OMS aponta que 25% das partículas de cinzas do vulcão são perigosas
Segundo diretora de Saúde Pública da OMS, as menores partículas podem penetrar no pulmão e causar problemas respiratórios. Nuvem avança agora para o sul da Europa
redação época, com agência EFE
A análise das cinzas procedente do vulcão que entrou em erupção na Islândia mostrou que 25% das partículas podem ser perigosas para a saúde devido a seu tamanho pequeno, informou uma especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS). Maria Neira, diretora de Saúde Pública da OMS, disse que um quarto das partículas da nuvem de cinzas, as menores "são as mais perigosas porque podem penetrar profundamente nos pulmões".
"Se as pessoas que estão no exterior notarem irritação de sua garganta ou pulmões, problemas de nariz ou coceira nos olhos devem voltar para lugares fechados e limitarem suas atividades fora", disse. Na manhã de sexta-feira (16), o porta-voz da OMS Daniel Epstein disse que ainda estava sendo analisado o possível risco para a saúde desta nuvem vulcânica, mas já antecipou que as pessoas com problemas respiratórios poderiam ser afetadas se as cinzas descessem para perto da superfície da terra.
A nuvem de cinza poderá chegar ao sul e ao leste da Europa e seguirá provocando "perturbações significativas" do tráfego aéreo no continente, segundo a Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea (Eurocontrol). "A parte sul da Europa continua limpa, mas pode ser que a nuvem se expanda para essa região durante a noite", explicou em entrevista coletiva Brian Flynn, subdiretor de operações de Eurocontrol.
Conforme a agência, os problemas no tráfego aéreo devem continuar neste sábado (17). "Não temos previsões além das 06h no horário local (1h em Brasília), mas dado que a nuvem avançou muito lentamente pensamos que é possível que amanhã as perturbações continuarão significativas", assinalou Flynn. "Na prática, perderemos 50% do movimento de passageiros na Europa", explicou, que lembrou que seis países (Irlanda, Dinamarca, Finlândia, Bélgica, Holanda e a República Tcheca) mantêm atualmente seus espaços aéreos totalmente fechados.
Além disso, quase todos os aeroportos do Reino Unido permanecem bloqueados ao tráfego. Os aeroportos da Suécia, Noruega, Alemanha, França e Polônia estão parcialmente fechados.
Segundo diretora de Saúde Pública da OMS, as menores partículas podem penetrar no pulmão e causar problemas respiratórios. Nuvem avança agora para o sul da Europa
redação época, com agência EFE
A análise das cinzas procedente do vulcão que entrou em erupção na Islândia mostrou que 25% das partículas podem ser perigosas para a saúde devido a seu tamanho pequeno, informou uma especialista da Organização Mundial da Saúde (OMS). Maria Neira, diretora de Saúde Pública da OMS, disse que um quarto das partículas da nuvem de cinzas, as menores "são as mais perigosas porque podem penetrar profundamente nos pulmões".
"Se as pessoas que estão no exterior notarem irritação de sua garganta ou pulmões, problemas de nariz ou coceira nos olhos devem voltar para lugares fechados e limitarem suas atividades fora", disse. Na manhã de sexta-feira (16), o porta-voz da OMS Daniel Epstein disse que ainda estava sendo analisado o possível risco para a saúde desta nuvem vulcânica, mas já antecipou que as pessoas com problemas respiratórios poderiam ser afetadas se as cinzas descessem para perto da superfície da terra.
A nuvem de cinza poderá chegar ao sul e ao leste da Europa e seguirá provocando "perturbações significativas" do tráfego aéreo no continente, segundo a Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea (Eurocontrol). "A parte sul da Europa continua limpa, mas pode ser que a nuvem se expanda para essa região durante a noite", explicou em entrevista coletiva Brian Flynn, subdiretor de operações de Eurocontrol.
Conforme a agência, os problemas no tráfego aéreo devem continuar neste sábado (17). "Não temos previsões além das 06h no horário local (1h em Brasília), mas dado que a nuvem avançou muito lentamente pensamos que é possível que amanhã as perturbações continuarão significativas", assinalou Flynn. "Na prática, perderemos 50% do movimento de passageiros na Europa", explicou, que lembrou que seis países (Irlanda, Dinamarca, Finlândia, Bélgica, Holanda e a República Tcheca) mantêm atualmente seus espaços aéreos totalmente fechados.
Além disso, quase todos os aeroportos do Reino Unido permanecem bloqueados ao tráfego. Os aeroportos da Suécia, Noruega, Alemanha, França e Polônia estão parcialmente fechados.
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