sexta-feira, maio 27, 2011

É uma questão de economia

Dizem que sou “mão de vaca”. E costumo concordar. Não gosto de gastar dinheiro com manicure, pois sei fazer as unhas sozinha. Compro roupa nova poucas vezes ao ano, pulando várias modas. Uso celular pré-pago mais para trocar mensagens do que fazer ligações. Adoro reaproveitar materiais em novas funções, e por isso tendo a guardar algumas tralhas sem uso imediato. Há momentos em que resolvo ser ainda mais econômica, e descubro que fico mais criativa, pois uso as coisas que já tenho de novas maneiras e consigo suprir minhas necessidades sem desperdiçar recursos. Ou seja, economizar me leva a aproveitar melhor os recursos preexistentes.

Por exemplo, no vestuário. Sem comprar peças novas, sou “obrigada” a inventar novas combinações com as mesmas peças de sempre, e me surpreendo com a variedade de resultados interessantes que essa análise combinatória termina rendendo. Na culinária, a mesma coisa. Quando “me obrigo” a usar o estoque de comida que tenho em casa em vez de partir de novo para o supermercado ou o restaurante mais próximo, acabo criando novas receitas e ampliando meu repertório.

De uns tempos para cá, venho percebendo que o corpo também se comporta assim. Pelo menos no que se refere aos exercícios.

Veja por exemplo o agachamento, esse exercício tão fundamental na vida de quem quer pernas torneadas e bunda dura. Fincados os dois pés no chão, o corpo se equilibra com certa facilidade durante toda a descida, já que estamos acostumadíssimos a fazer esse movimento com uma cadeira ou uma privada atrás de nós. Bote uma barra de ferro nas costas e a coisa muda. A facilidade diminui, e o abdome tem de participar mais ativamente do movimento para não abandonar a lombar à própria sorte. Ok, ainda relativamente fácil. Mas experimente “economizar” uma perna e fazer o agachamento com um pé só no chão. É absurda a diferença. Sem o equilíbrio de antes, o corpo é “obrigado” a recrutar vários outros músculos para um mutirão de força. E não só músculos. Vai usar também novos caminhos neurais e outras capacidades físicas que já tinha mas não usava antes, como um ajuste mais fino de coordenação motora, uma flexibilidade que nem se imaginava necessária. Em suma, tem de se virar para descobrir, ou criar, novas maneiras de realizar a mesma tarefa de antes – o agachamento –, mas com menos recursos. E a melhor parte é que o resultado desse exercício “econômico” é, em alguns aspectos, mais satisfatório do que o agachamento com os dois pés no chão.

Dá para brincar de economia com uma enorme variedade de exercícios. Outro exemplo é a também tradicional flexão de braços. É claro que com os joelhos fora do chão é mais difícil do que com os joelhos apoiados, afinal assim se economiza apoio. E com uma mão só? E tirando rapidamente as mãos do chão a cada repetição? Quanto menos mordomia você dá pro corpo nessa hora, mais ele trabalha e entrega resultados.

O legal é que, de tanto ser “obrigado” a trabalhar por inteiro na realização de tarefas variadas, o corpo acaba aprendendo alguns macetes novos. Com o tempo, as tarefas vão ficando mais fáceis, e a gente pode acrescentar desafios.

Há um exercício tradicional na barra fixa que consiste em erguer o queixo acima da barra usando principalmente a força concentrada dos braços e da parte superior do tronco. No meu treino, uso uma variação desse movimento. Em vez de usar apenas essa força localizada, lanço mão de uma ajudazinha das pernas e do abdome. É assim: pendurada com as duas mãos na barra fixa, eu dou um impulso com as pernas, faço um balanço quase pendular, jogo o corpo para trás e uso esse impulso para subir. Assim, faço menos força com os braços, mas uso vários outros músculos. Como num mutirão.

Pois bem. Há cerca de duas semanas, pude observar os efeitos desse tipo de mutirão no meu treino. O professor propôs que fizéssemos o exercício na barra fixa usando quase somente a força dos braços, evitando o balanço (recurso a menos). Sem calcular previamente a manobra, usei os joelhos flexionados para dar soquinhos no ar e me impulsionar para o alto. Eu não sabia que sabia fazer aquilo, mas fiz. E me achei o máximo por isso. O professor então explicou que, com o treino, meu corpo tinha aprendido a usar outros recursos disponíveis para realizar aquela tarefa.

Ciente da novidade, logo usei o mesmo macete de novo, para escalar uma corda depois de já estar muito cansada. Sem a força necessária nos braços para me manter pendurada na corda e ainda me puxar para cima, os soquinhos no ar me ajudaram a “pular” para cima, reduzindo a necessidade de força.

Então acho que, quando me chamarem de mão de vaca de novo, poderei levar isso como um elogio. Afinal, sei que, ao economizar recursos, me dou oportunidades não só de evitar desperdícios, mas principalmente de aproveitar muito melhor aquilo que já tenho. E às vezes com resultados melhores do que eu teria se estivesse sempre adquirindo recursos novos.

quinta-feira, maio 26, 2011

Piratas do caribe 04

Gente!!! Como dizia Luciano Huck: loucura, loucura, loucura!! O filme piratas do caribe 04 é o melhor de todos.Vi no sábado passado e fiquei fascinada com a criatividade das cenas e do humor do JAck Sparrow. Não tem como não rir de suas aventuras e atrapalhadas. O jeitinho característico de andar de Johnny Deep neste filme, Ó Deus, é muito hilário, além de um homem muito lindo. Nem parece que já tem quase 50anos. Para algumas pessoas, o tempo nunca passa.

sexta-feira, maio 20, 2011

Fábula moral ao contrário

O celular tocou por volta das oito da noite. Quando vi quem era, soube do que se tratava mesmo antes de atender. “Eu estou jantando com você, tá?”, disse uma voz de mulher. Eu concordei sem fazer perguntas. Foi a única vez que uma amiga, não um amigo, ligou para pedir um álibi. Ela iria sair com um sujeito, era casada e, caso precisasse mentir em casa, queria usar meu nome. Não precisou.

Eu vinha acompanhando o caso há semanas.

A amiga estava às voltas com um sujeito que mexia com os sentimentos dela. Eles haviam se conhecido durante uma viagem de avião e estabeleceram nos meses seguintes uma relação de enorme intimidade. Conversavam por telefone várias vezes ao dia, almoçavam pelo menos uma vez por semana e trocavam emails, dezenas de emails, cheios de desejo sublimado. A cumplicidade só não incluía sexo.

No momento em que eu soube da história, a amiga já estava a ponto de ligar para ele, que também era casado, nas noites de sábado e domingo. O convívio com o marido estava se tornando difícil. Ela pensava no outro, desejava o outro, sentia falta do outro. Veio desabafar comigo, perguntou o que eu achava. Nós nos conhecíamos desde antes do casamento dela e eu sabia da sinceridade e da intensidade dos seus sentimentos. Aquela mulher não iria conviver com ambiguidades por muito tempo.

Para mim, a questão era óbvia: o desejo pelo outro estava arruinando o casamento dela. Ela disse que se sentia parte de uma relação sólida e feliz até conhecer o cara do avião. Agora já não tinha mais certeza. Àquela altura, me pareceu que havia três possibilidades.

A primeira era virar as costas para o desejo, cortar relações com o cara que o provocava, ater-se ao casamento e viver com as consequências emocionais dessa decisão, que não me pareciam promissoras. Pensei nisso como a solução heróica. A outra possibilidade era contar ao marido o que estava acontecendo e correr o risco óbvio de que ele, magoado, saísse de casa para não mais voltar. Era o sincericídio. A terceira, claro, era transar com o sujeito e descobrir o que vinha depois.

Na época me pareceu – e eu disse isso a ela – que a solução menos danosa era a terceira. Se toda aquela comoção fosse apenas luxúria, se todo aquele romance fosse só uma projeção do desejo, ela perceberia depois de transar. Sexo (ao menos para os homens) ajuda a dar dimensão real a sentimentos que, de outra forma, crescem até se tornarem fantasias asfixiantes. Era o que estava acontecendo com a minha amiga.

Havia também a possibilidade de que ela sentisse, depois de transar, que queria mesmo o tal sujeito – e, nesse caso, seria covardia fugir do sentimento, não? Em assuntos de tal gravidade, antes de ser leal a qualquer outra pessoa convém ser verdadeiro consigo mesmo, eu acho.

Enfim, ela e eu falamos algumas vezes sobre o impasse, mas a situação não parecia se resolver com palavras ou resoluções. Por isso eu entendi imediatamente quando o telefone tocou. Ela havia decidido correr o risco.

Essa história tem alguns anos, mas eu ainda consigo ver as sobrancelhas grossas da amiga, seu sorriso constrangido com a situação. Ela não era especialmente bonita, mas chamava a atenção em qualquer ambiente pela sensualidade e pela alegria. Tinha tido desde muito jovem uma vida afetiva e sexual intensa. Casara-se aos 30 e dizia estar pronta para o compromisso. Mas, cinco anos depois, no momento em que ela e o marido discutiam a possibilidade de ter filhos, apareceu o tal sujeito. Alto, falante e sedutor, segundo ela me disse, parecia o oposto do parceiro dela, que era reservado e irônico. Seria natural que ela achasse o contraste excitante, mas deixar-ser envolver daquele jeito... Enfim, nada mais fácil do que julgar os sentimentos dos outros.

Por uma semana depois daquele telefonema de cúmplice, minha amiga sumiu. Quando ligou de novo, era outra pessoa. Me chamou para almoçar e contou quase tudo.

Fiquei sabendo que a noite de infidelidade fora “boa”. Ela fizera reserva num hotel no centro da cidade e convocara o fulano. Quando ele chegou, havia no quarto champagne gelada e uma mulher nervosa, mas determinada. Sem me contar detalhes, disse que o sexo fora como ela imaginara. Melhor, até. Mas, cinco minutos depois, quando ela voltou do banheiro, ficou claro: a mágica tinha evaporado junto com o tesão. Resolvida a curiosidade física, ela sentiu que não tinha mais nada a fazer ali. Não estava apaixonada coisíssima nenhuma. Teve vergonha da própria nudez e da nudez do outro. Sentiu urgência de voltar para casa. Foi tomada por um medo terrível, quase pânico, de que o marido descobrisse. Só conseguia pensar – na verdade, ela me disse, tinha vontade de gritar – o quanto gostava do marido.

Se a vida fosse um filme americano ou uma parábola bíblica, sua transgressão teria sido punida com um flagrante ou um acidente terrível, que tornaria explícita a natureza abominável do seu ato – e a punição inevitável dos céus. Mas a vida foi melhor do que isso.

Ela voltou para casa apreensiva, mas sentia-se melhor do que antes. Deixara para trás uma dúvida capaz de envenenar seu casamento e seu espírito. Estava mais segura dos seus sentimentos. Nos dias seguintes, o sexo com o marido melhorou sem que ele entendesse por quê. O casal voltou a discutir a possibilidade de ter filhos. Isso aconteceu faz alguns anos e eu paro de contar por aqui.

Na semana passada eu tinha dito que a traição, às vezes, pode fazer bem. Neste caso, fez. Se a minha amiga descobrisse que amava o outro sujeito, teria sido bom também. A verdade é importante. Mais importante, em algumas situações, do que as regras que nós inventamos há milênios para nos proteger da dor e da solidão.
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras

Quem é seu amante?

Quem é o seu amante?

Quem é o seu amante?
(Jorge Bucay - Psicólogo)

" Muitas pessoas tem um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não tem, e as que tinham e perderam".

Geralmente, são essas últimas que vem ao meu consultório, para me contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.

Elas me contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre.

Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.  Antes de me contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:
"Depressão", além da inevitável receita do anti-depressivo do momento.

Assim, após escutá-las atentamente, eu lhes digo que não precisam de nenhum anti-depressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!
É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem meu conselho. Há as que pensam: "Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!

Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:
"AMANTE" é aquilo que nos "apaixona", é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono, é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O nosso "AMANTE " é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida. Às vezes encontramos o nosso
"AMANTE" em nosso parceiro. Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo  redileto....

Enfim, é "alguém!" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de
"ir levando"!..

E o que é "ir levando"?
Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva. Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão, de que talvez possamos realizar algo amanhã*.
Por favor, não se contente com "ir levando";


seja também um amante e um protagonista
... DA SUA VIDA!


Acredite:
O trágico não é morrer, afinal a morte tem boa memória, e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso, e sem mais delongas, procure algo para amar...
A psicologia após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:


"PARA ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA".

Os homens cult são para amar depois dos 30


Você já reparou na linhagem dos homens cult? Não se pode viver a vida toda sem namorar um deles. Seria um desperdício.

A Martha já valorizou os pedreiros e derreteu nossos corações para os fofos. Mas o homem que mais me seduz é aquele que eu resolvi chamar de “cult” – o charmoso com traços fortes e viris, rosto fino e anguloso, olhar penetrante, sobrancelhas bastas e vincos de expressão, normalmente lábios finos. Costumam ser morenos ou castanhos. Um ar de poeta. Sorri sem gargalhar.

Não é o mais bonito, nem o mais macho nem o mais simpático. Certamente não é o mais falante – fica na dele, e dá uns toques inteligentes ou de humor sutil no meio da conversa. É irônico e não palhaço, não conta piadas.

O cult lê, e sabe os nomes dos autores. Vai a um filme e conhece o diretor. Conhece artes plásticas. O cult abre a porta do carro para você, sabe ler os mapas ou então conhece as ruas das capitais de cor.

Muitos arquitetos e escritores são “cult”. Misturam um blazer Armani com um tênis sem marca de cadarço colorido, repetem roupa, a camiseta pode ser vermelha, o decote em V. A écharpe é preta ou listrada. Gravata, eles fogem.

Na vida íntima, podem ser um pouco autoritários ou impacientes de vez em quando. Mas cuidam de verdade da mulher. Me Tarzan you Jane. Guardam o seu passaporte no bolso na hora da viagem para você não perder na bolsa.

Detestam freeshops ou comprinhas demoradas. Não são de ver vitrine e, quando precisam de algo, entram e compram em 10 minutos. Preferem escolher o próprio presente e não são muito afeitos a surpresas. Festa-surpresa então esquece. Mais de quatro pessoas é multidão.

Costumam ser independentes e gostam de mulheres que não peguem no pé deles. Eles também não pegam no pé delas – a não ser para fazer carinho.

Quer afastá-los? É só fazer uma cena de ciúme.

Ou falar de abobrinha sem parar. As palavras para eles têm peso e valor.

Não guardam datas, são mais práticos do que românticos. Preferem viagens urbanas e não vão para a Índia ou para o Deserto do Atacama no Chile…

Não olham para toda mulher bonita que passa. Ou, se olham, disfarçam. Sedutores, jamais galinhas.

São aqueles homens-rocha, que não caem em armadilhas emocionais mas te acalmam quando você está prestes a ter um ataque de nervos ou hormônios. São a imagem da maturidade. Excelentes no frio porque abraçam bem, não têm ansiedade nenhuma no sexo – não dão colo! – e escolhem os vinhos certos.

Eu acho que o cult é pra se apaixonar loucamente – sem mostrar demais. Ajuda se você tiver mais de 30 anos e não for muito insegura. Como ele gosta de escutar e é elegante, 90% de seus amigos são mulheres. Fica amigo de todas as ex, e as mulheres vivem pedindo conselhos a ele.

Aí vai uma lista de homens cult que selecionei para vocês. Não consegui lembrar de muitos brasileiros famosos que caibam nesse perfil. Se você tiver alguma sugestão, mande. Incrível como há britânicos nesse grupo. Incrível não. Morei em Londres muito tempo. E acho que me rendi ao jeito introspectivo e ao humor inconfundível desses homens que conquistam sem fazer muita marola.



Ralph Fiennes, ator inglês, 46 anos.
A Lista de Schindler, O Paciente Inglês, O Jardineiro Fiel, O Leitor

Alan Pauls, escritor argentino, 40 anos
Foi professor de teoria literária na Universidade de Buenos Aires, roteirista e jornalista
Seu livro mais conhecido no Brasil é O Passado, adaptado para o cinema


Jeremy Irons, ator inglês, 60 anos
A Amante do Tenente Francês, A Missão, Gêmeos – Mórbida Semelhança, Beleza Roubada, Lolita

Walter Salles, cineasta brasileiro, 53 anos
Filmes mais conhecidos que dirigiu: Terra Estrangeira, Central do Brasil, Abril despedaçado, Diários de Motocicleta


Rodrigo Santoro, ator brasileiro, 35 anos
Bicho de Sete Cabeças, Abril Despedaçado, Carandiru (como o travesti Lady Di), Che (como Raul Castro)

Chapéuzinho vermelho

Chapeuzinho Vermelho andava pelo bosque levando doces para sua querida avó. Chapeuzinho Vermelho se pergunta porque está levando doces para a sua querida avó, já que ela mora tão longe de sua casa e ela ainda corre o risco de ser sodomizada pelo Lobo Mau. Chapeuzinho Vermelho, após refletir bastante, se dá conta que o ato de levar doces para sua querida avó é uma submissão cultural imposta pela Tradição para que ela cumpra atos que acha degradantes apenas com o fim de se tornar aceita na comunidade das netinhas boazinhas que levam doces para as suas avós. Chapeuzinho Vermelho decide não levar doces para a sua avó. A comunidade local estigmatiza Chapeuzinho Vermelho como a "menina má que não leva doces para a sua avó" e a expurga do vilarejo, impedindo que ela use o Chapéu Vermelho do Clã das Chapeuzinhos Vermelhos. A ex-Chapeuzinho Vermelho forma, junto com o Lobo Mau, a Sociedade do Capuz Negro. O grupo se especializa em táticas de guerrilha e invade o vilarejo com a finalidade de instaurar um governo que preze a liberdade de expressão. A guarda vai às ruas. Mangueiras de incêndio, bombas de fumaça e gás de pimenta tomam conta da praça principal. Milhares de pessoas são presas. O Lobo Mau é levado aos quartéis do vilarejo e é torturado até que diga o paradeiro da ex-Chapéuzinho Vermelho. Enquanto isso a vovó da ex-Chapeuzinho Vermelho continua em sua casa, tecendo seu tricô e cheirando uma carreirinha de açúcar refinado, por conta da abstinência de glicose.

Piratas do Caribe 4 estreia nos cinemas!

Estava todo mundo ansioso pela estreia de "Piratas do Caribe 4".

domingo, maio 08, 2011

A noite de vidro

A Noite do Vidro Quebrado
Fritz Voll
A noite do 9 de novembro de 1938 deixou impressões profundas na minha memória. Tinha oito anos de idade, e era a primeira vez que vi uma casa em chamas. Era também a primeira vez que conscientemente senti a discrepância entre uma propaganda nazista confortante e positiva que ouvimos e lemos cada dia e uma realidade muito sórdida, uma realidade de morte e destruição que desembrulharia bem abertamente.

Naquela noite acordamos para barulhos altos na nossa estreita rua de mão-única, a Rua Georg Buschholz em Answalde, Alemanha, e vi a sinagoga, diagonalmente da nossa casa, em chamas. Realmente nunca noticiáramos que o prédio era uma sinagoga, embora fossemos pelo menos três vezes por semana à sala de assembléia da Igreja justamente a frente da sinagoga. Talvez os adultos sabiam, mas certamente não falavam sobre isso a nós crianças. É que a sinagoga tenha de queimar para ser percebida como o lugar da veneração e aprender judaicos?

Quando fomos para fora, vimos muita gente olhando o fogo. O prédio estava anexado a outros prédios numa fileira de pequenas casas. No tempo em que a sinagoga estava em chamas, os homens da SA [Sturmabteilung = Destacamento de Assalto], que a tinham tochado, já desapareceram. No entanto, as pessoas na rua sabiam que o fog tinha sido posto deliberadamente. Ouvi como os meus pais e outros estavam desconcertados sobre o fato de que o departamento de fogo somente tivera protegido os prédios ao redor e permitiram que o fogo destruíra completamente a sinagoga.

Ouvi também dos meus pais que a sinagoga tivesse sido torchada como ato de violência contra os judeus. Ouvi-os por acaso sussurrando um ao outro que a perseguição dos judeus estivesse somente o começo. Próximos na linha seriam os cristãos “verdadeiros”. Os meus pais eram evangelicais com propensão pentecostal, crendo que somente “crentes renascidos” seriam cristãos verdadeiros. Pessoas nas Igrejas de estado eram consideradas serem cristãos somente pelo nome. Mais tarde, ouvi rumores de palavras de código para o direito de queimar sinagogas e muitas moradias e serviços, “Reichskristallnacht” [Noite de Cristais do Império] (em inglês Night of the Broken Glasses [Noite de Vidros Quebrados]). Nessa conexão, os meus pais mencionaram outra palavra códice para ações violentas a chegar contra cristãos: “Reichssternennacht” (Noite das Estrelas). Nunca estive capaz a acertar, se os nazistas planejaram realmente um evento tal.

Até o tochar da sinagoga não estivera percebendo que havia ainda judeus no redor no nosso tempo. Na escola de domingo e na igreja fomos somente ensinados sobre os judeus do assim chamado Antigo Testamento e sobre aqueles que eram supostamente responsáveis pela morte de Jesus e dos seguidores deste.

Meu pai tinha a sua própria loja de construtor de carruagem na cidade de Arnswalde, Pomerânia, onde ele construía – entre outras coisas – carros de gado e cavalo. Depois da guerra perguntei os meus pais se o meu pai não conhecia algum freguês judaico, comerciante de gado ou cavalo que precisava carros? É que os meus pais conheciam um único judeu? Nunca recebi uma resposta direta. Era somente no fim da década dos setenta que ouvi uma vez me pai dizer pesarosamente: “Porque não salvamos uma única vida judaica?”

Muitas vezes depois dessa noite memorável e terrível, perambulei pela sinagoga destruída pelo fogo e folheei pelos livros tochados com as letras hebraicas. É que perguntei uma vez em casa pelo seu significado? Os meus pais teriam sabido algo sobre a sinagoga e o significado desta para o Judaísmo, se os tivesse perguntado? Porque nós, como crianças cristãs, nunca aprendemos coisa alguma sobre o Judaísmo do nosso próprio tempo? Afinal, não ouvimos cada manhã de domingo sobre judeus e sermões e histórias de crianças e na escola de domingo. Mas de que espécie de judeus ouvimos: fariseus que estavam opostos a Jesus e os quais ele confrontava respondendo com palavras ásperas, saduceus e sacerdotes que o entregaram aos romanos para crucificação. Nunca uma palavra sobre o fato de Jesus mesmo era e permanece judeu, que o Senhor de Igreja ressurgido é judeu, que ele mesmo está suposto de ter dito “salvação vem dos judeus” (tempo presente!) João 4,22.

Aqui tenho de inserir uma experiência do passado mais recente – em 1984, estava trabalhando para o Conselho Canadense de Cristãos e Judeus, quando fui pedido para falar na inauguração duma sinagoga ortodoxa recém-construída. O incidente chamado de Keegstra Affair tivera havido justamente todos os dias nos papeis. O sr. Keegstra, professor de escola secundária, tivera, incontestado por quatorze anos, ensinado aos seus estudantes que os judeus conspiram para derrubar os governos do mundo, e que o Holocausto era uma invenção judaica. Fizera o meu melhor para efetuar um diálogo cristão-judaico na nossa cidade, onde tivemos mais que cem sobreviventes judaicos do Holocausto e muitos que sobreviveram os campos. O jovem rábi da sinagoga ortodoxa era um bom amigo meu, engajando-se ativamente em diálogos na universidade e alhures na cidade. Representantes do governo, o prefeito da cidade de cerca de 700.000 e representantes das escolas e associações judaicas de mais que 300 congregações cristãs na cidade estavam presentes.

Quando era a minha vez de falar, relacionei a história da sinagoga em chamas em Arnswalde. Descrevi os sentimentos esmagadores de gratidão que experimentei no momento. Deus me permitira a testemunhar a consagração duma sinagoga nova – na minha experiência subjetiva construída sobre as ruínas da sinagoga da minha memória. “Os alemães não conseguiram concluir a ‘Solução Final’ dos nazistas. Na face de de dois milênios de anti-judaísmo e anti-semitismo em países cristãos, outra schul [escola] está sendo erigida. Sinal da hutspáh, fidelidade e esperança, convite a cristãos a finalmente encontrarem o seu irmão mais idoso. A tudo isso, todos nós aqui presentes estamos sendo testemunhas,” concluí. O aplauso fulminante que seguiu às minhas breves observações me deixou espantado e numa mistura de dor e alegria. Dor, porque a nova sinagoga construída num país livre nunca poderá reparar uma que foi destruída, e uma congregação judaica lutando pode ser somente uma lembrança fraca das comunidades judaicas na Europa que foram brutalmente destruídas.

Mas então havia também uma alegria. O rábi me abraçou, e o aplauso continuando parecia expressar que um espírito de gratidão no fato de que nada neste mundo está capaz de destruir o que Deus quer e ama.
Nesses momentos senti, pela primeira vez na minha vida, que seria bom ser alemão, se justamente para a chance de despachar essa pequena mensagem ao povo judaico que sofrera tanto no nome e pelas mãos de alemães. Quando pensar sobre as histórias que ouvi de sobreviventes judaicos, surpreendo-me como possa sobreviver como cristão, como a Cristandade possa sobreviver, se não se arrepender do seu anti-judaísmo antigo.

No 50º aniversária da Kristallnacht, em novembro de 1988, foi pedido por estudantes judaicos da universidade da nossa cidade para participar numa discussão de painel sobre os eventos da Kristallnacht e de responder a questões. As questões polidas mas investigadoras das gerações mais jovens de judeus podem agora, cinqüenta anos depois do Holocausto, ser respondidas com alguma precisão histórica e distância objetiva. Mas o quê sobre as questões subjacentes: onde estavam os cristãos da Alemanha? Só muito poucos pelo menos oravam pelos judeus. Durante a minha infância, Durante toda a minha infância nunca ouvi uma única oração pelo povo judaico nas igrejas evangélicas que atendemos. Não os vimos primeiro nas nossas ruas com as suas estrelas amarelas na sua roupa, então as colunas de prisioneiros emaciados trabalhando em estradas de ferro e outros projetos danificados pela guerra? E quando os não mais vimos porque foram enviados às suas mortes nos campos, porque não noticiamos? Onde eram os cristãos “verdadeiros”, aqueles “nascidos outra vez”, e aqueles que não caíram na armadilha dos “de-judaizados”, dos assim chamados “cristãos alemães”?

E onde Deus estava? Deus estava em Auschwitz, onde Jesus estava? Se os concílios primitivos da Igreja e os seus credos estavam certos de que Jesus Cristo é o Deus-homem, a pessoa suscitada com duas naturezas, essa natureza humana não seria judaica? Queria dizer que não só era judeu mas que cristãos confessam o Cristo suscitado como sendo judeu à mão direito de Deus hoje e somente como tal o representante da humanidade perante de Deus? “O que fizestes ao último dos meus irmãos (o povo judaico) é que fizestes a mim.” Jesus está suposto de ter dito. Mas muitos cristãos ainda continuam culpar os judeus por tê-lo matado. Não deveríamos admitir, em vez disso, que Jesus está sendo abusado em cada judeu mal-tratado? Essas são questões que pondero como pessoa leiga sem receber mais que respostas de meio-coração daqueles que o deveriam saber.

As congregações evangelicais em que cresci mais certamente não estavam alinhadas com o estado como as Igrejas protestantes estavam, retamente desde o seu começo na Reforma. No entanto, apesar da sua atitude negativa referente ao estado, as Igrejas de estado, não eram nada menos anti-judaicas. Cada indivíduo tinha de esforçar-se para conseguir um relacionamento pessoal com Deus e apanhar para a sua própria salvação. Mas nessa luta, só Deus será o vencedor, não o crente, mas somente fé chegou a ser o equivalente de obediência, uma obediência que não tinha permissão de questionar Deus ou o estado. Quando alguém chegara a ser um crente, a luta terminou, remanesceu somente submissão à vontade de Deus, a qual se expressava em graça através da Igreja e no julgamento através do estado. O ensino luterano dos dois reinos via o estado como a mão esquerda julgante de Deus, enquanto a Igreja era vista como a graciosa mão direita de Deus. Fé tinha de aceitar esses dois lados do regime divino sem questionar.

Para Lutero, uma revolta ao estado teria sido impensável, até um pecado grave contra Deus. Lutero se virou fortemente contra a revolta de camponeses em 1525, embora também condenou os príncipes, contra os quais os camponeses protestavam, com completamente corruptos. Lutero disse que um cristão possa ser um carrasco expressando a raiva judicial de Deus sobre criminais na sociedade e, ao mesmo tempo, pessoa amante e perdoante na sua vida privada (Paul Althaus: Die Ethik Martin Luthers [A Ética de Martinho Lutero]). Essas duas esferas do mundo tinham de complementar uma a outra.

Em diálogo com judeus, descobri que no Judaísmo ficava sempre uma luta confiante com Deus e um questionar das escrituras e toda autoridade no relato bíblico da luta de Jacó é Jacó que emerge como o vencedor, não Deus. “Fostes forte contra Deus e contra homens e prevaleceste” (Gênesis 32:24-32).

Para mais que 1900 anos, a Cristandade retratou o Judaísmo como legalista e diametralmente oposto à teologia do evangelho cristão. A teologia cristã tinha, desde o século segundo, descrito os judeus como anticristãos, espiritualmente cegados, e teologicamente irrelevantes. Embora os nazistas tinham as suas próprias razões para matar os judeus, certamente aceitaram a imagem cristã de Judaísmo e do povo judaico. Cristãos em geral e especialmente cometidos crentes, (isso é aqueles que tinham um entendimento mais profundo do ensino cristão) eram paralisados durante o Holocausto pela sua própria teologia e não estavam capazes de se levantar contra um estado assassino.

Depois da guerra, li magazines pietistas, baptistas e pentecostais do tempo nazista artigos escritos por líderes desses movimentos, que exortaram os crentes para serem fiéis ao estado alemão e à liderança deste “em tempos duros como este”. Baseavam as suas exortações em referências bíblicas muito semelhantemente a líderes da Igreja luterana o faziam, principalmente em Romanos 13,1 ss., embora nunca foram tão longe como os assim chamados “cristãos alemães” {Deutsche Christen}na glorificação de Hitler e do sistema nazista.

A Igreja pentecostal alemã que os meus pais atendiam com nós crianças era um rebento do movimento de santidade da Inglaterra. O artigo seguinte da constituição dessa Igreja é revisão que foi feita em consentimento com as leis de Nuremberga de 1936, as quais tratavam da eutanásia de vida ‘indigna’, esterilização e pessoas com doenças hereditárias severas e à eliminação de judeus da Alemanha. Essa revisão entrou em efeito em 13 de outubro de 1938, só 27 dias antes da Kristallnacht. Embora igrejas evangelicais aceitem o regime de Hitler como divinamente ordenado, estão muito relutantes para admitir a sua culpabilidade.

Artigo 7
Atitude da Igreja Referente ao Povo (Volk) e o Estado (Reich

Com agradecimento a Deus confessamos que somos, de acordo a Sua providência, membros do povo alemão. A dependência em Deus e a mente de Jesus Cristo nos capacitam para estar com o nosso povo (Volk) com corpo e vida, com possessões e sangue. O suporte energético de todos os esforços públicos do sistema de bem-estar do povo é para nós o dever da nossa consciência cristã.

Honramos e aceitamos a liderança e governo da nação. Em sinceridade prometemos toda lealdade e qualquer obediência, que estamos obrigados a render junto com todos os cristãos à nossas autoridades terrestres de acordo com a vontade de Deus e a palavra e o espírito do nosso Senhor, Maços 12,17; Romanos 13,1-7, 1Tm2,1-4, 1Pedro 2,13-17.

Reconhecemos que está em observância com a ordem do divino Criador, quando a liderança do povo em sabedoria e retidão emite leis e regimentos, as quais estão apropriados a formar um dique contra doenças herdadas incuráveis e contra a miséria resultante, a qual no passado era visível no corpo do povo (Volk). Sempre que os nossos superintendentes e ministros da Palavra tiverem de dar informação e aconselhamentos aos afetados, declaram-se preparados de todo o coração.

Nas leis de raça vemos um esforço divinamente querido e biblicamente fundado para pureza e para manter puro o povo (Volk) de mistura com raças alheias.

O levar fora dos judeus da comunidade do nosso povo, como também de outros povos, é para nós um processo de acordo com a providência divina e vontade divina.

Não seria justamente para pôr a culpa pela perseguição dos judeus e outras atrocidade nazistas nas cabeças de indivíduos como os meus pais. No entanto, todos de nós como alemães, e especialmente como cristãos, temos de carregar a responsabilidade pelas coisas que foram feitas em nosso nome, sem a oposição dos nossos pais e sem a objeção de cristãos mais cometidos.

Pessoalmente, vivo conscientemente e, para o restante da minha vida, na sombra do assassínio de milhões de judeus. Sempre que esse mal monstruoso chegar na mente, não posso evitar lamentar ao meu Deus, meu Deus! Temos permitido que Teu povo seja assassinado – mais que um milhão de crianças: Meu Deus, as criançinhas, as criancinhas…

Vou suspender o crer num Deus amante? Deveria deixar de crer em Jesus, porque foi feito a parede de inimizade entre judeus e cristãos, em vez de permitir que ela seja derrubada (Ef 2,14)? Deveria converter ao Judaísmo ou deixar religião totalmente? Decidi permanecer fiel aos cometimentos que fez cedo na minha vida a Deus e a Jesus como caminho de Deus para não-judeus virem ao Deus de Israel. Essa fidelidade demanda arrependimento por testemunho falso contra judeus e Judaísmo e outras religiões, requer aprender intensivo e re-pensar de teologia cristã em diálogo com judeus e com outros cristãos.
Tudo isso não é fácil para uma pessoa leiga sem treinamento teológico formal. Mas então, quem disse que a vida, e especialmente a vida de fé, deveria ser fácil!

O que há com a Igreja cristã e o meu relacionamento com a sua tradição e vida? Não posso ser cristão sem fazer parte da Igreja universal em uma dos seus muitos arranjos locais. Repito, repenso, aprendo, estou em diálogo e testemunho como membro da Igreja esperando de fazer a minha parte no reformar dos seus ensinos e atitude referentes ao Judaísmo e o povo judaico. As lideranças oficiais estão lentamente mudando a sua atitude. Mas parece que vá durar gerações para a maioria dos seus membros o conseguirem. Meu Deus nos ajuda para que façamos a nossa mudança coletiva mais rapidamente. Essa será a minha oração em 9 de novembro, quando penso na destruição da pequena sinagoga em Arnswalde.

Toda mulher é mãe




Mesmo que nunca tenha gerado um filho.

Mesmo que nunca venha gerá-lo.

Toda mulher é mãe!

Primeiro, da boneca; mais tarde, do irmãozinho.

Casada, é mãe do marido antes de o ser dos filhos.

Sem filho, será mãe adotiva;

Entregará a alguém os benefícios do seu amor;

Os sobrinhos, os filhos alheios, os alunos, uma causa justa.

Quantas mulheres, que a vida não escolheu para a maternidade

De seus próprios filhos, não se tornam mães de suas próprias mães?

Quantas?

Ou do pai?

Ou do avô?

A maternidade é irreprimível.

Como uma fonte de água que uma pedra obstruiu, ela vai brotar adiante.

Na guerra, a mulher é mãe dos feridos,

Mesmo que tenham outra bandeira e usem outro uniforme.

A maternidade não tem fronteiras, não tem cor, não tem preferências.

É das coisas que se bastam a si mesmas.

Tem sua própria devoção: a esperança.

Tem sua própria ideologia: o Amor.



Mãe, Mater, Madre!

Toda mulher é mãe!



Parabéns para todas as mães.

Um grande bj para todos e Feliz Dia das Mães

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