quarta-feira, março 03, 2010

Ainda existe a diferença de mulher pra transar e para namorar?

Eu vou responder com um poema curtinho. Ó:

Me amarrei no seu gingado
Gostei do seu rebolado
Mexendo pra lá e pra cá

Menina
Tô ficando apaixonado
Quero ser teu namorado
Tô doidinho pra te amar

Quando a gente ama, é assim. Pois sim, ainda existe menina para amar e menina para transar. E elas vão existir até o término da existência (ou até 2012, segundo uns matemáticos aí que gostam de meteoros e ondas grandes). Porque é simples, você sabe, eu sei, meu cheirinho de Boas Festas: tem de tudo na vida. Tem mulher para amar, para transar, para sonhar, para homenagear.

Você não tem uma amiga “tudo de boa” pra ir na feira e outra que é “mara” para ir ao cabeleireiro? É igualzinho do lado de cá da genética. Minha 18 Quilates, o que eu quero dizer é o seguinte: homens fantasiam tanto quanto as mulheres. A gente pensa, sim, que você pode ser a mamãe cheia de bobs dos meus pequenos J. Antonio Jr. e Falcão Carlos (nomes dos pequenos que ainda terei).

Quer um segredo? Esse papo de que macho não liga, de que macho não quer, de que macho é seguro… Tudo refresco, tudo groselha. A gente quer amar. Portanto, fique tranquila. Mesmo que você tenha beijado aquele cara fantasiado de gari no carnaval, ele, bêbado e tudo, por uns três segundos que seja, pensou em você como a futura dona da vassoura dele. Ele pensou em como seria se “a gente desse certo”.

A gente quer acreditar. É que às vezes não dá, não rola. E daí, quando o sonho acaba, entre em ação a nossa alma reserva, a que mora quentinha nos Países Baixos. E essa alma é fogo: descartada a hipótese família-comercial-de-manteiga, essa alma grita pra aqui pro ouvido: pelo menos ela transa! Pelo menos ela transa! E pronto, você se tornou uma menina para transar.
E a gente quer transar.

O que fazer para não ser só uma mulher para transar (e, sinceramente, não sei por que vocês acham isso tão ruim)? Não sei. Ninguém sabe. Uma olhada torta, uma frase errada, um decote a mais ou a menos, qualquer coisa é motivo para um moçola arranjar desculpa e te destronar do posto de musa do verão. Amor é sorte. Amor é acaso.

Não existe uma lista de quesitos que os homens usam para te classificar. A história é mais confusa. Basicamente, depende da liga. De a gente se apaixonar. E se até hoje ninguém sabe como se ama, como se apaixona, não é aqui nem ali que você, minha Sede Olímpica, vai descobrir.

Mas eu vou te confessar dois dos segredos mais bem guardados da alma barbuda. Primeiro (e não é piada): tudo o que você precisa saber sobre o amor já foi cantado por um grupo de pagode. As respostas para as angústias amorosas estão todas lá.Quando estiver difícil, recorra a um Molejão, a um Raça Negra. Isso descomplicará o complicado. E isso explica a última revelação, meu Jeitinho Moleque, meu Sorrisinho Maroto: nós estamos “doidinhos para amar”.

Homens são inseguros. E por isso, inventamos essa casca, essa coisa de transar com um monte. No fim, é só um jeito de fazer vazar a nossa tigrice. Sabe? Bicho assustado arranha, ataca. A verdade, minha Sheila Loura, minha Sheila Morena, é que, quase sempre, quem vai decidir se é namoro ou se é transa, tchau e benção, são vocês, as nossas Rainhas da Bateria. Aprendam: homens são eternos menininhos. E como diz a poesia lá de cima, a gente só queria ser seu namorado.

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