quinta-feira, junho 30, 2011

O amor é facinho

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?

Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?

Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.
 

quarta-feira, junho 29, 2011

Virgem, com HIV e sem camisinha

A Aids que tanto assustou e matou a geração sexualmente ativa nos anos 80 e 90 parece ser coisa do passado. Os atuais portadores do HIV têm acesso gratuito ao coquetel de antiretrovirais capaz de manter o vírus sob controle. Entre os beneficiados pelo avanço da medicina no combate à Aids estão as herdeiras da geração punida pela onda inicial da doença. As “herdeiras” são os bebês nascidos soropositivos. Elas cresceram. São jovens e adolescentes no início da vida sexual, passíveis dos mesmos erros dos demais de sua geração: não usar preservativos durante o sexo e, silenciosamente, espalhar o vírus, que não tem cura e pode ser fatal. O alerta é da médica Yara Lúcia Furtado de Melo, especialista em patologia cervical e vulvar do Instituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, referência para tratamento do HIV no Rio de Janeiro. Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis estarão em foco no 14º Congresso Mundial de Patologia Cervical, que será realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 4 e 7 de julho.
Yara faz atendimento ambulatorial na UFRJ. Atende centenas de mulheres todos os anos. O que ela revela nessa conversa com o 7×7 não está baseado em estatísticas, mas na realidade do dia-a-dia do atendimento médico.
Mulher7x7 – O que as estatísticas indicam sobre a contaminação por HIV entre jovens?
Yara Lúcia Furtado de Melo – Sou muito rigorosa com estatísticas por isso não vou citar sem conferir, mas eu trabalho muito com o HIV de forma indireta. No atendimento de pacientes com câncer de colo de útero eu acabo encontrando com essas mulheres soropositivas. A demanda nesses lugares está concentrada. É uma amostra viciada, então, o comum é ter mulheres com HIV. Quem não tem é exceção. Mas, no consultório, onde recebo pacientes recomendadas de médicas infectologistas conhecidas, as moças são das classes A e B, e também estão contraindo HIV. O que eu percebo é um aumento de casos de HIV entre mulheres. Muitas vezes, nas classes mais carentes, o contágio vem da desinformação. Entre as mais abastadas é o excesso de confiança no namorado, na relação. O preservativo é negociado, quando não deveria. Para o HIV, o preservativo é 100% de proteção, o que já não acontece com o vírus HPV.
Está todo mundo abrindo mão do preservativo?
Eu acho que as classes A e B não acreditam que haja HIV circulando entre eles. Confiam demais. É um erro. Eu percebo que entre as famílias mais ativas, mais participativas, em que o tema sexo é conversado com mais liberdade, a consciência é maior. As meninas dizem, na frente das mães, que usam camisinha sempre, com firmeza. Quando não tem bloqueio na conversa, facilita a boa conduta dos jovens. Já entre as classes C e D há muito desconhecimento, falhas. Na UFRJ, já observei casos de câncer de colo em jovens com menos de 25 anos, o quer não é comum, tanto que a recomendação é rastrear a partir de 25 anos. Mas só depois de fazer a biopsia descubro que elas são soropositivas, o que explica a presença precoce do câncer. As pacientes sabiam e não tinham me informado. O câncer de colo é uma das doenças definidora da Aids. Se ele existe, é o início da doença. Estou deparando com casos assim, de jovens sem maturidade, que relutam em acreditar no perigo do HIV e também na possibilidade de contrair a doença. Jovens têm dificuldade para acreditar em duas coisas: que ficarão velhos e que podem adoecer.
E a geração que já nasceu portadora de HIV? Tem um comportamento mais consciente?
Essas meninas estão crescendo, têm entre 16 e 18 anos e estão iniciando sua vida sexual. Tem um trabalho muito bonito sendo desenvolvido com alguns grupos para pesquisa, tanto na UFRJ como o Gaffrée. Eu atendi algumas. Como jovens, às vezes usam camisinha, às vezes não. Às vezes contam para o parceiro, às vezes não. Varia muito, o que é preocupante. Muitas perderam a mãe para a Aids, são criadas por outras pessoas, talvez isso prejudique as conversas sobre a vida sexual, a conscientização. Fiquei impressionada. É verdade que o coquetel de remédios deixa os pacientes bem. Eu tenho pacientes que estão ótimas. O Ministério da Saúde fornece o remédio. Todo mundo tem acesso. A diferença entre as classes sociais é a qualidade de vida. Quem tem mais dinheiro come melhor, faz exercícios. Mas eu aviso no consultório, as meninas têm que ter medo do HIV. É mais fácil impedir a contaminação da doença do que conviver com o vírus depois. Os meninos vão ter a primeira relação sexual, a menina é virgem e aí acreditam que está tudo bem. Pode não estar.
A senhora disse que o preservativo não protege 100% contra outro vírus, o HPV. Então quase todo mundo vai pegar?
A maior parte das mulheres está se contaminando com HPV nos primeiros três anos da relação sexual. É fato, 80% vão se contaminar porque a camisinha só protege uns 70%. O HPV é uma epidemia, está muito prevalente. Ele passa pelo atrito de pele. E no homem não há sinais. É muito raro câncer de pênis provocado pelo HPV. Já o câncer de colo de útero tem sempre HPV envolvido. Mas não é qualquer HPV. Existem mais de 120 tipos de HPV, 15 são indutores de câncer, sendo dois deles mais comum, e a vacina protege contra esses dois tipos oncogênicos. Os HPVs que provocam verrugas são de baixo risco. A verruga é uma lesão benigna e não evoluiu para câncer. Para ir da contaminação por HPV para o câncer, leva uns dez anos e, mesmo assim, é preciso não fazer nada, não fazer preventivo, não cuidar. Porque, no preventivo, identificamos a lesão precursora do câncer, que dá para tratar. A maior parte das mulheres que contrai HPV se livra do vírus. Uma amiga minha chama de gripe ginecológica. E dos casos que persistem como crônicos só 1% vira câncer.
A vacina já foi muito testada?
Sim. Tem a vacina bivalente que protege contra os dois tipos que provocam câncer e outra quadrivalente que protege também contra os dois tipos mais comuns que provocam verrugas. Não se sabe ao certo por quanto tempo a resposta imunológica funciona. O fabricante fala em 5 anos. Outros estudos em oito. Por isso recomendamos a vacina a partir dos 12, porque pega o início da vida sexual. A vacina não tem vírus vivo. De qualquer forma, só teríamos resultado sobre o impacto na mortalidade por câncer de colo no Brasil daqui a 30 anos. O que sabemos é que países como Austrália e Canadá, que já vacinaram a população, têm índices baixíssimos de morte por câncer de colo de útero, enquanto o Brasil tem 20 mil casos por ano e registrou quase 5 mil mortes em 2008.
Uma pessoa pode entrar em contato com o vírus HIV e não se contaminar? Livrar-se dele, como acontece como HPV?
Nunca foi provado, mas supõe-se que algumas pessoas conseguem não se contaminar. Na relação vaginal, a chance de contágio é de 2%, depende da imunidade da pessoa e também da carga de vírus que o outros vai passar. Um paciente tratado transmite menos. Muitas mulheres portadoras do HIV, quando são mais velhas, até abrem mão do sexo, numa demonstração de consciência bonita. Mas isso não acontece entre os jovens. Eles estão começando a experimentar

domingo, junho 26, 2011

Seu pendrive tem blutufe?

Estorinha bem bolada, mostrando a rapidez da modernidade, difícil, quase impossível, para as madurinhas e madurinhos acompanharem! Não deixem de ler!


Oswaldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:
¬ Moça, vocês têm pendrive?
- Temos, sim.
¬ O que é pendrive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.
- Bom, pendrive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.
¬ Ah, É como um disquete...
- Não. No pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.
¬ Ah, tá bom. Vou querer.
- Quantos gigas?
¬ Hein?
- De quantos gigas o senhor quer o seu pendrive?
¬ O que é giga?
- É o tamanho do pen.
¬ Ah, tá. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.
- Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.
¬ Ah, tá. E quantos tamanhos têm?
- Dois, quatro, oito, dezesseis gigas...
¬ Hmmmm, meu filho não falou quantos gigas queria.
- Neste caso, o melhor é levar o maior.
¬ Sim, eu acho que sim. Quanto custa?
- Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?
¬ Como?
- É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.
¬ USB não é a potência do ar condicionado?
- Não, aquilo é BTU.
¬ Ah! É isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.
- USB é assim ó: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo. O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.
¬ Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete? Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?
- Os de hoje nem têm mais entrada para disquete. Ou é CD ou pendrive.
¬ Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.
- Quem sabe o senhor liga pra ele?
¬ Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda nem aprendi a discar.
- Deixa eu ver. Poxa, um Smarthphone! Este é bom mesmo! Tem Bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, flash, filmadora, radio AM/FM, TV digital, dá pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexão wireless....
¬ Blu... Blu... Blutufe? E micro-ondas? Dá prá cozinhar com ele?
- Não senhor. Assim o senhor me faz rir. É que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.
¬ Pra que serve esse tal de blutufe?
- É para um celular comunicar com outro, sem fio.
¬ Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio? Nunca precisei fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...
- Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.
¬ Ah, e antes precisava fio?
- Não, tinha que trocar o chip.
¬ Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip...
- Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.
¬ Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?
- Momentinho... Deixa eu ver... Sim, tem chip.
¬ E faço o quê, com o chip?
- Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.
¬ Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois
de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...
- Nããão! É tudo muito simples, o senhor logo aprende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isso. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão verde... pronto, está chamando.
Oswaldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para um outro planeta:
- Oi filhão, é o papai. Sim. Me diz, filho, o seu pendrive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos gigas? Quatro gigas está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura.
¬ Então tá, filho, papai está comprando o teu pendrive. De noite eu levo para casa.
Que idade tem seu filho?
¬ Vai fazer dez em março.
- Que gracinha...
¬ É isso moça, vou levar um de quatro gigas, com conexão USB.
- Certo, senhor. Quer para presente?

Mais tarde, no escritório, examinou o pendrive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes! Onde iremos parar? Olha, com receio, para o celular sobre a mesa. "Máquina infernal", pensa. Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha a infelicidade de ter mais de quarenta, saberá compreender.
Em casa, ele entrega o pendrive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma página da internet, em inglês. Seleciona umas palavras e um 'havy metal' infernal invade o quarto e os ouvidos de Oswaldo. Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:
-Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.
¬ Teu celular tem entrada USB?
- É lógico. O teu também tem.
¬ É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pendrive e ouvir pelo celular?
- Se o senhor não quiser baixar direto da internet...

Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:
¬ Sabe que eu tenho Blutufe?
- Como é que é?
¬ Bluetufe. Não vai me dizer que não sabe o que é?
- Não enche, Oswaldo, deixa eu dormir.
¬ Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?
- Claro que lembro, Oswaldo. Hoje é bem melhor, né?
- Várias coisas numa só, até Bluetufe você tem. E conexão USB também.
- Que ótimo, Oswaldo, meus parabéns.
¬ Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.
- Ué? Por quê?
¬ Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e tudo o que sei já está superado.
- Por falar nisso temos que trocar nossa televisão.
¬ Ué? A nossa estragou?
- Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset.
¬ Tudo isso?
- Tudo.
¬ A nova vai ter blutufe?
- Boa noite, Oswaldo, vai dormir que eu não aguento mais...

(o autor é desconhecido, mas pode ser algum de nós, ou alguém, que nasceu nos anos 50, 60,70, 80, até nos 90)

Outros tempos.

Ontem eu hoje fiquei de mau humor, vai  saber porquê.Talvez seja a tal da TPM. Contudo ontem, sábado à noite, resolvi ficar em casa e curtir a cama quente. Não consegui dormir. Fiquei a ver o programa Altas Horas. Dessa vez foi especial, aniversário de Serginho Groisman. Todo ano eles fazem surpresa a ele. Este ano foram as bandas de rock dos anos 80. Abri a boca a chorar. Lembro de todas elas. Que saudade da minha infância. Da vida que eu tinha. Dos amigos que nunca mais vi. Tenho pensado a semana toda em escrever algo sobre essas minhas lembranças e saudades, bem, acho que nada é por acaso mesmo. Comecei a olhar outros blogs. Sempre faço isso. Achei o texto perfeito que diz tudo de mim. Tá certo que copiei e vou postar aqui. Tudo bem que está escrito no português de Portugal, porém, é como se fosse meu. Ei-lo:

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola. Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles?
Parabéns! Tivemos a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, 'para nosso bem'.
Para todos os outros que não têm a idade suficiente , pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança.
Acreditam que 'Missão Impossível' e 'Anjos de Charlie', são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão à vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.

SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças.

quinta-feira, junho 23, 2011

silly

ACHO QUE EU AINDA NÃO DEIXEI DE SER CRIANÇA ADOLESCENTE OU COISA DO TIPO, QUANDO ME REFIRO A SENTIMENTOS. EU AINDA NÃO SEI ME COMPORTAR ESTANDO APAIXONADA.
MEU DEUS...AMOR É MESMO COISA DE CAZUZA , AO DIZER QUE “O AMOR A GENTE INVENTA”. A GENTE CISMA QUE GOSTA DE ALGUEM PELO SIMPLES FATO DE TER UM POUCO DE ATENÇÃO OU POR PLATONISMO. A GENTE COMEÇA A VER TUDO EM VOLTA PENSANDO EM COMO SERIA SE ESTIVESSE COM A PESSOA PROXIMA. KKK...ESTOU RINDO PARA NÃO CHORAR. OUTRO DIA ME VI DO LADO DELE NO ESPELHO E GOSTEI DA IMAGEM. NÃO TIREI FOTO A SEU LADO, MAS A IMAGEM NO ESPELHO FICOU ETERNAMENTE FOTOGRAFADA NA MEMÓRIA

DEUS!! COMO SE DIZ A ALGUEM QUE VOCÊ O QUER DO LADO, MAS SE NÃO TEM CERTEZA DE QUE ELE TAMBÉM SENTE O MESMO?

TENHO QUE LEMBRAR: NÃO SOU MAIS CRIANÇA, MAS POR QUE ME SINTO COMO UMA?

sexta-feira, junho 17, 2011

Hora certa de beber água

A HORA CORRETA PARA TOMAR ÁGUA
Para os amigos chegados!!!

Você vai ao bar e bebe uma cerveja.

Bebe a segunda cerveja. A terceira e assim por diante.


O teu estomago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "Caracas véio... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!"

Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de liquido está sendo ingerido, ele sabe apenas q "é líquido".

Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caracas, o cara tá maluco!!!"


E manda a seguinte mensagem para os Rins "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora-extra e filtra muito sangue e enche rápido.

Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue.


O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estomago manda outra mensagem pro CÉREBRO "Cara, ele não pára, socorro!!!" e o CÉREBRO manda outra mensagem pro RIM "Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"

O RIM filtra feito um louco, só q agora, o q ele expulsa não é o álcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo). Por isso que as urinas seguintes são transparentes, porque é água. E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais "bunitim".


Chega uma hora q você tá com o teor alcoólico tão alto q teu CÉREBRO desliga você. Essa é a hora q você desmaia... dorme... capota...
Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele"

Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem q tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".


O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos. Como o CÉREBRO é constituído de 75% de água, ele é o q mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca.


Então, sei q na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida q você mija, já repõe a água.


Texto retirado de "O bar do Zé".


Sabia que...

... tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano?

2 copos de água depois de acordar ajuda a ativar os órgãos internos.
1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.
1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.

quinta-feira, junho 16, 2011

As vezes um pouco de ousadia é inevitável

segunda-feira, junho 13, 2011

A vida é assim





























 

Um pouco mais de Felipe Vianello

domingo, junho 12, 2011

No escurinho da internet

Na década de 1970, o psicólogo americano Kenneth Gergen queria investigar o que as pessoas seriam capazes de fazer protegidas pelo total anonimato. Convidou grupos de oito universitários – cada um com quatro homens e quatro mulheres – para passar uma hora dentro de uma sala completamente escura. Eles não veriam um ao outro nem antes nem depois do experimento e suas identidades jamais seriam reveladas. O que aconteceu na sala escura? Noventa por cento conseguiram tocar outros companheiros. Metade abraçou alguém e 30% trocaram beijos. Oitenta por cento disseram ter se excitado e houve até quem oferecesse dinheiro aos pesquisadores para participar de uma nova rodada da pesquisa. O experimento, que mostrou indícios do caráter assanhado da natureza humana, está em curso novamente – 30 anos depois, 24 horas por dia, em todos os países do mundo. A internet, que conecta cerca de 2 bilhões de pessoas, tornou-se a maior sala escura de que já se teve notícia.
Uma dupla de pesquisadores resolveu espiar o que acontece com a multidão virtual que considera ter sua identidade protegida por um número IP, a sequência de algarismos que identifica cada computador conectado à rede. No mês passado, o neurocientista americano Ogi Ogas e seu colega indiano Sai Gaddam lançaram nos Estados Unidos o livro A billion wicked thoughts” (algo como Um bilhão de pensamentos maliciosos), que compila os resultados dessa curiosa bisbilhotice. Eles analisaram 400 milhões de consultas feitas por internautas em sites de busca na internet e descobriram algumas coisas intrigantes. Os homens, dizem eles, são atraídos em primeiro lugar pela anatomia de mulheres jovens, mas também gostam de ver sexo com veteranas de 60 anos ou mais. Eles se interessam pelo órgão sexual dos outros homens (quanto maior, mais eles querem ver) e se excitam (isso mesmo, se excitam) com a possibilidade de ser traídos. Ao menos quando se trata de ficção. As mulheres, dizem os pesquisadores, não fazem tantas buscas. Elas vão direto a sites que contêm romances picantes. “Antes da pesquisa, a ciência simplesmente não tinha ideia de quais interesses sexuais eram comuns e quais eram raros”, diz Ogas.
Os autores afirmam ter feito o maior levantamento sobre o comportamento sexual humano desde a publicação dos famosos relatórios Kinsey. Na década de 1930, inconformado com o moralismo que dominava o estudo sobre o assunto, o zoólogo americano Alfred Kinsey se encarregou de esmiuçar a sexualidade dos americanos. Munido de um questionário detalhado (eram mais de 350 perguntas), o pesquisador e sua equipe entrevistaram 18 mil pessoas. Os livros com as conclusões foram publicados nas décadas de 1940 e 1950 e revolucionaram o estudo do sexo – e o que as pessoas pensavam sobre o assunto. Graças às pesquisas de Kinsey, descobriu-se que a homossexualidade não era tão rara quanto se pensava – 30% s dos homens confessaram ter tido alguma experiência do gênero – e que as mulheres buscavam prazer tanto quanto os homens (metade afirmou se masturbar, algo impensável naquele tempo). Ogas diz ter ido além de Kinsey. “A pesquisa dele era limitada porque só ouviu americanos brancos, de classe média, do nordeste do país”, afirma Ogas. Ele analisou termos procurados em inglês, hindi, japonês, português, russo e italiano.
O levantamento traz achados curiosos. Cerca de 90% das buscas se concentram nos temas que ocupam as primeiras cinco posições do ranking, fato surpreendente em meio a oferta e variedade oferecidas pela internet. Nos 2,5 milhões de sites devotados ao sexo, é possível encontrar de tudo. Para explicar o número reduzido de preferências, Ogas e Gaddam usam as descobertas da neurociência, estudos sobre o comportamento animal e premissas da psicologia evolucionista, teoria que parte do princípio de que as características humanas foram selecionadas ao longo da evolução por facilitar a reprodução da espécie. É assim que eles explicam a atração masculina pelas mulheres jovens. Ela teria sido cunhada no cérebro dos homens pela necessidade de encontrar mulheres férteis para perpetuar seus genes. O problema de usar essa teoria é que os autores reduzem a complexidade do comportamento humano a meia dúzia de atitudes congeladas no tempo, como se, desde as cavernas, homens e mulheres não tivessem mudado. “Temos de considerar elementos como a curiosidade natural do ser humano e o contexto social”, diz o sexólogo Théo Lerner. “Na sociedade de hoje, que escancarou o sexo e a nudez, é normal a busca por novos estímulos.”
Cerca de 90% das buscas estão concentradas em apenas cinco tipos de material pornográfico
Os pesquisadores não estão seguros da relevância da pesquisa de Ogas e Gaddam. Eles duvidam, por exemplo, que a internet seja boa ferramenta para esse tipo de investigação. Por um lado, ela permite descobrir o que as pessoas fazem sem perguntar a elas. “Numa entrevista cara a cara, as pessoas ficam envergonhadas e podem não ser honestas”, diz a psicóloga americana Catherine Salmon, pesquisadora da Universidade de Redlands. Por outro lado, o anonimato proporcionado pela rede pode falsificar os resultados de outra forma, estimulando os internautas a soltar a imaginação. “As pessoas criam personagens para experimentar comportamentos que não teriam na vida real”, diz o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Junior, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade. Quer dizer: a sexualidade na internet pode, em alguns casos, ter pouco a ver com a sexualidade real.
A abrangência das conclusões de Ogas e Gaddam é outro ponto de controvérsia. Eles usaram dados de um buscador chamado Dogpile, que não é o favorito dos internautas na hora de fazer buscas. “Enquanto 150 milhões de pessoas usam o Google e 90 milhões recorrem ao Bing, pouco mais de 3 milhões empregam o Dogpile em suas buscas”, escreveu o psicólogo americano John Grohol em um artigo em que critica o livro. “Isso é menos do 0,05% dos usuários de mecanismos de busca.” A amostra não permitiria extrapolar para o restante dos internautas os comportamentos detectados pela pesquisa. A pesquisa tampouco informa qual é o porcentual de usuários da internet que procura pornografia – e com que frequência.
Por polêmico que seja o levantamento, Ogas e Gaddam merecem o crédito de apresentar teorias científicas de maneira inusitada para leigos. Ogas tem experiências no assunto. Em 2006, ele usou seus conhecimentos de neurociência para ganhar US$ 500 mil no programa Quem quer ser um milionário, exibido pela televisão americana. No show, os participantes têm de responder a perguntas sobre atualidades. Ogas aplicou técnicas de memorização para reavivar as informações que guardava sobre os assuntos perguntados. Com isso, quase ganhou o US$ 1 milhão. Na última questão, hesitou entre duas alternativas e resolveu desistir para garantir pelo menos US$ 500 mil. Quando o assunto é sexo, porém, quase chegar lá não vale muita coisa
"Às vezes as coisas que você mais quer, não acontecem.
E às vezes, as coisas que jamais esperaria acontecem.
Você encontra milhares de pessoas, e nenhuma delas te toca.
E então encontra uma pessoa e sua vida muda. Para sempre".

(Filme: Amor e outras drogas)

Só é possível...

A vida só é possível através dos desafios.
A vida só é possível quando você tem
tanto o bom tempo quanto o mau tempo,
quando tem prazer e dor;
quando tem inverno e verão, dia e noite;
quando tem tristeza tanto quanto felicidade,
desconforto tanto quanto conforto.
A vida passa entre essas duas polaridades.
Movendo-se entre essas duas polaridades,
você aprende a se equilibrar"

Osho

De juiz de Fora para o mundo - 08 junho

Lembram do nosso Top Zine Felipe Vianello? Tá, eu sei que é difícil, quase impossível, esquecer. Mas, se você conseguiu essa façanha, clique aqui para relembrar.

Descoberto em 2010 pela agência Click Model, Felipe já começou a projetar sua carreira nacional e internacionalmente, através do agente Elian Gallardo.

Recentemente, ele esteve em São Paulo para fazer um editorial de moda para a revista Júnior. E não para por aí, o gato também está cotado para o novo comercial da Skol. Chique, né?

Pois é minha gente, de Juiz de Fora para o mundo. Com tanta beleza e simpatia, vamos combinar que ele merece!

Publicado por: Laura Kiffer

Felipe Vianello - 26/03/2011

Calor, sol, piscina e uma cervejinha! Se rolar um futebolzinho então... o humor do nosso Top Zine de hoje vai lá no topo. Apaixonado pelo esporte, ser jogador de futebol era um sonho antigo de Felipe Vianello, que, agora, aos 23 anos, pensa em se tornar engenheiro.
Apesar de não ter o hábito de se autoavaliar, o cruzeirense acha que simpatia e humildade na hora de aprender são suas principais qualidades. (Essa pintinha no canto da boca também não é nada mal, heim!).
Falsidade? É melhor passar loooonge dele! O que ele gosta mesmo é assistir a um filminho, jogar seu Play Station 3 e sair com os amigos - que bom, né? Seria um verdadeiro desperdício se ele ficasse em casa!
Para fisgá-lo pelo estômago, aposte na lasanha! Se quiser sugerir um programa, fica a dica: sinuquinha ou uma festa de música eletrônica - ele se amarra!
E se você sentir um perfume de "Sintonia" por perto, fique atenta: pode ser ele! ;)
Quer estampar nosso blog? Envie um email para agenda@zinecultural.com que entraremos em contato ;)

Publicado por: Maruscka Grassano

sábado, junho 11, 2011

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO
Jô Soares

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.

É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui,agradeça a ele!

quarta-feira, junho 08, 2011

Maconha, está na hora de legalizar?

Fumar maconha em casa e na rua deveria ser legal? Legal no sentido de lícito e aceito socialmente, como álcool e tabaco? O debate sobre a legalização do uso pessoal da maconha não é novo. Mas mudaram seus defensores. Agora, não são hippies nem pop stars. São três ex-presidentes latino-americanos, de cabelos brancos e ex-professores universitários, que encabeçam uma comissão de 17 especialistas e personalidades: o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do Brasil, de 77 anos, e os economistas César Gaviria, da Colômbia, de 61 anos, e Ernesto Zedillo, do México, de 57 anos. Eles propõem que a política mundial de drogas seja revista. Começando pela maconha. Fumada em cigarros, conhecidos como “baseados”, ou inalada com cachimbos ou narguilés, a maconha é um entorpecente produzido a partir das plantas da espécie Cannabis sativa, cuja substância psicoativa – aquela que, na gíria, “dá barato” – se chama cientificamente tetraidrocanabinol, ou THC.
Na Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia, reunida na semana passada no Rio de Janeiro, ninguém exalta as virtudes da erva, a não ser suas propriedades terapêuticas para uso medicinal. Os danos à saúde são reconhecidos. As conclusões da comissão seguem a lógica fria dos números e do mercado. Gastam-se bilhões de dólares por ano, mata-se, prende-se, mas o tráfico se sofistica, cria poderes paralelos e se infiltra na polícia e na política. O consumo aumenta em todas as classes sociais. Desde 1998, quando a ONU levantou sua bandeira de “um mundo livre de drogas” – hoje considerada ingenuidade ou equívoco –, mais que triplicou o consumo de maconha e cocaína na América Latina.
Em março, uma reunião ministerial na Áustria discutirá a política de combate às drogas na última década. Espera-se que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, modifique a posição conservadora histórica dos Estados Unidos. A questão racial pode influir, já que, na população carcerária americana, há seis vezes mais negros que brancos. Os EUA gastam US$ 35 bilhões por ano na repressão e, em pouco mais de 30 anos, o número de presos por envolvimento com drogas decuplicou: de 50 mil, passou a meio milhão. A cada quatro prisões no país, uma tem relação com drogas. No site da Casa Branca, Obama se dispõe a apoiar a distribuição gratuita de seringas para proteger os viciados de contaminação por aids. Alguns países já adotam essa política de “redução de danos”, mas, para os EUA, o cumprimento dessa promessa da campanha eleitoral representa uma mudança significativa.
A Colômbia, sede de cartéis do narcotráfico, foi nos últimos anos um laboratório da política de repressão. O ex-presidente Gaviria afirmou, no Rio, que seu país fez de tudo, tentou tudo, até violou direitos humanos na busca de acabar com o tráfico. Mesmo com a extradição ou o extermínio de poderosos chefões, mesmo com o investimento de US$ 6 bilhões dos Estados Unidos no Plano Colômbia, a área de cultivo de coca na região andina permanece com 200 mil hectares. “Não houve efeito no tráfico para os EUA”, diz Gaviria.
Há 200 milhões de usuários regulares de drogas no mundo. Desses, 160 milhões fumam maconha. A erva é antiga – seus registros na China datam de 2723 a.C. –, mas apenas em 1960 a ONU recomendou sua proibição em todo o mundo. O mercado global de drogas ilegais é estimado em US$ 322 bilhões. Está nas mãos de cartéis ou de quadrilhas de bandidos. Outras drogas, como o tabaco e o álcool, matam bem mais que a maconha, mas são lícitas. Seus fabricantes pagam impostos altíssimos. O comércio é regulado e controla-se a qualidade. Crescem entre estudiosos duas convicções. Primeira: fracassou a política de proibição e repressão policial às drogas. Segunda: somente a autorregulação, com base em prevenção e campanhas de saúde pública, pode reduzir o consumo de substâncias que alteram a consciência. Liderada pelos ex-presidentes, a comissão defende a descriminalização do uso pessoal da maconha em todos os países. “Temos de começar por algum lugar”, diz FHC. “A maconha, além de ser a droga menos danosa ao organismo, é a mais consumida. Seria leviano incluir drogas mais pesadas, como a cocaína, nessa proposta”.

Periguetes

Os homens, obviamente, gostam de mulheres atraentes que parecem fáceis, embora tenham, diante delas, uma atitude enganosamente desdenhosa. Eles olham, desejam e até dão em cima, mas o fazem (quando sóbrios) de um jeito envergonhado, quase como se pegasse mal. Na escala do desejo as piriguetes estão lá em cima. Na escala da respeitabilidade, lá embaixo. Tem de ser macho para amar uma delas.

As mulheres reagem de forma diferente às pirigutes. Diante da concorrência desregrada, tornam-se irônicas, quando não hostis. Assim que seus homens começam a virar o pescoço e esticar os olhos, elas tendem a reagir com comentários que sublinham a enorme diferença entre elas mesmas e aquele pedaço de carne malhado e vazio. Como diz uma amiga minha, além de serem sempre lindas e gostosas, as piriguetes não têm nenhum constrangimento em serem vistas apenas como um corpão. Quem pode com uma tipa dessas?

Da minha parte, confesso certa simpatia pela figura da piriguete, por uma razão essencial: elas expressam, de uma forma às vezes caricatural, sentimentos que estão por toda parte, reprimidos. Numa sociedade que fica estimulando as mulheres a serem sedutoras 100% do tempo, a se preocupar obsessivamente com a aparência, as piriguetes são as que obedecem as ordens de cima sem hesitação - e por isso parecem ridículas. Elas não disfarçam a intenção de atrair os olhares e nem têm pudor de exibir o decote que outras mulheres pensariam 10 vezes antes de pôr à mostra. Para repetir um clichê, elas fazem à claras, o todo o tempo, o que outros só têm coragem de fazer de vez em quando, escondidos.

Sempre houve esse tipo de garota, com outro nome. Quando eu era adolescente, usava-se uma palavra pesada para descrever as meninas selvagens que agiam de forma considerada vulgar ou excessiva. Elas eram chamadas de biscates e tinham fama de fáceis. Na geração anterior, mulheres demasiadamente preocupadas em atrair a atenção eram chamadas de coquetes – e a palavra tinha uma conotação de leviandade. Era também um julgamento de caráter. Agora se diz piriguete para expressar a mesma velha combinação de atração e preconceito.

Sábado passado eu estava numa festa quanto chegaram duas garotas altas, morenas e bonitas. Atraíram a atenção de todos, instantaneamente, por um motivo simples: enquanto a maioria das garotas na festa vestia o estilo “cinza-classe média” do inverno de São Paulo, elas usavam shorts, costas de fora e sandálias de salto. Mas a diferença não parava aí. Em cinco minutos, uma delas estava na cozinha dando palestras a um grupo de gays sobre intimidades anatômicas masculinas. Dizia coisas de fazer corar o padre. Confirmando as inclinações dadivosas da categoria, eu soube depois que as duas ficaram com um mesmo sortudo desacompanhado que se manteve sóbrio o suficiente até o final da festa. Ele pegou as piriguetes – ou teriam sido elas que pegaram ele?

Homens dão mais desculpas para não transar

“Hoje, não, amor. Estou com dor de cabeça”. A tradicional frase perdeu seu lugar no ranking das desculpas de quem não quer transar. Agora o que mais se diz é “Estou muito cansado(a)”. E alguém mede isso? Sim, o OnePoll, uma empresa que pesquisas on line. Antes da dor de cabeça vêm ainda “Não estou no clima”, “Tenho que acordar muito cedo amanhã” e “Estou preocupado (a) com o trabalho”. O mais interessante desta pesquisa feita com quatro mil adultos, porém, não são as desculpas. Segundo OnePoll, quem mais recusa o sexo hoje em dia são…os maridos. Nas respostas, 26% dos homens admitiram que se valem destes motivos para não fazer sexo, contra 18% das mulheres, de acordo com a matéria do Daily Mail.
O jornal britânico não é a única publicação a abordar o tema. “A falta de desejo é o maior segredo do homem americano hoje”, diz a psicanalista Michele Weiner-Davis em seu blog na Psychology Today. Ela, que é autora do livro Sex-Starved Wives (Esposas Famintas por Sexo) diz que tem percebido, tanto em seu consultório quanto na conversa com colegas, a multiplicação das histórias em que as mulheres reclamam da falta de vontade do parceiro. “A diferença é que eles não saem por aí contando. Não revelam aos amigos e se recusam a falar do assunto com suas próprias mulheres. A maior parte das pesquisas sobre o assunto é feita com base em depoimentos. E eles com certeza não querem que isso ultrapasse as quatro paredes do quarto”, diz. Não dá mesmo para imaginar, como diz Michele, que um homem sente com um amigo no bar e diga: “Ela só quer saber de transar. Eu não gostaria que minha mulher me visse como um objeto sexual. Por que não podemos simplesmente deitar na cama e ficar abraçadinhos?…
Em parceria com a Reebok Magazine, Michele perguntou às mulheres sobre sua visão acerca do apetite sexual de seus maridos. Alguns resultados: 60% delas disseram que têm tanto desejo ou mais do que seus homens. Mais: ele não gosta que a mulher reclame, se recusa a fazer terapia e ainda redobra a atenção para ver se ela não pula a cerca. “As mulheres sentem-se exasperadas, sozinhas e sem esperança”, diz a psicanalista. Sem falar que muitas delas ainda têm culpa por achar que o motivo é sua aparência.
A pesquisa da OnePoll diz que um em três homens explicam que a falta de vontade de transar vem do fato de não terem mais desejo por suas mulheres (apenas uma em cada cinco mulheres diz o mesmo). O estudo de Michele Weiner-Davis em uma análise semelhante, mas com um dado importante: quando é o homem que não quer, o casal faz menos sexo do que quando é a mulher que não tem vontade. Ela acredita que seja uma questão cultural. “Tradicionalmente, a esposa está mais acostumada a ceder, mesmo quando não tem desejo”. Pode ser também. Mas o ponto é: sem tesão, não há ereção. E aí o sexo fica, digamos, mais difícil.

sábado, junho 04, 2011

Íntimo e Pessoal

Hoje é meu aniversário. Sabe aquele instante que vc para e pensa. Sim, aquele minuto infinito que vc tira no dia do seu aniversário para fazer uma reflexão? E vc pensa em tudo o que passou durante aquele ano, aquela idade? E vc relembra todas as pessoas que fizeram parte desse seu ano que ficou para trás? Então, vc é a minha saudade preferida. Presença breve a tua em minha vida, mas intensa, sabe? Acho que sempre me lembrarei de vc. Homem crítico, articuloso, louco, cult, inteligente, conquistador, sensível, escritor,... homem.

Aprendi a ser LOUCA lendo vc. Loucura é um elogio.
Beijo
Cleo

sexta-feira, junho 03, 2011

É véspera do meu aniversário e nada é novo de novo. Tá rolando um clima estranho estes dias. Meu avô fez uma cirurgia na cabeça no dia primeiro. Uma frente fria seinstalou por aqui. Tempo louco. Sol quente durante o dia e aquele frio à noite.

Se eu vou comemorar? Não sei mesmo! O que eu queria de verdade é já poder ter meu canto para viver. Ou pelo menos ter saído desta cidade, a qual vivo hoje.

Ei, este não mais um daqueles posts de lamentações. Não estou me lamentando. Só comparando o aniversário passado com o deste ano. Em 2010, o Denis veio passar comigo e ainda trouxe o Vini. Parei de falar com o Denis e me tornei amiga de verdade do Vini. A vida tem dessas coisas mesmo. Uns vêm e vão. Não gosto quando se vão. Queria que todas as pessoas que eu gostei na vida pudessem estar do meu lado sempre, principalmente o louco do Thiago. Bem, este eu deixo na história daquele livro que escrevi. Sempre sentirei saudades dele. É minha alma gêmea.

Enfim... agora são 11:16 da manhã. Talvez eu volte a escrever neste post mais tarde. vamos ver o que o dia me reserva... Acho que cortarei o cabelo.

quinta-feira, junho 02, 2011

Brad Pitt e Angelina Jolie já pensam em se casarem oficialmente

Pela primeira vez, em entrevista exclusiva a USA Weekend, o ator Brad Pitt admitiu publicamente que ele e sua musa Angelina Jolie já pensam na possibilidade de casar oficialmente. “As crianças perguntam sobre casamento. Isso cada vez é mais importante para nossos filhos. Então é algo que precisamos analisar”. Na foto ao lado, assinada por Mark Ralston, da France Presse, transparece algo que Pitt confessa em sua entrevista, um sentimento que transborda pela mulher e pela família: “Nunca pensei que fosse capaz de amar tanto”.
Emerge do perfil escrito por Kenneth Miller um Brad Pitt maduro, pai de família, que – a meu ver – fica mais charmoso à medida que o tempo passa. Acabou aquela carinha de menino dourado americano. As rugas estão evidentes, atrás das lentes alaranjadas, o olhar é intenso, e o cavanhaque e o bigode grisalhos aos 47 anos dão um ar misterioso a uma beleza que costumava ser bem convencional quando era mais jovem. Era o bonitinho e certinho.

Na entrevista, Brad Pitt fala muito sobre a influência exercida pelos filhos e pela família em sua vida e o correr dos anos. Afinal, são seis crianças, entre 2 e 9 anos de idade. Três adotados, três biológicos. Nascidos em cinco países diferentes. É interessante vê-lo falar como um pai como qualquer outro, ao alertar que, com criança, não dá para descuidar, é preciso assumir todas as responsabilidades do dia a dia, ter certeza de que “eles escovaram os dentes, tomaram um bom café da manhã”.

É preciso, diz Pitt, “estar ali, presente, se eles tiverem um pesadelo”. Qualquer pai sabe como é importante estar ali na hora dos medos e do crescimento. Mas Brad Pitt não é só mais um pai, como todos – foi eleito duas vezes o homem mais sexy do mundo. E é casado com uma bela mulher, intrigante com suas tatuagens, o discurso libertário e suas missões do bem pelo mundo. O ator admite que a preocupação com a segurança dos filhos lhe tira o sono. Lamenta que as crianças sejam perseguidas por câmeras e por isso tenham de viver atrás de muros. Diz entender que isso faz parte do jogo, embora desejasse que os filhos pudessem ter a liberdade que ele desfrutou na infância.

Pitt é o protagonista do novo filme do diretor recluso Terrence Malick, Árvore da Vida. No filme, é pai de três meninos. Na vida real, cada vez mais se preocupa em ser motivo de orgulho para a prole, e deixar algo consistente para trás.

Há tempos, Pitt disse à revista Esquire que ele e Jolie só se casariam “quando, no país inteiro, todos que quisessem casar pudessem legalmente realizar seu desejo”. Era uma referência aos homossexuais, que não conseguem mudar seu estado civil em vários estados porque a lei não permite casamento gay, eles não conseguem legalizar suas uniões estáveis.

Agora, no entanto, Pitt admite que ele e a mulher já pensam em oficializar sua união. Por desejo dos filhos, por questionamento dos filhos, porque para eles é importante.

Na entrevista exclusiva, também prevê que não continuará atuando quando tiver 80 anos de idade. Fala de seus projetos de aperfeiçoar o talento e o olho de fotógrafo, quer melhorar seu francês, ampliar os dotes culinários, hoje bem limitados, e continuar pilotando motos até não poder mais ficar de pé.

Por mais que eu pessoalmente não considere o casamento uma necessidade para dar o sentido de “família”, admiro um casal que transgride as regras normais do mundo de celebridades e que não transforma sua vida amorosa numa série de experiências midiáticas com diferentes atores, atrizes. Eles são super expostos, sabem do impacto que produzem em festivais de cinema e eventos, o frisson. Quando se apaixonaram, Pitt separou-se de Jennifer Aniston, e quem imaginaria a paixão se tornando um amor consolidado, baseado em ideais parecidos e companheiros? Pitt e Jolie talvez tenham escapado, por amor, desse mundo das celebridades em que os casamentos se sucedem em bodas multimilionárias nas capas de revista e onde os votos parecem de ficção, pois tudo desmorona tão rapidamente que é difícil, quase impossível acompanhar os substitutos e acreditar nos novos romances. Um mundo em que a alta rotatividade é a regra e os longos casamentos são exceção.

Ao menos, o casal mais carismático de Hollywood parece querer genuinamente dar certo, com uma família que eles criaram de acordo com suas convicções.

Amigurumi e a psicoterapia ajudando na concentração e atenção

  O SIGNIFICADO  DE AMIGURUMI Essa palavra não é brasileira, já deu para perceber né, rs rs.  Pela semelhança com a palavra ORIGAMI já dá pa...