quinta-feira, setembro 29, 2011

Parece escrito para mim

"Pode invadir
Ou chegar com delicadeza
Mas não tão devagar que me faça dormir
Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar
Acordo pela manhã com ótimo humor
Mas ... permita que eu escove os dentes primeiro
Toque muito em mim
Principalmente nos cabelos
E minta sobre minha nocauteante beleza
Tenho vida própria
Me faça sentir saudades
Conte algumas coisas que me façam rir
Viaje antes de me conhecer
Sofra antes de mim para reconhecer-me
Acredite nas verdades que digo
E também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro
Me deixe sozinha
Só volte quando eu chamar
E não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada
Então fique comigo quando eu chorar, combinado?
Seja mais forte que eu e menos altruísta!
Não se vista tão bem...
Gosto de camisa para fora da calça,
Gosto de braços
Gosto de pernas
E muito de pescoço.
Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, cheiros, olhos, mãos...
Leia, escolha seus próprios livros, releia-os.
Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos.
Seja um pouco caseiro e um pouco da vida
Não goste tanto de boate que isto é coisa de gente triste.
Não seja escravo da televisão, nem xiita contra.
Nem escravo meu
Nem filho meu
Nem meu pai.
Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por mês
Mas me faça uma louca boa
Uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...
Goste de música e de sexo
Goste de um esporte não muito banal
Não invente de querer muitos filhos
Me carregar pra a missa, apresentar sua família... isso a gente vê depois ... se calhar ...
Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora
Quero ver você nervoso,inquieto
Olhe para outras mulheres
Tenha amigos que se tornem meus amigos e digam muitas bobagens juntos.
Me conte seus segredos ...
Me faça massagem nas costas.
Não fume
Beba
Chore
Eleja algumas contravenções.
Me rapte!
Se nada disso funcionar ...
Experimente me amar!”
Marta Medeiros
JEITO DE SER

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja
cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que
abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a
hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando
não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam
longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz
ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem
prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece,
é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete
e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte
antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,
a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação,
mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe
de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que
acha que com amigo não tem que ter estas frescuras.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que
não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
Marta Medeiros

domingo, setembro 25, 2011

Olho preto rapidão

Red Hot Chili Peppers - Otherside [Official Music Video]

quinta-feira, setembro 22, 2011

Viver Sozinho


Morro de inveja de gente capaz de viver avulsa. Não por alguns dias ou por um algumas semanas, mas viver, simplesmente, pelo tempo que for necessário. 

Como eu disse, tenho inveja, ainda que os céticos possam duvidar da felicidade de quem não tem parceiro fixo. “Quem coleciona casos está sempre sozinho”, dizem. “Parecem felizes, mas não são.” De onde vem tanta convicção? Pois eu suspeito que haja uma multidão de pessoas capazes de sobreviver por longos períodos numa dieta emocional que seja rica em sexo e novidades, ainda que tenha pouco afeto. É uma questão de temperamento, idade e formação. Talvez até de sexo. Muita gente parece gostar de confusão e variedade tanto quanto gosta de romance – ou ainda mais. E o número delas cresce.
Não é o meu caso, porém.
Como milhões de homens e mulheres, fico aflita na falta de uma relação de referência. Não consigo relaxar e improvisar. A ideia de sair à toa e arrumar alguém é mais assustadora que excitante. Ficar em casa tampouco é opção. Pode ser tolerável por uns dias, mas rapidamente se converte num inferno. Solidão apavora, como diz aquele samba lindo do Caetano. Há os amigos, graças a deus, mas eles não suprem carências essenciais. Pegar na mão, beijar na boca, dormir de conchinha e fazer planos (além de sexo relaxado, sem aquela sensação boa/ruim de primeira vez) é coisa que se faz com parceiro habitual ou fixo - que a gente, quando não tem problema com as palavras, costuma chamar de namorado(a).

Entre os namoradores compulsivos e esses viciados em amor existe uma sensação comum: a de que sozinho ou sozinha simplesmente não dá, por inúmeras razões. Os fins de semana são muito longos, há feriados demais no Brasil, as contas dos bares e restaurantes estão absurdamente caras, viajar sozinho é melancólico, dar presente é uma delícia, receber é ainda melhor, dormir a dois no inverno é essencial... Enfim, há inúmeras razões práticas para explicar o apego das pessoas ao acasalamento, mas nenhuma é tão forte quando a sensação, intraduzível, de que a vida sozinho (ou sozinha) não faz sentido. Quem tem essa sensação acaba sendo atraído para o outro, embora até gostasse, em teoria, de tentar viver de outro jeito.


Dito isso, eu confesso que tenho alguma inveja dos aventureiros.
Eles são empreendedores do afeto: começam o dia sem nada assegurado, trabalhando e apostando que vai dar certo. Às vezes ganham, muitas vezes voltam para casa lambendo as próprias feridas. Há poesia nisso, embora possa estar soterrada por uma camada de babaquice. Um aventureiro de verdade não é um colecionador que precisa exibir conquistas ou um carente que não conseguir ficar sozinho. Ele (ou ela) gosta de seduzir e gosta de liberdade. Gosta de sexo e variedade. Encontra na diversidade o que a maioria de nós acha apenas na singularidade de um indivíduo. Mas quem é assim, ou quer viver assim, deveria saber que há um preço a pagar. No fim da noite, se nada der certo, não pode virar um chato, mendigando afeto e companhia a quem estiver do lado. É preciso ter dignidade nessa hora. É preciso ter lido Charles Bukowski.

quarta-feira, setembro 21, 2011

Two and a Half Men (Temporada 9, Episódio 1, Legendado)

quarta-feira, setembro 14, 2011

Diamantes

Os geólogos têm uma visão infernal dos primeiros 500 milhões de anos de idade do nosso planeta e que podemos descrever da maneira seguinte: Uma imensa bola de material em fusão, pontuada por pequenas ilhas de material solidificado e ausência absoluta de água e vida. Este cenário ter-se-ia mantido até que o lento arrefecimento do material magmático permitiu a formação de um supercontinente (Pangeia ) e a água atmosférica condensou, originando um gigantesco e único mar (Pantalassa), o que deve ter ocorrido há 4 biliões de anos . A visão apocalíptica destes primeiros 500 milhões de anos, começou a ser questionada com a surpreendente descoberta de Martina Menneken ao revelar diamantes cuja idade está avaliada em 4,25 biliões de anos, isto é, muito mais antigos que a data proposta para a formação da Pangeia. Os diamantes mais antigos ,até então conhecidos, datavam de 3,2 biliões de anos,logo posteriores à Pangeia. A descoberta de pedras preciosas, quase tão velhas como o próprio Planeta, permitirá saber melhor como eram as condições ambientais da jovem Terra e modificar os nossos conhecimentos sobre a origem da vida. Os diamantes são minerais formados de carbono, em ambientes de altas temperaturas e altas pressões. Os geólogos propoem quatro hipóteses para a presença de diamantes na Terra: a mais exótica é a de serem formados fora do sistema solar, antes mesmo da Terra se ter agregado e trazidos para ela com a queda de meteoritos.Claro está que o choque de meteoritos com a superfície da Terra pode, só por si, gerar diamantes devido às enormes pressões e temperaturas do embate, desde que haja carbono nesse local. Os diamantes descobertos por Martina Menneken poderiam ter origem na primeira hipótese, não fosse o facto de serem muito pequenos, o que invalida a origem extra terrestre.No nosso planeta há dois processos de génese de diamantes: uns formaram-se em zonas do interior da Terra, a cerca de 150 Kms de profundidade( Manto), onde a pressão é de 40 Kilobar e a temperatura de 1.000º C. e viriam á superfície devido a erupções vulcânicas ; outros terão sido formados em zonas de subducção (mergulho) de placas oceânicas ,onde se encontram as condições idênticas às anteriores. Falemos agora um pouco dos diamantes em geral ; como dissemos são uma forma alotrópica do carbono, que cristaliza no sistema cúbico em forma octaédrica (8 faces) ou hexaoctaédrica (48 faces),sendo frequente essas faces terem superfícies arredondadas, incolores ou coloridas. Sendo carbono puro, o diamante arde quando sujeito a uma chama, embora infusível. É o mineral mais duro actualmente conhecido, embora frágil ao choque, o que fez com que eles não fossem talhados durante muitos anos.Possuem um brilho adamantino devido ao elevado índice de refracção da luz. Não são só os diamantes incolores que se chamam pedras preciosas pois ,hoje em dia, já são usados diamamntes de cor, sendo os de cor natural muito valiosos O valor de um diamante reside na ausência total de impurezas e de cor. As variedaddes negras e microcristalinas, não tendo valor comercial, são utilizadas na indústria como abrasivos e em cabeças de brocas perfuradoras para materiais muito duros. Os diamantes azulados ou rosados são raros e, por isso, muito valiosos. Actualmente é possível fazer diamantes sintéticos mas dadas as suas reduzidas dimensões só têm aplicação industrial.

DIAMANTE HOPE .Este diamante pesa 45,52 quilates e tem o tamanho de uma noz.Não sendo o maior do mundo, nem o mais refinado é, no entanto, conhecido pela intensa cor azul que irradia, encontrando-se exposto no Museu Nacional de História Natural do Instituto Smithsoniano em Washington.É originário da mina de Kollur no sub-continente Indiano e teria 112 quilates lapidado em forma de coração . O seu primeiro proprietário foi o francês Jean-Baptiste Tavernier que, segundo os periódicos do inicio do séc.XX, o teria retirado da testa de um ídolo indú, cometendo assim um sacrilégio. Por tal motivo, a maldição do deus indú recaíria sobre ele e sobre os futuros proprietários da joia . Parece que a maldição se cumpriu, pois o próprio Tavernier, bem como outros donos como Luis XVI e Maria Antonieta se viram afectados pela desgraça. Deixando de lado o folclore da maldição, diremos que o Hope foi várias vezes talhado e polido o que diminuiu o seu tamanho original, mas ganhando muito mais brilho. Em 1668, Tavernier vendeu o diamante ao Rei Luis XIV de França que o mandou talhar de forma diferente passando a ter 67 quilates . O filho, Luis XV, mandou readaptar a joia que depois passou para as mãos de Luis XVI. Este, por sua vez, ofereceu-o a Maria Antonieta no dia do seu casamento . Durante a Revolução Francesa, de 1792, o diamante foi roubado com as outras joias do Tesouro Real . Embora em 1809, já com Napoleão no poder, grande parte destas joias tivessem sido recuperadas, faltava o Diamante Azul da Coroa. Supostamente apareceu vinte anos mais tarde, nas mãos do joalheiro londrino Daniel Eliason e segundo o gemólogo francês Charles Barbot, o Diamante Azul de Eliason era o que pertencera a Luis XIV, embora cortado para reduzir o tamanho. Daniel Eliason terá vendido o diamante ao Rei Jorge IV do Reino Unido e , em 1824, foi adquirido por Henry Hope, passando a ser conhecido por Diamante Hope. A cor azul do diamante é causada pela presença de átomos de Boro na sua estrutura cristalina . Outro famoso diamante é o Koh-i-nor e a primeira vez que se falou nele foi em 1304 como pertença do Rajá de Malwa e nessa altura tinha 108,93 quilates. Em 1850 foi oferecido á rainha Victória de Inglaterra para recordar os 250 anos da Companhia das Indias. A rainha mandou que o relapidassem. Em 1911 uma nova coroa para a raínha Mary foi feita com ele e com outros obtidos pelo corte do inicial. O pedaço maior foi, em 1937, colocado na coroa de Isabel II

segunda-feira, setembro 12, 2011


Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado
para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal- humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado,
enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há  problema algum se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais... E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!


MORAL DA ESTÓRIA


Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma
palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: 'Quero ser feliz ou ter razão?
Outro pensamento parecido, diz o seguinte: "Nunca se justifique; os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

Eu já decidi... EU QUERO SER FELIZ e você?

terça-feira, setembro 06, 2011

Engenheiro do Google usa Maps para pedir namorada em casamento

Ela encontrou o namorado no último destino, local escolhido por ele para fazer o pedido de casamento. Foto: Divulgação
Faigy encontrou o namorado no último destino, local escolhido por ele para fazer o pedido de casamento.
O engenheiro de software do Google Ari Gilder resolveu misturar o trabalho e a vida pessoal de uma forma interessante: ele usou o Google Maps para pedir a namorada, Faigy, em casamento. "Recentemente, decidi pedir minha namorada, Faigy, em casamento. Eu sabia que queria fazer algo significativo e, sim, de forma extraordinária, então decidi colocar minhas habilidades de engenheiro de software para trabalhar na última caçada romântica pelas ruas", escreveu Gilder em um post no blog oficial do Google.
Ele escolheu seis pontos de Nova York que foram importantes no relacionamento e os marcou no Google Maps. Os locais representaram o primeiro e segundo encontros, locais onde eles dançaram em uma noite e onde ela surpreendeu o namorado com ingressos para um concerto de Beethoven. O chefe de Faigy entregou a ela um smartphone Nexus One com o Google Maps instalado, uma câmera e as instruções para chegar ao primeiro local. O engenheiro do Google posicionou um amigo em cada um dos pontos, que lhe entregava uma rosa e se certificava que ela daria um check-in com o serviço de mapas do Google.
Um software criado por Gilder pedia à namorada uma senha - uma resposta sobre algum momento do relacionamento - para que ela desbloqueasse o próximo local que deveria ser visitado. No último destino, Faigy encontrou a namorada, que fez a pergunta final, e a pediu em casamento.

    segunda-feira, setembro 05, 2011


    "É no silêncio cauteloso que a sensatez se refugia"

    Amigurumi e a psicoterapia ajudando na concentração e atenção

      O SIGNIFICADO  DE AMIGURUMI Essa palavra não é brasileira, já deu para perceber né, rs rs.  Pela semelhança com a palavra ORIGAMI já dá pa...