quinta-feira, novembro 24, 2011

A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico

O diálogo aconteceu entre uma jornalista e um taxista na última sexta-feira. Ela entrou no táxi do ponto do Shopping Villa Lobos, em São Paulo, por volta das 19h30. Como estava escuro demais para ler o jornal, como ela sempre faz, puxou conversa com o motorista de táxi, como ela nunca faz. Falaram do trânsito (inevitável em São Paulo) que, naquela sexta-feira chuvosa e às vésperas de um feriadão, contra todos os prognósticos, estava bom. Depois, outro taxista emparelhou o carro na Pedroso de Moraes para pedir um “Bom Ar” emprestado ao colega, porque tinha carregado um passageiro “com cheiro de jaula”. Continuaram, e ela comentou que trabalharia no feriado. Ele perguntou o que ela fazia. “Sou jornalista”, ela disse. E ele: “Eu quero muito melhorar o meu português. Estudei, mas escrevo tudo errado”. Ele era jovem, menos de 30 anos. “O melhor jeito de melhorar o português é lendo”, ela sugeriu. “Eu estou lendo mais agora, já li quatro livros neste ano. Para quem não lia nada...”, ele contou. “O importante é ler o que você gosta”, ela estimulou. “O que eu quero agora é ler a Bíblia”. Foi neste ponto que o diálogo conquistou o direito a seguir com travessões.
- Você é evangélico? – ela perguntou.
- Sou! – ele respondeu, animado.
- De que igreja?
- Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.
- Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?
- Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.
- Legal.
- De que religião você é?
- Eu não tenho religião. Sou ateia.
- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.
- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.
- Deus me livre!
- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.
- (riso nervoso).
- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?
- Por que as boas ações não salvam.
- Não?
- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.
- Mas eu não quero ser salva.
- Deus me livre!
- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.
- Acho que você é espírita.
- Não, já disse a você. Sou ateia.
- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.
- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?
- É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto...
O taxista estava confuso. A passageira era ateia, mas parecia do bem. Era tranquila, doce e divertida. Mas ele fora doutrinado para acreditar que um ateu é uma espécie de Satanás. Como resolver esse impasse? (Talvez ele tenha lembrado, naquele momento, que o pastor avisara que o diabo assumia formas muito sedutoras para roubar a alma dos crentes. Mas, como não dá para ler pensamentos, só é possível afirmar que o taxista parecia viver um embate interno: ele não conseguia se convencer de que a mulher que agora falava sobre o cartão do banco que tinha perdido era a personificação do mal.)
Chegaram ao destino depois de mais algumas conversas corriqueiras. Ao se despedir, ela agradeceu a corrida e desejou a ele um bom fim de semana e uma boa noite. Ele retribuiu. E então, não conseguiu conter-se:
- Veja se aparece lá na igreja! – gritou, quando ela abria a porta.
- Veja se vira ateu! – ela retribuiu, bem humorada, antes de fechá-la.
Ainda deu tempo de ouvir uma risada nervosa.
A parábola do taxista me faz pensar em como a vida dos ateus poderá ser dura num Brasil cada vez mais evangélico – ou cada vez mais neopentecostal, já que é esta a característica das igrejas evangélicas que mais crescem. O catolicismo – no mundo contemporâneo, bem sublinhado – mantém uma relação de tolerância com o ateísmo. Por várias razões. Entre elas, a de que é possível ser católico – e não praticante. O fato de você não frequentar a igreja nem pagar o dízimo não chama maior atenção no Brasil católico nem condena ninguém ao inferno. Outra razão importante é que o catolicismo está disseminado na cultura, entrelaçado a uma forma de ver o mundo que influencia inclusive os ateus. Ser ateu num país de maioria católica nunca ameaçou a convivência entre os vizinhos. Ou entre taxistas e passageiros.
Já com os evangélicos neopentecostais, caso das inúmeras igrejas que se multiplicam com nomes cada vez mais imaginativos pelas esquinas das grandes e das pequenas cidades, pelos sertões e pela floresta amazônica, o caso é diferente. E não faço aqui nenhum juízo de valor sobre a fé católica ou a dos neopentecostais. Cada um tem o direito de professar a fé que quiser – assim como a sua não fé. Meu interesse é tentar compreender como essa porção cada vez mais numerosa do país está mudando o modo de ver o mundo e o modo de se relacionar com a cultura. Está mudando a forma de ser brasileiro.
Por que os ateus são uma ameaça às novas denominações evangélicas? Porque as neopentecostais – e não falo aqui nenhuma novidade – são constituídas no modo capitalista. Regidas, portanto, pelas leis de mercado. Por isso, nessas novas igrejas, não há como ser um evangélico não praticante. É possível, como o taxista exemplifica muito bem, pular de uma para outra, como um consumidor diante de vitrines que tentam seduzi-lo a entrar na loja pelo brilho de suas ofertas. Essa dificuldade de “fidelizar um fiel”, ao gerir a igreja como um modelo de negócio, obriga as neopentecostais a uma disputa de mercado cada vez mais agressiva e também a buscar fatias ainda inexploradas. É preciso que os fiéis estejam dentro das igrejas – e elas estão sempre de portas abertas – para consumir um dos muitos produtos milagrosos ou para serem consumidos por doações em dinheiro ou em espécie. O templo é um shopping da fé, com as vantagens e as desvantagens que isso implica.
É também por essa razão que a Igreja Católica, que em períodos de sua longa história atraiu fiéis com ossos de santos e passes para o céu, vive hoje o dilema de ser ameaçada pela vulgaridade das relações capitalistas numa fé de mercado. Dilema que procura resolver de uma maneira bastante inteligente, ao manter a salvo a tradição que tem lhe garantido poder e influência há dois mil anos, mas ao mesmo tempo estimular sua versão de mercado, encarnada pelos carismáticos. Como uma espécie de vanguarda, que contém o avanço das tropas “inimigas” lá na frente sem comprometer a integridade do exército que se mantém mais atrás, padres pop star como Marcelo Rossi e movimentos como a Canção Nova têm sido estratégicos para reduzir a sangria de fiéis para as neopentecostais. Não fosse esse tipo de abordagem mais agressiva e possivelmente já existiria uma porção ainda maior de evangélicos no país.
Tudo indica que a parábola do taxista se tornará cada vez mais frequente nas ruas do Brasil – em novas e ferozes versões. Afinal, não há nada mais ameaçador para o mercado do que quem está fora do mercado por convicção. E quem está fora do mercado da fé? Os ateus. É possível convencer um católico, um espírita ou um umbandista a mudar de religião. Mas é bem mais difícil – quando não impossível – converter um ateu. Para quem não acredita na existência de Deus, qualquer produto religioso, seja ele material, como um travesseiro que cura doenças, ou subjetivo, como o conforto da vida eterna, não tem qualquer apelo. Seria como vender gelo para um esquimó.
Tenho muitos amigos ateus. E eles me contam que têm evitado se apresentar dessa maneira porque a reação é cada vez mais hostil. Por enquanto, a reação é como a do taxista: “Deus me livre!”. Mas percebem que o cerco se aperta e, a qualquer momento, temem que alguém possa empunhar um punhado de dentes de alho diante deles ou iniciar um exorcismo ali mesmo, no sinal fechado ou na padaria da esquina. Acuados, têm preferido declarar-se “agnósticos”. Com sorte, parte dos crentes pode ficar em dúvida e pensar que é alguma igreja nova.
Já conhecia a “Bola de Neve” (ou “Bola de Neve Church, para os íntimos”, como diz o seu site), mas nunca tinha ouvido falar da “Novidade de Vida”. Busquei o site da igreja na internet. Na página de abertura, me deparei com uma preleção intitulada: “O perigo da tolerância”. O texto fala sobre as famílias, afirma que Deus não é tolerante e incita os fiéis a não tolerar o que não venha de Deus. Tolerar “coisas erradas” é o mesmo que “criar demônios de estimação”. Entre as muitas frases exemplares, uma se destaca: “Hoje em dia, o mal da sociedade tem sido a Tolerância (em negrito e em maiúscula)”. Deus me livre!, um ateu talvez tenha vontade de dizer. Mas nem esse conforto lhe resta.
Ainda que o crescimento evangélico no Brasil venha sendo investigado tanto pela academia como pelo jornalismo, é pouco para a profundidade das mudanças que tem trazido à vida cotidiana do país. As transformações no modo de ser brasileiro talvez sejam maiores do que possa parecer à primeira vista. Talvez estejam alterando o “homem cordial” – não no sentido estrito conferido por Sérgio Buarque de Holanda, mas no sentido atribuído pelo senso comum.
Me arriscaria a dizer que a liberdade de credo – e, portanto, também de não credo – determinada pela Constituição está sendo solapada na prática do dia a dia. Não deixa de ser curioso que, no século XXI, ser ateu volte a ter um conteúdo revolucionário. Mas, depois que Sarah Sheeva, uma das filhas de Pepeu Gomes e Baby do Brasil, passou a pastorear mulheres virgens – ou com vontade de voltar a ser – em busca de príncipes encantados, na “Igreja Celular Internacional”, nada mais me surpreende.
Se Deus existe, que nos livre de sermos obrigados a acreditar nele.

terça-feira, novembro 22, 2011

Avril Lavigne - Wish You Were Here

sexta-feira, novembro 18, 2011

O astro de crespúsculo e o crespúsculo do astro

Ainda me lembro da primeira vez que vi Nicolas Cage nas telas. Eu era adolescente. Foi no adorável filme Birdy (Asas da Liberdade), de 1984. Ele fazia o papel de um veterano do Vietnã que tentava ajudar seu melhor amigo de infância (traumatizado pela guerra) a entender que  não era um passarinho. É um filme lindo, com flashbacks da amizade dos dois. O grande ator do filme é Matthew Modine, que faz o doido. Mas foi ali que vi Cage pela primeira vez.
Tá, eu sei que um ano antes ele tinha feito o mega cult O Selvagem da Motocicleta, filme que eu adoro, e algumas outras produções, como coadjuvante. Mas… eu não lembro direito. Na minha vida, Birdy foi o debut do ator.
Mas até aí eu ainda não havia me apaixonado por ele.
Isso aconteceu depois, quando Cage fez, quase ao mesmo tempo,Feitiço da Lua, ao lado de Cher, e Peggy Sue – Seu passado a espera, com a linda Kathleen Turner. No primeiro, ele era um jovem padeiro descendente de italianos que não tinha uma das mãos. Usava uma prótese de madeira. E se apaixonava pela noiva do irmão mais velha – também madura pra ele. No segundo, era o ex-marido/namorado da protagonista de meia-idade, que faz uma viagem no tempo para tentar consertar sua vida. Além de atuar, ele cantava. E cantava bem.
Era um tempo de Mel Gibson e Harrison Ford, dois astros que as mulheres endeusavam. Mas quem eu adorava era Nicolas Cage. Longe da beleza desses outros galãs, ele era até um pouco desengonçado. Mas tinha charme, carisma, fragilidade, uma coisa bem humorada genial.
Quase todo mundo sabe: Cage é sobrinho do poderoso Francis Ford Coppola. Mas nunca quis usar o nome da família. Adotou o sobrenome de um heroi dos quadrinhos que ele admirava (Luke Cage, da Marvel). Queria vencer pelo talento – e conseguiu.
Depois que ele se firmou, vieram outros filmes ótimos: Arizona Nunca Mais. Coração Selvagem.Lua de mel em Vegas. Atraídos pelo destino (com Bridget Fonda – onde é que ela se meteu???). Fazia muitas comédias, mas, em 1995, acabou ganhando o Oscar com o drama Despedida em Las Vegas, no papel de um suicida. Com o carimbo do Oscar – e mais um monte de indicações de prêmios – ele começou a se meter em mais e mais produções. Às vezes estava em mais de um filme por ano. Fez O Rochedo, Cidade dos Anjos, A Outra Face (com John Travolta, os dois maravilhosos), 8 Milímetros, Um Homem de Família (já vi 175 vezes) e o sensacional Adaptação, entre outros. Como ele conseguia ser bom em tudo?
Em 2004, estrelou A Lenda do Tesouro Perdido. Bem…não gostei de vê-lo saradão nesse blockbuster bobinho. Mas, no ano seguinte ele se salvou com o lindo O Sol da Manhã e o excelente O Senhor das Armas.
E aí, Nicolas Cage acabou. Eu soube disso ao ver O Sacrifício, em 2006. O filme era uma das maiores drogas que já vi. E Cage estava péssimo. Não sei como pagaram seu cachê. Aí vieram os motoqueiros fantasmas, pressários, filmes de bruxos. Não gosto de mais nada. Ele atua mal. Tá cheio de botox mal aplicado. Usa de vez em quando uma franjinha implantada que me dá coceira. Esse último, Reféns, em que ele compete com Nicole Kidman pra ver quem está mais esticado, preferi não ver. A crítica detonou.
OK, o tempo passou. Mas os bons atores resistem ao tempo. Ou deveriam. Alguns até melhoram com o tempo – como Clint Eastwood. Cage não merecia este destino. Dizem que teve problemas com o fisco, com ex-mulheres, etc. Justifica? Talvez.
Hoje, minha filha de onze anos e 90% das meninas (e muitas mulheres) do mundo aguardam ansiosamente pela estreia de mais um filme da saga Crepúsculo. Amanhecer. Elas adoram o vampiro Edward, vivido pelo ator Robert Pattinson. Um ator, na minha opinião, mediano, sem carisma, sem personalidade. Talvez ele diga ao que veio depois que a saga terminar e ele possa (tentar) se desgrudar do personagem. Mas me causa estranheza (ou talvez eu esteja apenas ficando velha) que tantas garotas idolatrem esse ator tão sem graça.
Tudo é questão de gosto, claro. Mas pelo menos Nicolas Cage nunca usou tanto pó-de-arroz.

quinta-feira, novembro 17, 2011

O tal do "Eu te amo"

Quantos filmes você já viu em que o homem tem dificuldades de dizer “eu te amo”? São muitos, mas vou dar dois exemplos. O primeiro é Ghost, clássico de 1990. Sam, o personagem de Patrick Swayze, nunca dizia a frase para a namorada, Moolly (Demi Moore). Sempre que ela dizia “eu te amo”, ele respondia algo como “idem” – o que a deixava profundamente chateada. O segundo, bem recente, é Cilada.com. Bruno, personagem de Bruno Mazzeo, também não se sente à vontade para se declarar para a amada, vivida por Fernanda Paes Leme. No fim, eles acabam dizendo – o primeiro, quando já tá morto. O segundo, quando vê que quase perdeu a moça e, mesmo assim, com uma dificuldade enorme. Certamente há outras comédias românticas com a mesma questão – e sempre assim: o mulher diz fácil e o cara fica constrangido.
Só que…há cerca de uma semana, a Universidade da Pennsylvania, nos Estados Unidos, revelou um estudo do departamento de psicologia, segundo o qual os homens dizem “eu te amo” mais rápido do que as mulheres. Sur-pre-sa!
Esse post não é para discutir se é o estudo que está errado ou são os filmes. Minha ideia é discutir a importância do “eu te amo”. Tá. É importante. É bom de ouvir. É bom de dizer – quando é de verdade.
Mas, sinceramente, acho exagerado o peso que se dá a isso no universo dos relacionamentos. Não me lembro da primeira vez que disse “eu te amo” a alguém. E olha que tenho boa memória. Também não me lembro do primeiro que me disse. Me recordo, no entanto, de todas as vezes em que senti. E de todas as vezes que senti que sentiam por mim.
Mulheres sábias costumam repetir que mais vale o que um homem faz do que aquilo que ele diz. E acho que o “vice-versa” vale também. Palavras são mais fáceis de ser ditas do que atitudes tomadas.
Você concorda? Ou para você o tal do “eu te amo” é mesmo tão importante?

Um herdeiro para a família real britânica

A revista de celebridades In Touchafirma que Kate Middleton está grávida de seis semanas do príncipe William. A fonte ouvida pela revista diz que o casal já começou a pensar nos nomes (nenhuma novidade, né?!) e que o príncipe torce para que seja uma menininha. Kate e William devem se mudar em breve para aposentos maiores no Palácio de Kensington e já estariam planejando o quarto do bebê.
A fonte da revista revela que a rainha Elizabeth II já espera um bisneto há tempos e dava indiretas sobre o assunto desde que Kate e William se casaram, sete meses atrás.
É impossível saber, a essa altura, se a revista está correta. Talvez até esteja. Mas uma das virtudes de Kate tem sido a discrição. Nesse caso, com uma dose extra de razão. Melhor mesmo é esperar até os três meses para contar publicamente a novidade, como a maioria das futuras mães não-reais faz.

segunda-feira, novembro 14, 2011

MUSICA ELETRONICA no VIOLAO

quarta-feira, novembro 09, 2011

Sonhei com uma casa nova e em construção no alto de um morro.
Eis o significado de tudo o que eu sonhei. Tomara que dê certo.

Casa: Ver ou visitar uma casa na qual já morou é indício de que uma viagem acontecerá brevemente. Se, ao entrar na casa antiga, ela estava exatamente como em outros tempos, prepare-se para reencontrar alguém que há muito não vê, no entanto, se a mesma estava total ou parcialmente modificada é sinal de que sua vida tomará novos rumos, prepare-se, tudo vai depender de você, basta se dedicar a conquistar o que realmente deseja. Encontrar pessoas nesta casa é alerta para que vença a sua timidez, expresse suas emoções, logo perceberá o resultado: alegrias e amores. Ver ou estar em sua própria casa é bom augúrio, pessoa que está afastada voltará a seu convívio. O aspecto ou a condição de uma casa indicará a significação do sonho: se você viu ou morava numa casa antiga, espere recomeço de um amor; numa casa nova indica estabilidade e segurança financeira; numa casa mal cuidada ou danificada, deixe a preguiça de lado, há promessa de êxito financeiro. Porém, se viu uma casa em construção é indício de amor pleno e seguro; caso tenha visto uma casa sendo demolida, se tiver calma e humildade, poderá evitar uma dolorosa separação. Ver uma casa alagada, proteção espiritual e ascensão profissional. Uma casa na árvore é certeza de que será agraciada com êxito social. Se você viu uma casa em que grande número de portas e janelas, plenitude no amor e no sexo, eis o presságio para este sonho. Viverá um caso de amor de curta duração, mas com muita intensidade, se comprou uma casa em sonho; todavia se você vendeu uma casa, prepare-se para assumir novas e árduas responsabilidades. Quando quem sonha procura uma casa para alugar, é sinal de que brevemente um problema que o preocupa será sanado.

dedo

Gesto do dedo levantado

Há coisas que todos fazemos mas não temos noção da sua razão de ser!
Um exemplo disso é este gesto do dedo levantado, o do meio da tua mão!

Chegou-me aos olhos um texto em que o referia como sendo usado por inimigos de franceses, "índios" como lhes chamaram os portugueses! E faziam-no porque razão? Era para provar que o tinham, que conseguiam lançar flechas de arco e defenderem-se de invasões gaulesas. Como tal, os franceses ao capturarem índios, cortavam-lhes logo esse dedo...
História simples de uns tempos mais modernos, mas há muitas mais versões!
Há historiadores que o levam ao tempo da pré-história, em que os primatas mostravam o sexo erecto para intimidar o adversário, com o passar do tempo passaram a usar o dedo numa época mais civilizada!
Para ofender alguém, no ano de 423 a.C, o poeta grego Aristófanes escreveu a peça "As Nuvens", comparando o dedo ao pénis... chegando a Roma e tornando-se no "dedo obsceno".
No livro Gestures, their Origin and Distribution ("Gestos, sua Origem e Distribuição", sem tradução para o português), o zoólogo britânico Desmond Morris sustenta que o imperador Calígula obrigava os súditos a beijar o dedo do meio em vez da mão, sendo um sinal de humilhação e carregando assim o carácter do gesto como ofensivo.
Existe em muitos países diversos gestos ofensivos que noutros países não tem significado, convém pesquisar por eles antes de se porem em viagens a culturas diferentes da vossa!
Alguém conhece aquele episódio do mister Bean em que usa o gesto sem saber o que o representa? É lindo, de partir a moca a rir...

terça-feira, novembro 08, 2011

Os 12 segredos para o orgasmo feminino

Em uma pesquisa feita na Inglaterra em 2003, foi visto que 80% das mulheres fingem chegar ao Orgasmo para não intimidar o homem. Sete anos depois, a mesma entrevista foi feita, e o que aconteceu? Quase a mesma porcentagem dessas mulheres, continuam a fingir o Orgasmo.
Muitas mulheres acham que o problemas é com elas por não atingirem o orgasmo, mas isso pode ser apenas uma questão de deixar as pressões de lado e utilizar a técnica certa. Então, para melhorar esse ânimo, e ter uma relação sexual completa, vamos colocar algumas dicas aqui:
1. Acerte os pontos quentes
Uma posição de fricção pode ajudar você a chegar ao orgasmo durante a relação. Resumindo, a mulher deve ficar acima, fazendo assim com que o seu clitóris toque o osso pubiano do parceiro. A questão do contato.
2. Diga como se faz
De acordo com Laura Berman, professora de obstetrícia da Northwestern University (EUA), “os homens querem instruções”. A mulher deve dizer se ele está no caminho certo, seja falando que está ótimo ou gemendo. Perca a vergonha, e falem, nem sempre eles vão descobrir sozinhos.
3. Aprenda sobre si
Para que você saiba como fazer, é necessário saber primeiramente o que realmente te excita. É necessário o conhecimento do seu corpo, e a masturbação é uma preliminar para se descobrir.
4. Exercite a musculatura do orgasmo
“Os exercícios de Kegel são os clássicos para as mulheres que querem transformar orgasmos fracos em fabulosos”, disse a educadora sexual Dorian Solot. Essa técnica também conhecida como o Pompoarismo, se dá no enrijecimento da musculatura da pélvis. Para localizar esta musculatura, você deve parar durante o ato de urinar, no meio do caminho. Então o exercite enrijecendo e soltando. Faça isso todos os dias, várias vezes ao dia. E não se esqueça de continuar respirando enquanto aperta a musculatura.
5. Se arrisque
De acordo com as pesquisas, assumir comportamentos que busquem adrenalina juntos, aumenta o libido e estimulam a dopamina no cérebro, o que faz com que seus fluídos circulem mais.
6. Atrase o prazer
“Quanto mais longo o período de excitação, maior a explosão”, disse Dorian. Então ao chegar próxima ao orgasmo, pare e retorne ao começo da relação. Faça isso algumas vezes antes de chegar ao clímax. (vai ser tudo de bom)
7. Respirar em uníssono
A respiração pode aumentar o seu prazer. Pode até parece história, mas o sexo tantra tem como principal objetivo a respiração. Parceiros que respiram simultaneamente podem frear a pressa do orgasmo e criar uma maior expectativa, intensificando o prazer.
8. Filmes eróticos
Livros e filmes eróticos podem ajudar a mulher a se excitar, e quanto mais excitada ela esteja, maiores são suas chances de chegar ao orgasmo.
9. Tente preliminares criativas
Que tal esquentar antes mesmo do seu parceiro chegar até você? Envie e-mails ou mensagens de texto sensuais, utilize a voz, é sempre bom investir nas preliminares, tomem um banho juntos, joguem alguma coisa, briquem e abusem!
10. Verifique seus medicamentos
As mulheres tem maiores chances de tomarem antidepressivos, que podem atingir a vida sexual. Se estiver tendo problemas converse com o seu médico sobre os medicamentos. Muitas vezes, determinado tipo de remédio diminui o libido, prejudicando assim o prazer sexual.
11. Procure ajuda cedo
Caso você não consiga de nenhuma forma ter orgasmos, procure ajuda de um médico. Danos em nervos ou baixa testosterona podem ser o problema. Não se culpe ou culpe seu parceiro, muitas vezes o problema é físico.
12. Relaxe
Em um estudo feito na França com mais de 500 mulheres, 70% disse que estresse no trabalho comprometia a libido. E baixa libido, obviamente, leva a menores chances de orgasmo. Portanto meninas, vamos começar a deixar os estresses do trabalho, no trabalho. Quando chegar em casa, tome aquele banho quente, prepare ou compre aquele jantar, passe um perfume que você e o seu parceiro (a) adora, uma lingerie que lhe faz sentir uma deusa, e aproveite a noite. Pois como dizem por aí: “a noite é uma criança!”.

terça-feira, novembro 01, 2011

A MAGIA EM SUAS MÃOS
A palavra Quiromancia origina-se do grego "Kheiromanteia" e significa : "Kheir" Quiro = mão e "Manteia" Mancia = adivinhação, isto é adivinhação dos segredos através da interpretação das linhas das mãos, que podem revelar o destino das pessoas, pois os antigos sábios acreditavam que nosso Passado, Presente e Futuro, já estavam registrados no formato e linhas de nossas mãos, determinando nosso comportamento e personalidade, sendo Passado, Presente e Futuro apenas diferentes estados de consciência.

A Quiromancia é uma ciência muito antiga, foi muito utilizada no antigo Egito e encontram-se registros desta arte divinatória nos manuscritos Assírios, Egípcios, Chineses e Indianos há mais de 4 mil anos. Teria se originado na Índia, oriunda de uma ciência milenar de caráter racional e lógico chamada de "Palmistry" traduzida como "Quiromancia Védica" e era praticada pelos yogues.

Conta uma antiga lenda que existe no Himalaia uma caverna onde vive um Yogue de mais de 400 anos de idade, que se encontra em estado de meditação (samadhi) e que é portador de um antigo livro, feito com peles das palmas de mãos humanas mumificadas onde pode-se observar perfeitamente suas linhas. Segundo a lenda, este antigo livro tem sido utilizado por monges estudantes da "antiga arte", durante milhares de anos.

Atualmente atribui-se aos Ciganos a arte da leitura das mãos. Sabe-se que os Ciganos originam-se do norte da Índia e que emigraram para a região de Tiblisi, no sul da Rússia, dali para a Romênia, de onde se expandiram para o resto do mundo. Desde criança os Ciganos aprendem a ler as mãos. Esse é seu trabalho mais rendoso, pois da previsão do destino nas mãos nascem os feitiços e magias para o amor e os trabalhos para melhorar a vida. Os Ciganos a praticam até hoje em suas Ofisas (Templo Cigano), praças, feiras, etc.

A Quiromancia foi exaustivamente estudada na Europa da Idade Média, e muitas vezes associada à Astrologia. Enquanto a Astrologia nos informa da influência dos astros em nossas vidas, a Quiromancia procura explicar a influência da mente, manifestada na palma de nossas mãos. Ambas atuando em perfeita harmonia e sincronização. 

Essas influências ocorreriam no plano do inconsciente, portanto é comum que não as aceitemos imediatamente, porém, a medida em que os segredos nos são revelados, e o inconsciente torna-se consciente, nos convencemos da realidade dos fatos e de determinadas "coincidências". Passamos, então a compreender como essas influências atuam em nossas vidas e que podemos evitá-las ou potencializá-las, se assim o desejarmos. O propósito prático da Quiromancia é ajudar as pessoas em suas vidas a identificar suas potencialidades, suas deficiências e principalmente, fazer a coisa certa no momento certo. 

O Quiromante deve ser transcendental e objetivo, deve compreender que cada ser humano é individual e único. Considerando-se que as pessoas são diferentes, não poderá aconselha-las todas de uma única maneira, o que é remédio para um, pode ser veneno para outro. 

Para tornar-se um bom Quiromante, alem de estudar muito, deve-se desenvolver a sensibilidade e procurar aconselhar as pessoas com responsabilidade.

A função do Quiromante consiste apenas em mostrar o caminho do pensamento positivo, nunca dizer "faça isso ou aquilo", para não interferir no livre-arbítrio de cada um, em caso de dúvidas, deve-se aconselhar o consulente a seguir a sua consciência e a sua intuição, para que este tome suas próprias decisões. 

Existem algumas regras estabelecidas pela própria natureza , que devem ser respeitadas por todos os praticantes da Quiromancia e de outras artes divinatórias, dentre essas regras as mais importantes são :
1 – Não utilizar esse conhecimento para fins mundanos, por exemplo aconselhar o (a) consulente a ser infiel ou agir desonestamente.
2 – Não utilizar a Quiromancia em benefício próprio, isto é ao Quiromante é proibido interpretar as linhas de suas próprias mãos.

3 – Outra regra importante é que, por envolver assuntos relacionados ao karma da pessoa, deve haver algum esforço por parte de quem deseja se consultar, portanto toda consulta deve ser cobrada, tal como acontece com qualquer consultor ou psicanalista, afim de que sejam valorizados seu conhecimento e dedicação.
Se quebrar essas regras, alem de atrair para si o "Karma" da pessoa, perderá seu poder e conhecimento e sua vida se tornará um inferno. 
O estudo analítico das características das mãos, como forma, cor, temperatura, linhas, etc. chama-se "Quirologia" e deve ser objeto de estudo de todo "Quiromante" sério.
Introdução à Quirologia
O conceito ocidental de destino, trata de algo preestabelecido e que portanto não pode ser mudado. O Conceito de karma é diferente, é uma palavra sânscrita, sua raiz "kri" refere-se ao verbo fazer e significa : "ação, movimento, atividade", portanto nosso futuro será estabelecido pelas nossas atividades atuais e pode ser mudado se mudarmos nossa maneira de atuar em nossas vidas, geralmente conhecido como "lei de causa e efeito".

"Guna" significa "natureza" e se refere tanto à natureza macrocósmica universal quanto à natureza individual. Na Guna estão impressos o caráter, a personalidade e o temperamento de cada ser humano, que indicam as tendências particulares de cada indivíduo.

A Mão é uma estrutura completa onde se manifestam "Guna" e "Karma", por isso recomenda-se fazer uma análise completa das mãos antes de emitir qualquer opinião.

A "Guna" pode ser observada pela cor, forma, temperatura, tamanho, umidade, etc. Esta observação presta-se principalmente para identificar problemas físicos ou psicossomáticos resultantes de estados emocionais alterados.
Observação da Cor das palmas das mãos :
Via de Regra todo tipo de pigmentação é sinal de fraqueza e deve-se recomendar a ajuda médica de acordo com o sintoma identificado na leitura.

Vejamos alguns exemplos:
Saúde Física :
Pigmentação amarelada : Problemas no fígado e glândulas em geral.
Pigmentação azulada : Infecção nos rins que é transmitida ao sangue.
Pigmentação avermelhada : Problemas circulatórios. 
Pequenas bolinhas brancas estouradas : Taxas altas de glicose, Diabetes.
Estados Emocionais :
Mão Branca : Espiritualidade, pessoa calma.
Mão rosada : Bondade, pessoa generosa.
Mão avermelhada, quente e úmida : Paixão descontrolada, pessoa colérica.
Mão rude e áspera : Ignorância, pessoa egoísta.
Mão suave : Intelectualidade, pessoa sensível. 
Observação das Formas das Mãos : 
Pelo método de D'Arpentigny ( Célebre Quiromante Francês do Sec; XIX ).
1 – Mão Elementar : Mão roliça, palma curta, dedos curtos e movimentos grosseiros 
Pessoas apaixonadas e de mentalidade frágil. Pessoas sem grandes aspirações, demasiado comuns, vivendo sob a esfera das demais.
2 – Mão Quadrada : Mão roliça, palma longa, dedos curtos e movimentos leves.
Pessoa prática, lógica, quase fria. De costumes rotineiros e ordenados. Grande capacidade de realização, obstinada pelos seus objetivos, pouco original ou imaginativa.
3 – Mão Espatulada : Mão magra, ligeiramente torta, ponta dos dedos arredondados :
Pessoa entusiástica pelas boas coisas da vida, porém irrequieto e pessimista. As vezes bonachão, faltando-lhe persistência. 
4 – Mão Filosófica : Mão magra, dedos nodosos :
Pessoa dedutiva, analista, meditativa, com tendência à filosofia e buscam a verdade interior. São pessoas honestas, justas e moderadas com outras pessoas.
5 – Mão Cônica : Mão Longa, firme e desenvolvida :
Pessoa sensual e extrovertida, imaginação fértil e de pouco raciocínio. Aprecia a beleza, as artes em geral, tem fome de poder e apego exagerado ao dinheiro.
6 – Mão Psíquica : Mão bonita e harmoniosa : 
Pessoa de personalidade inquieta, intensa paixão pelo idealismo. Sonhadora , seu estado de espírito é cíclico e alternado. Complexa e neurótica.
7 – Mão mista : Mão que reúne características de dois, três ou mais tipos :
São pessoas muito comuns, na qual a maioria se enquadra, sem grandes aspirações e de mentalidade mediana. Comportamento e gosto vulgares. 
Introdução à leitura das mãos.
O método à seguir tem por referência a mão de uma pessoa destra, isto é faz-se a leitura na mão direita e a confirmação na mão esquerda, quando necesssário.

As linhas da mão direita são mutáveis, isto é transformam-se com o passar do tempo e as experiências adquiridas, já as linhas da mão esquerda são imutáveis e estão relacionadas ao "Karma" que trazemos de vidas passadas.

Obs : Caso o(a) consulente seja canhoto(a), deve-se inverter a ordem das mãos.
Para procedermos à leitura das mãos, dividimos os sinais nas mãos em três partes distintas : montes, linhas e sinais cabalísticos, pelas quais podemos identificar o karma. Isto é através desses, montes, linhas e sinais, identificamos o que a pessoa realizou, o que está realizando agora e o que está por realizar.
As linhas fundamentais são divididas em Principais e Secundárias .
As principais ( em vermelho )são : Linha da Vida, Linha da Cabeça, Linha do Coração, Linha do Destino, Linha do Sol, Linha da Saúde, Cinturão de Vênus.
Veja a seguir alguns exemplos de linhas observadas com maior freqüencia.





Linha da Vida :
Longa, vida longa e próspera. Curta: Deve-se consultar a mão esquerda, havendo confirmação a pessoa deverá cuidar melhor de sua saúde, com o tratamento do corpo a vida poderá ser prolongada, caso contrário sua existência também será curta. Grossa, pessoa terá personalidade marcante. Fina, personalidade maleável. Em forma de corrente ou corda, pessoa de vida complicada com muitos embaraços.
Linha da Cabeça : 
Longa, pessoa racional. Curta, pessoa emocional. Longa e caída, inteligência não desenvolvida. Cortada, pessoa geniosa de difícil relacionamento.
Linha do Coração : 
Longa, pessoa amorosa e romântica, age em função do sentimento. Curta, pessoa interesseira, age em função da razão. Se a linha do coração for proporcional à da cabeça, a pessoa equilibra razão e emoção.
Linha do Destino :
Iniciando ao lado da linha da vida, carreira bem sucedida. Unida à linha da vida, obstáculos na primeira metade da vida. Dupla, mudança de carreira ao longo da existência.
Linha do Sol : 
Quando bem definida e em harmonia com a linha do destino, revela uma vida coroada de sucesso. Quando mal definida, indica uma vida de altos e baixos. Ausente, indica tendência para as artes, reconhecimento em idade avançada.
Linha da Saúde : 
Ausente, vida saudável e muita resistência. Bem definida, inspira cuidados e a pessoa deve evitar excessos alimentares, fumo, álcool e outras substâncias tóxicas.
Cinturão de Vênus : 
Bem definida, pessoa sensível, intelectual, comportamento social instável, as vezes calmo e alegre, outras sombrio e depressivo. Dificuldades nos relacionamentos afetivos.


As secundárias ( em azul ) são : Linha de Marte, Linha da Paixão, Linha da intuição, Linha do casamento, Braceletes. 
Linha de Marte : 
Formada por uma linha curva, que corre por dentro da linha da vida. Bem definida revela pessoa nervosa, ansiosa, alcoolismo e drogas. 
Linha da Paixão : 
Muito rara, quando aparece, corre paralela e à esquerda da linha da saúde. Sua presença revela personalidade vacilante e paixões desenfreadas. 
Linha da Intuição : 
Linha semicircular, localiza-se entre os montes de mercúrio e da lua. Quando bem definida, revela poderes ocultos e mediunidade. 
Linha do Casamento : 
Encontra-se na base do dedo de mercúrio ( mínimo). Quando próxima à linha do coração, a pessoa casará jovem. Se terminar próximo ao monte de Mercúrio, o casamento ocorrerá após os 29 anos. Inclinada para o monte do sol, casamento por interesse e ausência de amor. Bifurcada no final, separação. Curva em direção à linha do coração, ficará viúvo(a). Qualquer linha fina, paralela à linha do casamento, indica adultério, pessoa volúvel. 

Além desses aspectos, existem outros a considerar, como por exemplo as linhas que cortam a do casamento representam os filhos, linhas grossas filhos homens, linhas finas mulheres, linhas dos filhos cortadas significam perdas.
Braceletes : Fáceis de identificar, localizam-se na base da palma da mão, próximo ao pulso. Podem ser um, dois ou três. Bem definidos, saúde boa. Interrompidos, vaidade, insegurança, mentira. 
Os Montes
As áreas mais carnosas em torno das palmas das mãos ( veja ilustração acima ), são chamadas "Montes" e receberam os nomes dos sete planetas mágicos das antigas tradições, são eles : Monte de Vênus, Monte de Júpiter, Monte de Saturno, Monte do Sol, Monte de Mercúrio, Montes de Marte = ativo (+) passivo (-) e Monte da Lua.
Monte de Vênus : 
Associado às emoções, à beleza e à vida sexual. Bem desenvolvido indica compreensão para com o próximo, desejo sexual, compulsividade. Narcisismo.
Monte de Júpiter : 
Está relacionado ao ser e ao ego. Bem aspectado indica boa sorte, sucesso, fama, enriquecimento.
Monte de Saturno : 
Está relacionado à vida profissional. Tranqüilidade, prudência, teimosia e obstinação. Inclinação para o ocultismo e filosofia.
Monte do Sol :
Esta relacionado à vida social, política e religiosa. Amor pela beleza e artes em todas as suas formas. Tendência para o exibicionismo.
Monte de Mercúrio :
Bem aspectado, pessoa alegre e emocionalmente equilibrada, aprecia as viagens e o lazer junto da família. Mal aspectado, Desejo ardente de provocar mudanças.
Montes de Marte : 
Ativo (+) : Tenacidade, vigor físico, personalidade forte, irritadiça e de difícil convívio.
Passivo (-) : Excesso de confiança, falta de discernimento dos direitos e deveres.
Monte da Lua :
Quando bem definido, revela pessoa romântica e de imaginação fértil. Se exagerado revela pessoa sonhadora, dispersa, linfática, distante do mundo.

Os Sinais Cabalísticos 
Os sinais que aparecem nas mãos, alem de ter o seu significado particular observado, devem ser interpretados em conjunto com as linhas e montes onde se apresentam.

Os sinais mais freqüentes são :
Linhas Quebradas : Perda de força e concentração.
Correntes : Perda de energia, indecisão, insegurança.
Ponto : Fato negativo, pode indicar acidente ou doença.
Ilha : Rupturas, rompimentos, doença, perda de energia
Linha Bifurcada : Fim da linha da vida, mudança. Fim da linha da cabeça, pais separados.
Grade : Representa dificuldades, caminhos fechados
Cruz : Sofrimento
Triângulo : Proteção
Pentagrama ( Estrela de Cinco Pontas ) : Sorte e evolução espiritual. Êxito nos negócios.
Hexagrama ( Estrela de Seis Pontas ) : Dom da Cura. Proteção e luz espiritual.
Tridente ( Garfo de Três Dentes ) : Pessoa possui dupla personalidade.
Quadrados : Caminhos fechados. Dificuldade nos negócios. Insucesso.
O estudo da Quirologia e da Quiromancia é muito vasto, abordamos apenas o conhecimento mínimo necessário para que o interessado tenha uma noção básica dessa antiga e maravilhosa arte divinatória.

Carlos Roberto ( Amon Sol )

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