos fazer algo diferente, que levasse para aquela época um pouco de nossas lutas atuais: política, dinheiro, petróleo, diz o ator. Não queria fazer um drama de época que fosse datado.
Rhys Meyers começou a atuar aos 15 anos, quando foi expulso da escola, e se tornou conhecido após interpretar um carismático roqueiro em Velvet goldmine, de 1998. Teve grandes papéis foi indicado ao Emmy em 2005 pela minissérie Elvis , mas também já lutou contra o álcool, passou por reabilitação e foi parar no noticiário por causa de brigas em aeroportos.
A série The Tudors lhe rendeu milhões de fãs, mas ele é sincero quanto ao lado superficial do programa principalmente a grande diferença entre o ator esbelto e o monarca corpulento.
Nas duas primeiras temporadas, não me importei. A partir da terceira e da quarta foi ficando mais difícil, pois eu não conseguiria ganhar o peso necessário nem se comece 150 milhões de pratos de massa por semana, relembra. Eu tinha 32 anos enquanto interpretava ele com 54. Então era um pouco difícil... Eu teria aceitado sem problemas abrir mão do personagem para um ator mais velho.
Na nova série, os inimigos de Drácula são capitalistas cruéis do império britânico. Os espectadores podem se perguntar se o vampiro, um estrangeiro que chega para corrigir antigas injustiças, é o verdadeiro herói. Não é, diz Rhys Meyers. Ele é um monstro amaldiçoado.
Ele precisa perder. Isso é o que mais me atrai. Ele é um monstro no pior lugar possível um mundo de humanos. E nós sabemos do que os homens são capazes.

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